O que acontece quando o intestino não absorve a gordura?

Perguntado por: lourique . Última atualização: 21 de maio de 2023
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A má absorção pode causar deficiência de todos os nutrientes ou deficiências seletivas de proteínas, gorduras, açúcares, vitaminas ou minerais. Pessoas com má absorção geralmente perdem peso ou têm dificuldade de manter seu peso, apesar do consumo adequado de alimentos.

Caso o diagnóstico se revele mais complexo, o médico também pode requisitar uma biópsia para realizar exames de diagnóstico por imagem. Alternativamente, se o médico considerar que a causa da má absorção pode ser a produção insuficiente de enzimas digestivas no pâncreas, são realizados exames de função pancreática.

A má absorção é a assimilação inadequada de substâncias alimentares em razão de defeitos na digestão, na absorção e no transporte. A má absorção pode afetar macronutrientes (p. ex., proteínas, carboidratos, gorduras) e/ou micronutrientes (p.

Uma recomendação importante para melhorar a absorção dos nutrientes em geral é também incluir probióticos no cardápio diário. Eles estão presentes no iogurte ou em alimentos fermentados como picles e kombucha, por exemplo.

Consuma probióticos regularmente
Outra forma de contribuir para a absorção de minerais e nutrientes é incluindo os probióticos na sua rotina. Os probióticos, na realidade, ajudam em todo o processo, desde a digestão até a eliminação das fezes.

Esteatorréia é a presença excessiva de gordura nas fezes (acima de 6 gramas por dia). Estas apresentam coloração acinzentada ou clara, odor fétido e flutuam na água.

Insuficiência pancreática exócrina (IPE): A IPE é uma condição na qual o pâncreas não produz ou libera enzimas digestivas suficientes no intestino delgado, dificultando a digestão e absorção de nutrientes. Isso pode ser causado por doenças do pâncreas, como pancreatite crônica, câncer de pâncreas ou fibrose cística.

Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.

Os exames laboratoriais para intestino são: Coprocultura: exame bacteriológico das fezes para diagnosticar infecções bacterianas; Sangue oculto: exame que avalia se há sangue nas fezes, sintoma que pode ser indicativo de diversas doenças como úlceras, colite, câncer, entre outros.

O exame de sangue oculto avalia a presença de pequenas quantidades de sangue nas fezes, que podem não ser visíveis a olho nu. Desta forma, ele ajuda a detectar a presença de sangramentos no intestino grosso, que podem ser sinais de úlceras, colite ou até câncer.

O fígado produz a bile, outro suco digestivo, que é armazenada na vesícula biliar. Quando comemos, a bile sai da vesícula pelas vias biliares para o intestino e se mistura com a gordura dos alimentos. Os ácidos biliares dissolvem as gorduras no conteúdo aquoso do intestino.

Beber muita água durante a refeição afeta a absorção de nutrientes. “Os líquidos podem prejudicar a percepção de saciedade do indivíduo e dificultar a absorção de nutrientes pelo organismo na hora da digestão”, alerta a especialista.

Aposte nos probióticos e prebióticos
Eles reduzem a inflamação e promovem a regularidade intestinal. Consuma alimentos ricos em probióticos, como kefir, kimchi, picles, repolho cru, cebola, alho, tomate, banana, aveia, linhaça, gergelim e amêndoas.

Consuma abacaxi e mamão que são frutas que auxiliam na digestão e chá de gengibre e erva doce para barriga inchada e gases.

A melhor forma de melhorar a absorção de nutrientes, é garantindo uma alimentação balanceada e composta com as melhores combinações de biodisponibilidade. Entretanto, nem sempre a dieta saudável é capaz de suprir essas demandas nutricionais, causando quadros de deficiência e prejuízos à saúde.

A prática de atividades aeróbicas - como caminhar, correr, nadar, andar de bicicleta e dançar - aumentam a abundância de bactérias promotoras da saúde, como Bifidobacteria, Faecalibacterium prausnitzii e Akkermansia muciniphila.

Cereais integrais: farelo de aveia ou de trigo, gérmen de trigo, linhaça, pão integral, arroz integral. Leguminosas: feijão, lentilha, grão de bico, soja. Hortaliças: berinjela, brócolis, vagem, aspargo, alcachofra e verduras, preferencialmente cruas como chicória (escarola), alface, rúcula.

O recomendado é ingerir pelo menos 30 gramas de fibra por dia. E aumentar a ingestão de fibras em apenas 6 gramas por dia (a quantidade presente em uma tigela de cereal com alto teor de fibras ou em duas fatias grossas de pão integral) demonstrou ter um efeito sobre as bactérias intestinais.

A obesidade abdominal é um dos marcadores de risco para doenças do coração. Existem dois tipos de gordura abdominal, a subcutânea, que se localiza a frente dos músculos abdominais, e a perivisceral, que se acumula entre as alças intestinais e órgãos internos como o fígado e intestino, sendo a mais perigosa.

Aliar atividade física e uma boa alimentação é o conjunto perfeito para quem quer perder gordura abdominal. Alimentos integrais, não industrializados, com baixo teor de açúcar e alto teor de fibras, como vegetais e frutas, favorecem a queima da gordura abdominal.