O que acontece quando o embrião não tem batimentos cardíacos?

Perguntado por: dfogaca . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
4.2 / 5 4 votos

Se o médico viu o embrião de 8 semanas sem batimentos cardíaco e sem movimentos isso significa ausência de vitalidade e diagnóstico de óbito embrionário intra-uterino, ou seja um abortamento retido.

Vai depender do tamanho da medida do embrião. Com um comprimento (CCN) até 7mm é tolerável não ouvir o batimento, então é recomendado repetir a ultrassonografia em 10-15 dias. Mas acima desse tamanho devemos visualizar e ouvir.

Embora seja comum escutar os batimentos cardiacos do embriao com 6 semanas, nem sempre isso é possível! Pode ser que demore um pouquinho mais de tempo! Muitas vezes é necessário repetir o ultrassom em 7 a 14 dias .

Às vezes, o feto morre, mas não há nenhum sintoma de aborto espontâneo. Em tais casos, o útero não aumenta. Raramente, os tecidos mortos no útero são infectados antes, durante ou após um aborto espontâneo.

Caso não seja tratado, os restos do feto podem causar sangramentos ou mesmo uma infecção, podendo colocar a vida da mulher em risco.

A avaliação de vitalidade fetal pode ser feita pelo ultrassom.

É confirmado através de exame de ultrassonografia, onde é analisada a ausência de batimentos cardíacos fetais.

A maioria dos abortos espontâneos acontece antes da 12ª semana de gestação. A mulher pode inclusive não apresentar sinais palpáveis, e nem saber que sofreu um aborto. Isso ocorre quando a gestação está nas primeiras seis semanas e o embrião ainda está se formando.

Se o médico viu o embrião de 8 semanas sem batimentos cardíaco e sem movimentos isso significa ausência de vitalidade e diagnóstico de óbito embrionário intra-uterino, ou seja um abortamento retido. As vezes pode-se pedir uma nova ultra-sonografia dias depois p confirmar o diagnóstico caso seja necessário.

A melhor forma de saber se a gestação está evoluindo de modo normal é mesmo com a realização de uma ultrassonografia obstétrica trans-vaginal onde poderá ser visualizado o embrião com batimentos cardíacos presentes em torno da sétima semana de gestação, ou seja, após um atraso menstrual de 3 semanas, 21 dias.

Se o médico não conseguir ouvir os batimentos cardíacos do feto, o que pode acontecer em alguns casos, pode ser um sinal de que a gravidez ocorreu há menos tempo do que a mulher imagina, por isso ainda está precoce para a avaliação.

A primeira ultrassonografia da gravidez é feita na 7ª semana, que é quando os batimentos cardíacos do feto já podem ser ouvidos.

O desenvolvimento do seu bebê depois de 6 semanas de gravidez. Neste período da sua gravidez, o embrião tem aproximadamente o tamanho de um pequeno botão, mede de 4 a 6 mm e é possível visualizar nele as extremidades e os olhos. Já parece um bebê!

Um aborto retido é um tipo de aborto espontâneo. Dá-se quando o embrião ou feto morre ou deixa de se desenvolver, mas fica retido, juntamente com os produtos da conceção (feto, placenta e saco amniótico), no útero materno, durante semanas e até meses.

Peron também ressalta que não há risco à vida da mulher. “A bolsa amniótica está íntegra, e não tem risco de infecção porque o feto está em um local asséptico. É como se a mulher continuasse grávida”, afirma. Além disso, salienta, é preciso que o médico que vai dar a notícia prepare bem a paciente.

O procedimento é realizado com a raspagem do endométrio, que recobre a cavidade uterina e onde o embrião fixa-se, com auxílio de um instrumento semelhante a uma colher, chamado cureta.

Depois da curetagem, o útero fica sem o revestimento interno da sua parede, no entanto, um novo revestimento tende a se formar em algumas semanas. Além disso, caso tenha sido feita dilatação, o colo normalmente volta ao tamanho normal em poucos dias.

Repouso é necessário, sim
Logo após a saída do hospital, recomenda-se repouso relativo, sem grandes esforços, por cerca de uma semana a quinze dias. É nesse período que a mente elabora o luto. “Muitas se sentirão 'incapazes' e poderão aprofundar o sentimento de perda e tristeza”, explica o psiquiatra.

Entre os bebés nascidos com entre 23 e 32 semanas que sobrevivem, metade levará uma vida “perfeitamente normal e sem sequelas”, conta Joana Saldanha. Outros podem desenvolver problemas no sistema nervoso central, nos pulmões, nos olhos ou nos intestinos, por exemplo.

Existem dois métodos de curetagem. A tradicional é feita com uma colher utilizada para raspar o interior do útero. A segunda opção é uma aspiração intrauterina que suga os restos da placenta. Esse método é mais moderno e há menos chances de lesar o útero e o endométrio.

Herança Genética: Um dos fatores de risco para o desenvolvimento da cardiopatia congênita é a herança genética. Pais e mães portadores de cardiopatias congênitas apresentam uma chance duas vezes maior de gerar um bebê cardiopata. “O mesmo ocorre quando o casal já gerou um bebê com malformação cardíaca.