O que acontece quando não dormimos 8 horas por dia?

Perguntado por: rantunes . Última atualização: 20 de janeiro de 2023
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Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia comprovou que dormir menos de oito horas por noite tem efeito cumulativo que afeta a cognição do indivíduo (ato ou processo da aquisição do conhecimento que se dá através da percepção, da atenção, associação, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e ...

Um novo estudo publicado nesta semana fornece evidências de que pessoas com 50 anos ou mais, que dormem cinco horas ou menos à noite, têm um risco maior de desenvolver várias doenças crônicas à medida que envelhecem em comparação com pessoas que dormem mais.

Segundo Littlehales, a necessidade de dormir oito horas por noite não passa de mito. O sono humano segue um ciclo natural de 90 minutos.

Você sabia que acordar algumas vezes durante a noite pode fazer mais do que apenas deixá-lo cansado e mal humorado? O chamado sono interrompido pode aumentar as chances de morrer prematuramente de doença cardíaca ou de qualquer outra causa.

Nerina Ramlakhan, pesquisadora e especialista em sono, explica que isso alinha as várias fases do sono – e que é importante dormir antes da meia-noite e acordar próximo do mesmo horário toda manhã, entre 7h e 8h. Ela alerta ainda que dormir demais, acima de 10 horas, traz prejuízos para a saúde mental a longo prazo.

De acordo com um estudo feito pelos cientistas da Universidde de Warwick em colaboração com a Universidade de Medicina Federico 2º em Nápoles, Itália, pessoas que regularmente dormem menos que seis horas por noite têm chances 12% maiores de morrer em um período de 25 anos do que as pessoas que dormem o período ideal, ...

- Adultos jovens (18-25): 7-9 horas por dia. Não devem dormir menos de 6 horas ou mais do que 10 ou 11 horas. - Adultos (26-64): O ideal é dormir entre 7 e 9 horas, embora muitos não consigam. - Idosos (65 anos ou mais): o mais saudável é dormir 7 a 8 horas por dia.

Se necessita de acordar às 6h
Neste caso deverá recolher-se às 20h46, 22h16 ou às 23h46 – e se quiser mesmo adiar a hora do descanso então a última chamada é à 1h16.

De acordo com os especialistas, dormir demais gera a tendência de desenvolver doenças cardiovasculares e hipertensão, por exemplo. Isso porque, durante o sono há redução da atividade cardiovascular, queda da pressão arterial e da frequência cardíaca.

E para isso não existe uma resposta concreta ou um consenso médico. A quantidade de horas ideais de sono varia entre sete e nove horas para um adulto saudável, mas mais do que o tempo, a qualidade também deve ser levada em conta.

Especialista do sono afirma que é sempre melhor dormir apenas uma ou duas horas do que fazer uma direta. Fazer diretas deve ser evitado. De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), os adultos precisam de mais de 7 horas de sono por noite, e os miúdos de 6 a 12 anos precisam de 9 a 12 horas de sono.

Estudo dos EUA com quase 2 mil participantes concluiu que apenas uma noite sem descanso adequado já é o suficiente para prejudicar o nosso bem-estar físico e mental. Dormir por pelo menos seis horas todas as noites é o que especialistas recomendam para que adultos mantenham uma boa saúde.

Acredita-se que com apenas 2 horas por dia são satisfeitos todos os padrões de sono, podendo mesmo ser conseguido um melhor desempenho em relação ao sono monofásico, sendo possível despertar de um cochilo de um sono polifásico completamente renovado, como se tivesse dormido uma noite inteira.

De acordo com Claudio Stamp, autor do livro Why We Nap (inédito no Brasil e que pode ter o título livremente traduzido como "Por que cochilamos"), lançado em 1992, Tesla dormia 15 minutinhos a cada período de 4 horas. Isso seria equivalente a dormir cerca de uma hora e meia por dia.

A insônia fatal é uma doença causada por príons rara, que interfere no sono e leva à deterioração da função mental e perda de coordenação. A morte ocorre em alguns meses ou até alguns anos. (Consulte também Considerações gerais sobre doenças causadas por príons. leia mais ).

Especialistas no assunto confirmam a relação: “A privação de sono aumenta o apetite por alimentos calóricos. Indivíduos que não dormem têm maior tendência à obesidade do que os que não são privados do sono”, diz Pedro Genta, coordenador do Centro de Medicina do Sono do HCor.

Alguns fatores podem influenciar essa situação: metabolismo, processos fisiológicos ou nutricionais. O cansaço excessivo pode se manifestar com irritação, sonolência ou desânimo. Além disso, é comum afetar todas as áreas da vida e, inclusive, prejudicar o desempenho no trabalho e nas obrigações diárias.