O que acontece se a pessoa não dorme?

Perguntado por: uconceicao . Última atualização: 19 de janeiro de 2023
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De acordo com o especialista, a falta crônica de descanso favorece ainda a fadiga, o envelhecimento precoce, queda na imunidade e sonolência durante o dia, além do aumento no risco de desenvolver doenças crônicas como transtornos psiquiátricos e cardiovasculares.

Especialistas não recomendam dormir menos de 7 horas ou mais de 12 horas. - Crianças em idade escolar (6-13): o aconselhável é dormir entre 9 e 11 horas. - Adolescentes (14-17): Devem dormir em torno de 10 horas por dia. - Adultos jovens (18-25): 7-9 horas por dia.

Acredita-se que com apenas 2 horas por dia são satisfeitos todos os padrões de sono, podendo mesmo ser conseguido um melhor desempenho em relação ao sono monofásico, sendo possível despertar de um cochilo de um sono polifásico completamente renovado, como se tivesse dormido uma noite inteira.

aqueles que dormiam cinco horas ou menos por volta dos 50 anos apresentaram um risco 30% maior de várias doenças do que aqueles que dormiam sete horas; o sono mais curto aos 50 anos também foi associado a um maior risco de morte durante o período do estudo, principalmente ligado ao aumento do risco de doenças crônicas.

De acordo com os especialistas, dormir demais gera a tendência de desenvolver doenças cardiovasculares e hipertensão, por exemplo. Isso porque, durante o sono há redução da atividade cardiovascular, queda da pressão arterial e da frequência cardíaca.

Especialistas no assunto confirmam a relação: “A privação de sono aumenta o apetite por alimentos calóricos. Indivíduos que não dormem têm maior tendência à obesidade do que os que não são privados do sono”, diz Pedro Genta, coordenador do Centro de Medicina do Sono do HCor.

Você sabia que acordar algumas vezes durante a noite pode fazer mais do que apenas deixá-lo cansado e mal humorado? O chamado sono interrompido pode aumentar as chances de morrer prematuramente de doença cardíaca ou de qualquer outra causa.

Nerina Ramlakhan, pesquisadora e especialista em sono, explica que isso alinha as várias fases do sono – e que é importante dormir antes da meia-noite e acordar próximo do mesmo horário toda manhã, entre 7h e 8h. Ela alerta ainda que dormir demais, acima de 10 horas, traz prejuízos para a saúde mental a longo prazo.

Se necessita de acordar às 6h
Neste caso deverá recolher-se às 20h46, 22h16 ou às 23h46 – e se quiser mesmo adiar a hora do descanso então a última chamada é à 1h16.

Por isso, entende-se que para um adulto acordar às 5 horas da manhã, ele precisa ir dormir até às 22h da noite anterior.

Dormir um par de horas ou menos não é o ideal, mas pode proporcionar ao seu organismo um ciclo de sono. Idealmente, é uma boa ideia apontar o despertador para, pelo menos 90 minutos de sono, para que tenha tempo de passar por uma fase completa.

Dormir de barriga cheia realmente faz mal, podendo causar insônia, má digestão, refluxo e apneia do sono. No entanto, fazer uma leve refeição antes de ir para a cama é até recomendado: uma pequena ceia pode ajudar o corpo a produzir melatonina, o hormônio do sono.

Cuidado, isso pode ser prejudicial para sua saúde auditiva. Se você optar por dormir usando fones de ouvidos e considerando que o volume esteja baixo, não há indícios que isso possa prejudicar sua audição, porém isso pode deixá-lo mais vulnerável para pegar uma infecção no ouvido.

Dormir pouco pode favorecer o ganho de peso, devido ao impacto que o sono de má qualidade tem no apetite e no gasto energético, podendo levar ao ganho de peso. Isso porque dormir pouco está associado a alterações nos hormônios que controlam a fome.

E para isso não existe uma resposta concreta ou um consenso médico. A quantidade de horas ideais de sono varia entre sete e nove horas para um adulto saudável, mas mais do que o tempo, a qualidade também deve ser levada em conta.

“Definitivamente, a maior parte da perda de sono pode ser recuperada, mas há coisas que você simplesmente não vai recuperar rapidamente”, disse Dasgupta. “É por isso que é tão importante, em primeiro lugar, não ter dívidas de sono.”