O que acontece quando mistura água com óleo no motor?

Perguntado por: asales . Última atualização: 20 de maio de 2023
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água e óleo não devem se misturar, muito menos no seu motor. Quando ocorre água no óleo do motor, as consequências podem ser desastrosas. Você poderá ter problemas com os cilindros e danificar os rolamentos do virabrequim, além, claro, causar rachaduras no bloco do motor.

Junta do cabeçote queimada

  • Indicação de alta temperatura no painel;
  • Fumaça excessiva nos canos de escape;
  • Redução rápida da água do radiador;
  • Velas de ignição úmidas;
  • Falhas no motor.

Superaquecimento, correia dentada rompida e até problemas na injeção podem danificar o cabeçote do motor.

Para identificar se o vazamento de água no motor está vindo do radiador é preciso primeiramente ter um dia com tempo seco. Após deixar o carro esfriar, passe mão por baixo do radiador. Se for percebido a presença de água na região, é possível que esteja havendo um vazamento.

É importante destacar que apesar de algo simples, existe todo um processo envolvido nessa troca e seu custo gira a partir de R$ 150,00.

Custo médio para retificar o motor
Uma projeção ampla sobre o custo médio, que pode ser feita pesquisando na internet, retorna uma faixa de R$ 2 mil a R$ 7 mil reais.

Casos em que não precisa de retífica
Nesse caso, um dano menor no superaquecimento não acarretará em retífica do cabeçote, sendo necessária apenas a troca da junta. Isso geralmente ocorre quando se percebe imediatamente o superaquecimento do motor, desligando o propulsor e rebocando o veículo.

O consumo de óleo pelo motor pode ser indicado pela fumaça azulada, porém se ela for branca e espessa também é sinal de retífica iminente. A fumaça branca e espessa pode indicar que o líquido de arrefecimento está sendo queimado nas câmaras de combustão.

Quando a junta do cabeçote está queimada, os principais sintomas são: Sobreaquecimento do motor: a temperatura média do motos começa a subir mais do que o normal, ou seja, acima dos 90 graus.

Alguns dos motivos são: trabalhar em altas temperaturas, falta de lubrificação — que é responsável por diminuir o atrito entre as peças metálicas — ou uso de combustível de má qualidade. A fundição do motor ocorre quando as peças internas se quebram, são danificadas ou derretem.

A retífica do motor precisa ser feita a cada 200 mil km rodados. Isso porque, devido à alta temperatura e ao atrito das peças, o motor fica naturalmente desgastado, até o ponto em que não há outra alternativa a não ser fazer a retífica.

Um serviço normal custa, em média, de R$ 3,5 mil a R$ 5,5 mil. Agora se estiver bem avariado, pode chegar a R$ 7 mil ou R$ 8 mil. Em motores importados ou turbos, o custo sobe mais ainda. Os valores, geralmente, podem ser financiados em carnês, cheques ou por financeiras e bancos.

Se isso acontecer, o cilindro perde a capacidade de compressão e combustão, resultando em um calço hidráulico, e para prevenir que isso ocorra deve-se evitar ao máximo o superaquecimento do carro por longos períodos de tempo.

Se entrou água no motor, é preciso tirar as velas e girar o arranque, expulsando o líquido de dentro dos cilindros. No embalo, deve-se secar as velas, o que pode ser feito até com a chama de um isqueiro. Além do lubrificante, é necessário trocar os filtros de ar, óleo e combustível.

A retífica de cabeçotes geralmente é feita para corrigir folgas e assentamentos. Após desmontar o componente, ele passa por um teste de pressão. É onde se descobre se há trincas ou rachaduras na peça. Se este for o caso, deve ser feita uma soldagem.