O que acontece quando um avião entra em estol?

Perguntado por: osanches8 . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Quando se extrapola o ponto que chamamos de Ângulo Crítico de Ataque, o fluxo de ar se descola da superfície superior da asa, gerando perda de sustentação – o estol. Quando não temos informações para reconhecer e corrigir a situação, o estol leva à perda de controle em voo e perda abrupta de altitude.

Estol ou perda de sustentação (do inglês stall) é um termo utilizado em aviação e aerodinâmica que indica a separação do fluxo de ar do extradorso da asa, resultando em perda de sustentação.

O alerta emitido aos pilotos diz respeito ao estol de motor, que ocorre quando há uma grande mudança na circulação interna do ar, seja por entrada de objeto externo como pássaro ou problema mecânico.

113 km/h

Sua velocidade de estol é 113 km/h (61 kn). Pilatus PC-12: considerado como a Mercedes dos turboélices monomotores, o PC-12 tem velocidade de estol de 124 km/h (67 kn).

tempo no intradorso e extradorso.
Quando aumenta-se demais este ângulo, aumentamos também a resistência do ar, na mesma proporção, diminuindo muito sua velocidade, com isto o avião pode perder instantaneamente sua sustentação, entrando em estol ( perda total da sustentação em vôo).

Recuperação de estol
Pelo texto divulgado pela Airbus, o procedimento operacional padrão, adotado frente ao reconhecimento de qualquer indicação de estol, é desligar o piloto automático e colocar o nariz da aeronave para baixo, reduzindo o ângulo de ataque, para recuperar a sustentação.

Isso acontece justamente para compensar as trepidações que os movimentos instáveis do ar causam no avião. Nesse caso, a maleabilidade das asas é o que garante que elas não vão ceder com os atritos do ar. Não à toa, elas têm ficado cada vez mais flexíveis à medida que os aviões se modernizam.

» 53%: Erro do piloto; » 21%: Falhas estruturais; » 11%: Clima/tempo; » 8%: Outros erros humanos (erro do controle de tráfego aéreo, imperícia no carregamento, imperícia na manutenção, contaminação de combustível, erro de comunicação, etc.);

Quando o piloto se depara com um stall, ele deve diminuir o ângulo de ataque o mais rápido possível. Para isso, aplica-se potência máxima e coloca-se o nariz do avião para baixo, com a finalidade de fazer o fluxo de ar voltar a circular pela asa de forma linear e gerar sustentação suficiente novamente.

Antes do voo, o comandante e o copiloto combinam quem vai cumprimentar os passageiros a bordo. Se o piloto estiver de bom humor, será fácil de os passageiros perceberem: ele falará sobre o tempo, sobre a região que o avião está sobrevoando etc. Muitas vezes, os dois pilotos falam com os passageiros.

Você provavelmente já reparou que alguns voos incluem desvios ou paradas em outras cidades antes de chegar ao destino final, certo? São essas paradas que ganham os nomes de escala e conexão. Apesar de semelhantes, são coisas diferentes e interferem diretamente na duração da viagem e no valor final do voo.

Resumidamente, não houve pânico, gritos, luzes piscando ou esse cenário caótico que vemos em filmes hollywoodianos”, afirmou um dos advogados da organização dos familiares, Alain Jakubowicz.

Como o avião faz curva. o avião faz curva através do movimento de 2 superfícies. o aileron que são aquelas linhazinhas. ficam lá na ponta da asa grande. que mexe pra cima e pra baixo. eles mexem de maneira desproporcional.

ETD. Assim como o caso acima, é pronunciado como sigla (Ê-tê-dê) e significa horário estimado para a decolagem.

20 horas

Tempo máximo de voo de uma aeronave comercial
Em geral, as aeronaves comerciais podem voar continuamente por até 20 horas, dependendo do modelo específico e das regulamentações da companhia aérea.

900 km/h

Os aviões comerciais modernos geralmente têm velocidades máximas em torno de 900 km/h. No entanto, a velocidade máxima pode ser significativamente maior em aeronaves militares e jatos particulares. Além do tipo de aeronave, outros fatores podem influenciar a velocidade em que um avião voa.

Em geral, elas variam entre 110 nós (203 km/h) e 150 nós (278 km/h). Por exemplo, um Boeing 737 com 63 toneladas a bordo, decolando do aeroporto de Guarulhos, teria as seguintes velocidades: V1: 132 nós (244 km/h) Vr: 134 nós (248 km/h)

Devido à geometria aerodinâmica da asa, há diminuição da pressão atmosférica em cima da asa em relação à pressão embaixo dela. É a maior pressão de baixo para cima, portanto, que supera a força da gravidade e que mantém o avião suspenso no ar”, elucida o docente.