O que acontece quando se inicia na Umbanda?

Perguntado por: epaz . Última atualização: 14 de fevereiro de 2023
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Uma delas é o ritual de iniciação, na qual uma pessoa se prepara para se tornar filha de um orixá. “Primeiro ela tem que agradar a todos os orixás da natureza, Oxum, Xangô, Oxossi, os orixás do rio, da mata e das cachoeiras. Ela fica no roncó por 16 dias.

Segundo os ensinamentos do candomblé, todas as pessoas são filhas de orixás. Para que seja possível determinar a quais orixás um indivíduo pertence, ele precisa recorrer aos saberes oferecidos pelo jogo de búzios.

Para incorporar é preciso passar primeiro por um processo de aprendizagem, onde os(as) médiuns aprendem a sentir a energia dos guias e se conectar a eles durante as chamadas “giras de desenvolvimento”, que são restritas às pessoas que trabalham no terreiro.

O principal fundamento e lei da Umbanda é a caridade, ou seja, fazer o bem sem ver a quem. Outros mandamentos são: humildade, fraternidade, amor ao próximo e o desenvolvimento espiritual e pessoal.

Pelos estudos, a gente sabe que o nosso corpo astral vai se expandindo, expandir é a palavra certa e, nessa expansão, o espírito consegue se aproximar do nosso corpo astral e é por isso que a gente sente tanto. E você sente essa energia e é como se tivesse alguém pensando dentro da sua mente.

A incorporação de empresas é quando uma determinada instituição adquire, de uma só vez, toda a operação de outra empresa, incluindo os bens, ativos, tecnologias e profissionais especializados, fazendo a empresa incorporada deixar de existir. Com isso, todas as obrigações trabalhistas também são transferidas.

Como é próprio dos rituais de possessão, na umbanda, a movimentação corporal se faz presente em termos de comunicação, pois por meio dela e da música, a entidade incorporada pelo médium se faz reconhecer (Rouget, 1980).

"Ela tem algumas regalias dentro do terreiro, mas muitas vezes ela tem que 'deitar pro Santo'. Ela fica recolhida no terreiro, sem contato com o mundo externo, fazendo as obrigações do Santo e muitas vezes deitada e dormindo no chão. É um período de uma semana geralmente”.

Comida, vestimenta e dança são fundamentais para que as entidades se manifestem com harmonia e distribuam sua força aos devotos. As danças, em especial, são coreografadas com movimentos e sinais específicos, exprimindo a maneira de ser de cada divindade.

No Brasil, a palavra “macumba” designa de forma popular e equivocada toda oferenda aos orixás. O termo correto para isto, no Candomblé, seria o “ebó” ou “padê”. Já na Umbanda seria “despacho”. Ainda pode se referir a uma religião específica de matriz africana.

Roupas e sapatos
O terreiro é um local sagrado, tal como outra instituição religiosa. Para ele se reserva o máximo de respeito. Sendo assim, roupas curtas, muito justas, transparentes e decotadas não condizem com o ambiente. Recomenda-se de forma geral, roupas confortáveis, brancas ou claras.

Tem alguns preceitos que a gente precisa obedecer, pelo menos 24 horas antes do início do trabalho espiritual. Quais são eles? Não comer carne, não consumir bebida alcóolica e não ter nenhuma espécie de conjunção carnal.

“Na Umbanda, um médium pode incorporar um 'santo', ou orixá, que é uma divindade africana, ou uma 'entidade', que é um ente que já viveu em nosso plano”, descreve. A música e a expressão corporal têm muito a ver com o culto umbandista. Há, entre as duas atividades, uma semelhança na forma, mas não nos objetivos.

Limite de chegada: 20h15;
Os trabalhos são finalizados até às 22h. Não é obrigado ficar até o final da gira. Após o passes, são permitidos aos consulentes irem embora.

O problema está no choque com a guia, que pode acabar gerando deformações permanentes nas pistas ou nas esferas, ocasionando barulho e, pior, se os rolamentos não forem substituídos, poderão travar a roda e causar um acidente.

O processo de incorporar deve ser algo essencialmente espiritual, você precisa aprender a se doar, sem ter medo do que acontecerá, pois o espírito incorporador guardará o teu corpo de todo o mal.

Não há o fenômeno de incorporação, na Umbanda, sem corpo. É pelo corpo que a entidade ancestral se manifesta e, assim, se comunica. O corpo do umbandista, durante as giras (cerimônias), ganha novas formas, multiplica-se em outros corpos possíveis. São corpos incorporados, transformados em meios de comunicação.

É saber respeitar o que o outro faz como Umbanda, mesmo que seja diferente da nossa, mas sabendo que existe um propósito no que ambos estão fazendo. É vestir o branco sem vaidade. É alguém que você nunca viu te agradecer porque um dos seus guias a ajudou e não ter orgulho.

Dar atendimento e incorporação fora do Terreiro equivale a nadar em rio de piranhas famintas. Assim, imagine as falanges de espíritos sofredores, zombeteiros, trevosos, malfeitores, quiumbas e energias nefastas que o acompanharão e que, provavelmente, ficarão em seu lar.