O que acontece quando paramos com a reposição hormonal?

Perguntado por: esilveira . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Em entrevista à Rádio Nacional AM, ela afirmou hoje que para muitas mulheres a interrupção do tratamento pode trazer de volta os sintomas que causam desconforto, como as ondas de calor, as crises noturnas de suor e a secura da vagina, a ponto de interferir em suas atividades diárias.

Existem muitas formas de fazer a reposição hormonal. Alguns métodos combinam os hormônios estrogênio e progesterona, enquanto outros usam somente estrogênio. A reposição pode ser feita de diferentes maneiras, incluindo comprimidos, géis e adesivos aplicados à pele.

Então, ao contrário do que muita gente pensa, não existe uma data pré-determinada para parar com a terapia de reposição hormonal. Se a sua saúde estiver em dia, sem intercorrências que possam ser agravadas pelo uso de hormônios, não há motivos para interromper a reposição.

Soja. A soja é uma ótima opção entre os alimentos para reposição hormonal natural feminina: ela age de forma similar ao estrogênio, porque possui a substância isoflavona. Você pode, por exemplo, colocar o leite de soja ou a carne preparada com esse grão no seu dia a dia.

O estrogênio é o hormônio responsável pela melhora dos sintomas, mas pacientes que têm útero devem utilizar também a progesterona para prevenção do câncer de endométrio. Pacientes que realizaram histerectomia (retirada do útero) podem realizar a reposição hormonal somente com estrogênios.

A terapia sistêmica é considerada a verdadeira terapia hormonal, deve ser adequada ao perfil da paciente e combinará tipos diferentes de estrogênio, tal como o estradiol —hormônio idêntico ao que o ovário produz. Nesses casos, a via de administração pode ser oral (comprimidos) ou tópica (géis e adesivos).

Chá de aquileia, alquemila e sálvia. Esse chá é composto por três ervas com efeitos sabidamente positivos sobre os sintomas da menopausa. A sálvia tem propriedades calmantes, antioxidantes e ansiolíticas. A alquemila melhora o trânsito intestinal e seus flavonoides ajudam a repor níveis hormonais.

Chá de amoreira
O chá de amoreira é feito com a planta medicinal Morus Nigra, contém fitoestrógenos na sua composição que ajudam a regular os níveis hormonais, e aliviar os sintomas da menopausa como memória fraca, falta de energia, alterações de humor ou insônia, por exemplo.

Em relação ao estrogênio baixo, a principal causa é a menopausa. O mesmo acontece em casos de falência ovariana prematura (menopausa precoce).

Aumento do risco de câncer de endométrio e mama. Acidente vascular cerebral (derrame). Infarto.

A combinação injetável de enantato de noretisterona 50 mg/mL + valerato de estradiol 5 mg/mL deve ser administrada a cada 30 dias, com intervalo máximo de até 33 dias, independente da menstruação.

Um dos principais sinais é a dificuldade de ganhar massa muscular, perda de viscosidade e elasticidade da pele e dores nas articulações. Agora, vamos tratar dos principais sintomas da falta de estradiol no organismo das mulheres.

Aumentar o consumo de Potássio
Um mineral que pode ajudar a controlar o inchaço é o potássio. É um ingrediente essencial para a manutenção do volume total de fluídos no corpo, bem como para regular a função celular. O seu consumo pode ajudar a reduzir o inchaço durante a menopausa e a reduzir a tensão arterial.

Os relatos da medicina popular indicam que mulheres utilizam o chá das folhas de Amora para o tratamento dos sintomas do climatério e da TPM (Tensão Pré-menstrual). Acredita-se que as folhas possuem substâncias com atividade semelhante ao estrógeno produzido pelos ovários, compostos estes chamados de fitoestrógenos.

Reposição hormonal: como saber se você precisa fazer?

  1. - ressecamento vaginal e diminuição da libido;
  2. - ondas de calor e sudorese;
  3. - insônia e irritabilidade;
  4. - dificuldades de atenção e memória.

Existem diversos andrógenos, sendo a testosterona e seu derivado diidrotestosterona (DHT) os mais envolvidos na calvície e queda de cabelo. Outros andrógenos incluem a androstenediona, a deidroepiandrosterona (DHEA) e o sulfato de deidroepiandrosterona (SDHEA).

Dor nas costas, pernas e braços, redução da força muscular e menor aptidão física são alguns sintomas da queda nos níveis de estrogênio.