O que acontece se cortar uma estrela-do-mar ao meio?

Perguntado por: aapolinario . Última atualização: 27 de maio de 2023
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Assim que a estrela-do-mar tem seu braço amputado, o corpo começa a curar a lesão exposta, da mesma forma que acontece com nós humanos quando nos cortamos. Porém, assim que a lesão cicatriza, o animal começa a criar novas células, provocando um novo crescimento.

Se uma estrela do mar tem um braço amputado, começa uma fase de reparo para curar a lesão exposta. Assim que a lesão cicatriza, o animal começa a gerar novas células, que, por sua vez, provocam um novo crescimento. É necessário destacar que a regeneração pode levar de vários meses até anos.

As estrelas-do-mar regeneram porções do disco e braços perdidos, desde que um pedaço do disco central esteja presente; um braço isolado não tem essa capacidade e acaba por morrer, com excepção das espécies do género Linckia, que podem regenerar um indivíduo completo a partir de um só braço.

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No momento que tiramos a estrela da água elas são intoxicadas por dióxido de carbono, fazendo com que a estrela desenvolva uma embolia, podendo a levar à morte entre 3 e 5 minutos.

Quando você toca ou tira uma estrela do mar, o resultado é sempre o mesmo: ela morre. Isso significa que, ao tocá-las ou retirá-las de seu habitat, impedimos que elas realizem as trocas gasosas necessárias para seu ciclo de vida e as envenenamos, principalmente com dióxido ou monóxido de carbono.

As estrelas-do-mar são espécies-chave em seus habitats. Sua existência é crítica para a saúde do ecossistema como um todo, porque elas fornecem recursos essenciais para outras espécies dentro do habitat ou controlam a população de espécies que poderiam dominá-lo.

Alimentação. As estrelas-do-mar se alimentam de moluscos, crustáceos, vermes e vários outros animais invertebrados. Algumas espécies carnívoras são predadoras de esponjas, bivalves, caranguejos, corais e muitos outros equinodermes. Também há espécies necrófagas, que se alimentam de alguns peixes e invertebrados mortos.

Se o equinodermo apresentar uma textura quebradiça e não apresentar movimento nenhum, isso indica que o animal já está morto. Você pode levá-lo para casa sem medo para começar a operação de preservação e de decoração.

As estrelas do mar podem ser a chave para o tratamento contra doenças inflamatórias, como asma e artrite. Os pesquisadores da Associação Escocesa de Ciências Marinhas descobriram que a substância viscosa que cobre estes seres serve como uma espécie de “teflon”, impedindo a obstrução dos vasos sanguíneos.

Existem cerca de 1.600 espécies de estrela-do-mar no fundo do mar em todos os oceanos do mundo, dos trópicos até as gélidas águas polares. Elas são encontradas desde a zona intermareal, descendo para as profundezas abissais, 6.000m(20.000 pés) abaixo da superfície.

As estrelas-do-mar têm apenas um pequeno conjunto de células nervosas para interpretar a informação visual. A visão primitiva, porém, parece ser suficiente. Os olhos vermelhos (em cima) de uma estrela-do-mar podem regenerar-se quando os braços são cortados.

Essa espécie possui muitas curiosidades, confira: – Se movimentam com a ajuda de pés ambulacrários (grudam nas superfícies) e respiram através de brânquias. – Capacidade de regeneração: se algum dos seus braços for cortado, ele irá desenvolver-se novamente, originando até mesmo uma nova estrela a partir do membro.

Possuem dois estômagos
A alimentação da estrela-do-mar ocorre a partir da entrada no centro de seu corpo, como se fosse uma espécie de boca.