O que acontece quando o alimento chega na faringe?

Perguntado por: opereira7 . Última atualização: 24 de maio de 2023
4.9 / 5 19 votos

Quando a pessoa engole, os alimentos passam da boca para a garganta, também denominada faringe (1). O esfíncter esofágico superior se abre (2) para que os alimentos possam entrar no esôfago, onde ocorrem contrações musculares, denominados movimentos peristálticos, que empurram os alimentos para baixo (3).

O esôfago promove a ligação entre a faringe e o estômago, garantindo que o alimento continue seu caminho pelo trato digestório e seja digerido. A movimentação do bolo alimentar em direção ao estômago é conseguida devido à contração da musculatura do órgão.

O bolo alimentar é formado na boca e impulsionado pela língua para a faringe. Da faringe, o bolo segue para o esôfago e, por intermédio dos movimentos peristálticos, é levado até o estômago.

Laringe e faringe são duas estruturas encontradas na região do pescoço. A grande diferença é que a faringe faz parte do canal alimentar, que se estende da boca até o esôfago; já a laringe está acima da traqueia (órgão do sistema respiratório que garante a passagem de ar para os pulmões).

As causas da faringite são variadas. A condição pode ser desencadeada por conta da ação de vírus e de bactérias, mas também pode ser consequência de alguma outra condição médica, como o resfriado comum, a gripe, a mononucleose e a gonorreia.

A faringe é uma estrutura que funciona como passagem para alimentos, bebidas e também o ar, sendo um órgão que faz parte tanto do sistema digestório quanto do sistema respiratório.

O esfíncter esofágico superior permite que o alimento siga da faringe para o esôfago, sendo necessário seu relaxamento para que o alimento entre no órgão. Quando não está ocorrendo a deglutição, o esfíncter permanece contraído, impedindo a passagem de ar.

A nasofaringe e a orofaringe estão separadas incompletamente pelo palato mole, o qual é elevado na deglutição, impedindo a passagem do alimento para a parte nasal da faringe. Vale salientar que na laringe está presente a epiglote, que também atua impedindo a passagem do alimento para o sistema respiratório.

No caso da disfagia esofágica, pode ser necessária uma dilatação do esófago através de um endoscópio, ou uma cirurgia no caso de estar presente um tumor ou um divertículo. Se existir refluxo gastro esofágico, deve ser tratado mediante a prescrição de tratamento oral que reduza a acidez gástrica.

Depende, também, do tipo de alimento ingerido e do primeiro estágio da digestão que se processa na boca durante a mastigação. Em geral, demora entre uma ou duas horas.

Uma vez que o alimento está no estômago, um anel de fibras musculares impede que o alimento se mova para trás, em direção ao esôfago. Se essas fibras não fecharem bem, tudo o que a pessoa comeu, bebeu e até mesmo o suco gástrico usado na digestão pode vazar de volta para o esôfago.

Entendemos por “deglutição” o ato de engolir, ou seja, o transporte do conteúdo (alimento ou saliva) da boca até o estômago. Os órgãos envolvidos na deglutição são: cavidade oral (músculos das bochechas, dentes, língua e palato), faringe, esôfago e estômago, que atuaram de forma sequenciada.

A dificuldade de engolir, chamada de disfagia, acontece quando o transporte do bolo alimentar da boca até o estômago apresenta algum problema, dando a sensação de que algo está preso na garganta. A disfagia pode ser ocasional, resultado da ingestão rápida de alimentos ou da falta de mastigação adequada.

A língua tem um importante papel nesse processo, pois ajuda a misturar o alimento à saliva e empurrar o bolo alimentar em direção à faringe.

GARGANTA

  • Mudanças na voz (“como se tivesse uma batata na garganta”)
  • Dificuldade para engolir ou sensação de que alguma coisa está presa na garganta.
  • Irritação da garganta que não passa.
  • Dor de ouvido.
  • Caroço no pescoço.
  • Tosse.
  • Dificuldade para respirar.
  • Perda de peso inexplicável.

Os vírus mais frequentes são: adenovírus, rinovírus, vírus da parainfluenza, Coxsackie (o mesmo da doença mão-pé-boca), Herpes simplex (HSV, que provoca herpes simples e herpes genital), Epstein-Barr (VEB, que causa a mononucleose), citomegalovírus e HIV (causador da aids).

Ele é considerado um câncer de desenvolvimento silencioso, que raramente apresenta sintomas e, por isso, tende a ser diagnosticado em estádios mais avançados. Nas fases iniciais, o câncer de faringe pode apresentar pouco ou nenhum sintoma.

O paciente com faringite viral pode ter, também, coriza, febre baixa (de até 38,5 °C) e tosse. Já a faringite bacteriana pode causar dores no corpo, aumento de linfonodos cervicais e retroauriculares — ínguas no pescoço e atrás da orelha —, secreção purulenta nas amígdalas e febre alta de início abrupto.