O que acontece quando o útero sai do lugar?

Perguntado por: icoutinho9 . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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O prolapso uterino se caracteriza pela descida do útero em direção à vagina, podendo até mesmo ultrapassá-la, ocasionando a sensação de pressão vaginal. Isso ocorre quando os músculos e ligamentos do assoalho pélvico enfraquecem, impossibilitando um suporte eficiente para o útero.

Em todos os tipos, o sintoma mais comum é uma sensação de peso, plenitude ou pressão na região da vagina. A mulher pode ter a sensação de que está sentada em uma bola ou que o útero, bexiga ou reto estão se projetando para fora da vagina.

Você sabe o que acontece quando o útero desce? Esse é um problema conhecido como útero caído ou prolapso vaginal. Essa patologia urológica pode atingir 30% das mulheres na faixa etária dos 50 aos 89 anos, mas também pode atingir as mais jovens.

Para fortalecer essa região, podem ser adotados alguns exercícios como fisioterapia, pilates e exercícios de Kegel. No dia a dia, podem ser feitos alguns exercícios pélvicos para fortalecer a região.

3. Evitar pegar pesos muito pesados.

Geralmente, usar o bico de pato vaginal ou sentir a altura do colo do útero com a ponta dos dedos não causa nenhum tipo de dor ou incômodo. Por isso, se você sentir algum tipo de desconforto ao fazer isso é importante procurar um especialista, pois esse pode ser um sinal de inflamação ou machucados internos.

Após a Histerectomia, a paciente deve permanecer em repouso relativo durante pelo menos três meses. Chamamos de repouso relativo porque as atividades diárias que não exigem esforço são permitidas. Deve-se evitar levantar pesos, praticar exercícios físicos e fazer movimentos bruscos durante esse período.

A histerectomia demora cerca de uma a três horas, mas o tempo de cirurgia depende sempre do tamanho do útero, do estado físico da doente, de outras patologias prévias concomitantes e da possível necessidade de terem de ser removidos outros órgãos.

O tratamento para o prolapso uterino é indicado de acordo com o grau de descida do útero. Fisioterapia específica e terapia hormonal são alternativas para aliviar os sintomas. Entretanto, o mais indicado é o cirúrgico, principalmente nos casos mais graves.

Para o diagnóstico do útero baixo, considera-se o histórico médico, os sintomas relatados e exames complementares, como o de toque íntimo ou ultrassom transvaginal.

A história pode sugerir, mas a confirmação é pelo exame físico especializado, principalmente na quantificação do prolapso pelo método POP-Q (pelvic organ prolapse quantification). Algumas vezes são necessários exames auxiliares como: ultrassonografia transperineal ou ressonância magnética.

Cirurgia de prolapso depende da gravidade do problema
A mulher só será submetida à cirurgia se o quadro for grave. Em situações que apresentam sintomas mais leves, o tratamento é feito por meio de fisioterapia pélvica e por meio da reabilitação perineal.

Os prolapsos normalmente não atrapalham as relações sexuais, mais em casos extremos podem dificultar a penetração.

A recomendação de cirurgia para prolapso uterino é feita somente após conclusão do grau em que a doença se encontra. Por isso, para graus leves ou quando há poucos sintomas, algumas mudanças de hábitos ou a fisioterapia pélvica podem ser suficientes.