O que acontece se a bolsa estourar e não perceber?

Perguntado por: agois . Última atualização: 5 de abril de 2023
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A falta de quantidade suficiente de líquido amniótico pode comprometer a formação dos pulmões do feto, o que pode prejudicar a função respiratória e ocasionar até a morte.

Para começar, deve ficar claro que não existe trabalho de parto sem contrações e sem algum grau de desconforto. As vezes é difícil para a gestante no ínicio do trabalho de parto determinar se o que ela está sentindo é ou não uma contração.

O rompimento da bolsa pode acontecer de forma lenta e aos poucos ou então de forma brusca, perdendo todo o líquido de uma vez.

O que geralmente acontece é: a bolsa rompe, a mulher vai imediatamente para o hospital.

Algumas mulheres entram em trabalho de parto sem perder o tampão mucoso e com a bolsa íntegra.

No geral, a futura mamãe ainda pode ter outros desconfortos, como maior dificuldade para dormir, sensação de batimentos cardíacos acelerados, dor nas costas mais intensa e mais cansaço.

Os principais sintomas e sinais de perda de líquido amniótico incluem: A calcinha fica molhada, mas o líquido não tem cheiro, nem cor; A calcinha fica molhada mais de 1 vez ao dia; Diminuição dos movimentos do bebê no útero, quando já houve uma perda maior de líquido.

Na maioria das vezes, o rompimento da bolsa provoca um vazamento tipo “enxurrada”. Tem mulher que sente como se fosse uma um xixi descontrolado. Outras, dizem duvidar, devido à pequena quantidade de líquido que saiu. Mas, na verdade, o fato de haver uma perda de líquido não significa que a bolsa rompeu.

A perda de água pela vagina indica a ruptura das membranas, ou “bolsa das águas”, que mantêm o líquido amniótico durante a gravidez. Quando isso ocorre, a grávida não sente dor, apenas a sensação de uma água morna escorrendo pelas pernas. Ela pode se romper no começo ou só no final do trabalho de parto.

As contrações (percebidas por algumas mulheres como endurecimento da barriga) são sentidas no abdômen – na parte inferior – ou nas costas. Elas ocorrem porque o útero está se contraindo e relaxando ao mesmo tempo, ajudando a abrir o colo e empurrar o bebê para o canal de nascimento.

No início, as contrações parecem cólicas menstruais ou uma dor nas costas que vai e vem em intervalos de 20 a 30 minutos. Aos poucos, a dor se torna mais forte e dura mais tempo. As contrações também se tornam mais frequentes, até que elas vêm em intervalos de três a cinco minutos.

A bolsa rota pode ou não ser com presença de trabalho de parto em si, e ela deve ser tratada com antibióticos caso o prazo para o parto acontecer seja além de 24 horas. Aliás, qualquer caso com bolsa rota ou rompimento total não deve passar de 24 horas para ser tratado a fim de prevenir infecção.

Movimento fetal diminui
A mãe começa a notar que os chutes, antes intensos, do bebê passam a ser em menor quantidade. A redução é associada ao volume de líquido amniótico na bolsa, afirma Dra. Beatriz. Ela diz que isso ajuda a barriga a “murchar” e dá impressão de que o bebê mexe menos.

Muitas gestantes também relatam ouvir um barulho parecido com o de uma bexiga estourando. No entanto, a mulher pode se confundir com outros sintomas característicos dessa fase. Um deles é o tampão mucoso, uma secreção produzida no colo do útero, que sai pelo canal vaginal quando o parto está próximo.

Se você suspeitar que a bolsa estourou, coloque um absorvente em sua calcinha e monitore a situação. Durante a gravidez, o corrimento vaginal branco e pegajoso comum pode ser confundido com líquido que é mais aguado. O líquido amniótico é aquoso e escorre pelas pernas deixando a roupa muito molhada.