O que acontece se eu fizer empréstimo e não pagar?

Perguntado por: lbarreto4 . Última atualização: 25 de abril de 2023
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Mas o que acontece quando não pagamos o empréstimo? A resposta pode depender de alguns fatores, mas as consequências podem incluir juros e multas adicionais, notificações de inadimplência para os órgãos de crédito como Serasa ou SPC, cobranças judiciais e até mesmo ação legal para a recuperação do valor devido.

Uma estratégia eficaz para quitar um empréstimo consignado é priorizar o pagamento das parcelas mais altas, começando com as que têm as taxas de juros mais altas. Também é possível negociar com o banco ou instituição financeira para obter uma redução das taxas de juros ou uma reestruturação do pagamento do empréstimo.

A penhora pode ocorrer em caso de qualquer dívida que vá para âmbito judicial. Entretanto, é mais comum em casos de empréstimo e financiamento, nos quais há como garantia de imóveis e automóveis. Segundo o artigo 835 do NCPC, pode haver penhora de: dinheiro em espécie, em poupança ou aplicado em instituição financeira.

E o que isso significa? Significa que bancos e instituições financeiras precisam promover a cobrança de uma dívida não paga em até cinco anos, sob pena de perderem o direito de cobrá-las judicialmente, porém nada impede que o Banco realize a cobrança extrajudicialmente, afinal, a dívida continua existindo.

Não tenho como pagar a dívida cobrada judicialmente, e agora? A lei brasileira não prevê a liberação da obrigação do devedor em razão de não ter como pagar uma dívida. Assim, caso você não tenha como pagar a dívida judicial, terá de recorrer à negociação e parcelamento através da própria Justiça.

O que diz o contrato do empréstimo com dinheiro guardado como garantia: O que acontece com a garantia em caso de atraso no pagamento das parcelas? Caso a parcela não seja paga até a data de vencimento combinada, serão cobrados juros de 1%, multa fixa de 2% e juros diários, até que a situação seja regularizada.

Se você não pagar o empréstimo na Nubank e ficar inadimplente, seu nome será negativado nos órgãos de proteção ao crédito, como Serasa e SPC.

Veja 6 passos para quitar suas dívidas na prática

  1. Anote todas suas dívidas. Anotar e controlar suas despesas é uma ótima maneira de começar a colocar a casa em ordem. ...
  2. Organize o seu orçamento. ...
  3. Monte um plano de pagamento. ...
  4. Renegocie os valores e juros. ...
  5. Mantenha o foco, corte gastos e defina prioridades. ...
  6. Não crie novas dívidas.

A principal dica sobre como sair das dívidas é acabar com os débitos que possuem juros maiores, como o cheque especial, trocando por dívidas mais baratas. Outra possibilidade é renegociar a dívida diretamente com o credor.

Caso o valor não seja pago até a data de vencimento, o contrato é quebrado.

Entretanto, há uma exceção: se o valor for maior do que 40 salários mínimos, então ele pode sim ser penhorado, mas se for menor do que isso, é proibido entrar na penhora para quitação de dívidas com um credor.

Bens inalienáveis, como bens públicos, imóveis tombados, terras ocupadas por indígenas, obras de arte e bens de família não podem ser alienados e, portanto, também não podem ser penhorados.

Existindo um processo na Justiça, e pedida e aprovada a penhora de uma conta poupança, desde que os recursos depositados ultrapassem o valor correspondente a 40 salários mínimos, o que exceder esta quantia poderá ser penhorado.

O primeiro passo do banco será a negativação do devedor, como forma de pressão para receber a dívida. Segundo passo, ele vai apelar para uma medida judicial, para tentar bloquear (penhorar) o dinheiro no banco. Depois, também por meio de medida judicial, o banco vai partir para bens como carros e imóveis.

Ao consultar o relatório de pendências no site do Serasa Consumidor, você consegue saber se existe alguma ação judicial no seu nome.

  1. Acesse o site do Serasa Consumidor;
  2. Escolha a opção “consultar dívidas”;
  3. Preencha seu CPF e coloque sua senha;
  4. Se não for cadastrado, faça o cadastro;

Quando a dívida se torna IMPAGÁVEL, é o exato momento de procurar a ajuda de um profissional da advocacia, especializado em dívidas bancárias, pois nada, absolutamente nada irá criar condições de pagamento normal da dívida.

Quando o devedor não paga o débito, pode ocorrer: bloqueio na conta bancária, inscrição do nome nos órgãos de restrição ao crédito, restrição de circulação e transferência de veículo, penhora de bens de valor substancial e penhora de ações e quotas de sociedades empresárias.