O que acontece se a Rússia usar armas nucleares?

Perguntado por: amoura . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Chefe da diplomacia da União Europeia diz que se a Rússia usar arma nuclear, exército russo será aniquilado | Mundo | G1.

Depois de 73 anos da bomba de Hiroshima, um estudo científico publicado na revista internacional Nature Food sustentou que Argentina e Austrália são os melhores países para sobreviver a uma guerra nuclear.

Quando uma bomba nuclear explode, ela cria um intenso flash de luz, uma enorme bola de fogo, libera grandes quantidades de energia e produz uma onda de choque devastadora, embora os efeitos dependam do tamanho da arma e de como e onde ela é detonada.

Haveria algumas centenas de milhares de mortos e os sobreviventes ficariam entre os escombros dos edifícios desabados, as ruas obstruídas, impedindo a passagem das ambulâncias e bombeiros que porventura viessem de pontos mais distantes não atingidos.

Uma guerra nuclear moderna pode matar até 5 bilhões de pessoas devido ao impacto da fome global desencadeada pela fuligem que bloquearia a luz solar, afetando plantações. Essas baixas seriam maiores que as causadas pela explosão, estimam cientistas da universidade de Rutgers, nos Estados Unidos.

Guerra improvável
"Uma guerra nuclear é altamente improvável. Isso não significa, no entanto, que um conflito armado convencional entre Estados específicos não venha a acontecer.

Islândia

Neste ranking, a Islândia figura como o primeiro. Tanto por sua localização geográfica (no extremo norte da Europa, no meio do Oceano Atlântico) como por sua tradição pacifista.

A Terceira Guerra Mundial teria ainda como consequência o aprofundamento de crises econômicas, sanitárias e de abastecimento, notadamente de alimentos, atingindo sobretudo as nações menos desenvolvidas economicamente.

No caso de um ataque com bombas nucleares, Sarah Lima diz que um efeito imediato no Brasil seria "o aumento da inflação e dos preços de diversos produtos, assim como a possibilidade de escassez de determinados produtos importados. Além disso, definitivamente não haveria qualquer espaço para "neutralidade"", afirma.

Livrar-se de possível contaminação
Se for um abrigo público, também será preciso limpar ao máximo o ambiente ao redor e manter distanciamento das outras pessoas, além de usar máscara, caso tenha.

Coreia do Norte

Coreia do Norte está mais capacitada para realizar um ataque nuclear contra os EUA, dizem analistas.

Vespa Braconidae
Recentemente, entomologistas descobriram que esse grupo de vespas pode ser treinado para "farejar" e identificar explosivos e substâncias nocivas, o que só aumentaria as chances dessa espécie fazer parte da lista de animais que sobreviveriam a uma guerra nuclear.

Chernobyl

O reator número 4 da central soviética de Chernobyl, na Ucrânia, explodiu durante um teste de segurança, causando a maior catástrofe nuclear civil da história e deixando mais de 25 mil mortos, segundo estimativas oficiais. O acidente recebeu a classificação de nível máximo 7.

Como a bomba atômica mais potente até hoje (Tsar Bomba) tinha 50 megatons, precisaríamos de um pouco menos de 10^16 bombas atômicas para destruir a Terra. Cada bomba pesava cerca de 27 toneladas, o que daria cerca de 3 x 10^18 toneladas.

Além de se infiltrar no solo, inviabilizando a agricultura e criação de animais, podendo atingir e contaminar o lençol freático. Desequilibraria todo o ecossistema local. A pesca seria afetada, e toda renda proveniente desta atividade desapareceria da noite para o dia.

O efeito de resfriamento que seria criado quando as cinzas entrassem na atmosfera atingiria um ano ou dois, mas a redução da temperatura duraria mais de uma década e também envolveria precipitação reduzida, de acordo com os modelos usados pelos pesquisadores.

Austrália, Nova Zelândia, Islândia, Ilhas Salomão e Vanuatu foram os destaques da pesquisa pela sua capacidade de suprir sua população depois de uma “catástrofe abrupta de redução da luz solar”, como uma guerra nuclear, a erupção de um supervulcão ou a queda de um asteroide.

Atualmente acredita-se que existam 63 bunkers em funcionamento no Brasil, sendo 53 deles no Estado de São Paulo. A estimativa é da empresa RCI First, responsável pela construção de 58 deles. A maior concentração está nas mansões dos bairros ricos da capital: Morumbi, Jardins e Alto de Pinheiros.