O que acontece se administrar um medicamento via intramuscular e não aspirar?

Perguntado por: ejesus2 . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Os motivos para não ser mais realizada a prática de aspirar o “ar” anteriormente a injeção IM, são diversos, a saber: a pressão negativa gerada (pois dentro do músculo não existe “ar” para ser aspirado), pode ocasionar, além da dor no local, efeitos adversos, como: sangramento, hematoma, má absorção do líquido, edema ...

A não aspiração tem sido indicada, pois ela diminui o tempo de aplicação e, consequentemente, a percepção da dor.

A aspiração em injeções intramusculares é comum. No entanto, ainda que haja uma vasta discussão sobre aspiração de injeções subcutâneas – a fim de garantir que a ponta da agulha esteja localizada no local desejado e não perfure acidentalmente e injete o conteúdo no vaso sanguíneo(2,3).

Considerando exames e relatos da paciente, Cabral pontua que a medicação mal aplicada pode ter feito uma irritação na pele na parte muscular, e essa irritação pode ter virado um abscesso. Outra possibilidade de reação a injeção aplicada erroneamente numa região é a criação de um hematoma.

Se o gás presente na seringa for administrado no tecido subcutâneo ou muscular, não há risco para o paciente.

A injeção intramuscular no deltóide é procedimento freqüente. Ocasionalmente, pode causar complicações, tais como contraturas musculares e lesões neurológicas. Aven-ta-se que a injeção em local impróprio é, em geral, o fator responsável por essas intercorrências.

Nunca administre medicações por via intramuscular em locais que possuam inflamação ou esteja edemaciados ou apresentado irritação da pele. Locais que contenham lesões ou verrugas também não devem ser utilizados. São descartados os locais que tiverem sinais ou qualquer tipo de injúria tecidual.

Nada de massagear o local pois isso pode promover vasodilatação. Se for colocado um adesivo, prefira aqueles que são individuais, pequenos e que sejam de fácil manipulação. Agora se o paciente apresentar um hematoma no local da injeção, informe que não se trata de um erro e que ele não precisa se preocupar.

Em alguns casos, como quando há obstrução ou hemorragia, a etapa não é recomendada. Em todos os cenários, ele deve ser realizado por profissional capacitado, já que se trata de algo invasivo.

É normal que uma pequena quantidade de sangue apareça durante a aplicação. Esse sangramento, que geralmente é causado quando a agulha atinge um vaso sanguíneo pequeno, pode ser interrompido, pressionando o local com algodão.

Quando tapamos a saída da seringa limitamos uma quantidade de ar, ao deslocar o êmbulo a quantidade de ar dentro da seringa continua a mesma, o que muda é a pressão exercida sobre as moléculas. Essas moléculas ficarão mais próximas em razão da diminuição do volume no interior da seringa, e então passam a se colidir.

Em injeções intramusculares ou subcutâneas, a aspiração (o ato de puxar o êmbolo para trás) é indicada para checar se o bisel (a ponta da agulha) não está dentro de um vaso. Então se estiver, há o risco do medicamento atingir a via endovenosa.

O Manual de Procedimentos de Vacinação do Ministério da Saúde(1) recomenda que dever ser utilizada na administração da vacina a mesma agulha que foi usada na aspiração da dose(Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, pág 76).

Técnica de administração dorsoglútea. Trace uma linha imaginária desde a espinha ilíaca póstero-superior até o grande trocânter do fêmur ou dívida a nádega em quadrantes e introduza a agulha em um ângulo de 90 graus no quadrante superior externo, cerca de 5 cm abaixo da crista ilíaca.

A lesão iatrogênica do nervo ciático como resultado de injeção intramuscular inadequada nas nádegas é um problema global persistente que afeta pacientes de países economicamente ricos e pobres, embora com um espectro diferente de indivíduos afetados.

O problema quando começamos a injetar testosterona sintética sem necessidade é que sobrecarregamos o nosso fígado e rins e acabamos aumentando os riscos de doenças graves em nosso organismo, como o câncer. “A hepatite medicamentosa pode ser uma consequência a curto prazo, em alguns casos chegando a ser fulminante.