O que acontece quando bola no santo?

Perguntado por: lporto . Última atualização: 1 de fevereiro de 2023
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"Bolar", ou "cair no santo", é indício da necessidade da futura iniciação. Geralmente acontece quando a pessoa participa de um "toque" e o orixá a incorpora, ainda no estado que os adeptos denominam de "bruto" (ainda não assentado ou "feito"). Bolar, aparentemente, é como desmaiar. Mas o orixá está ali.

É algo comum, ao se cantar para um determinado Orixá, a pessoa ser vítima de tremores e sobressaltos, caindo no chão inconsciente, aparentemente desmaiada, ou debatendo-se.

Bolar é o mesmo que perder a consciência. É quando a energia de um Orixá passa perto de uma pessoa que não está preparada para receber tamanha carga, sendo assim está pessoa cai desfalecida, esse fenômeno é chamado de BOLAR NO ORIXÁ.

A Saída de Santo é o momento que encerra toda uma jornada de preparos e ritos necessários para se “fazer” um Pai/Mãe de Santo. É um momento de festa, de recompensa para todos os envolvidos.

"Ela tem algumas regalias dentro do terreiro, mas muitas vezes ela tem que 'deitar pro Santo'. Ela fica recolhida no terreiro, sem contato com o mundo externo, fazendo as obrigações do Santo e muitas vezes deitada e dormindo no chão. É um período de uma semana geralmente”.

Bem elaborado, bem construído, bem planejo. O evento foi muito muito bem bolado, por isso foi esse sucesso.

1. Impulso dado à bola. 2. Pancada com bola (ex.: levar uma bolada na cara).

A seda bem bolado é a alternativa perfeita para quem quer fumar com qualidade, afinal ela oferece uma combustão lenta, não precisa de cola para formar o cigarro, é 100% biodegradável e, ainda, é um produto eco friendly.

Todas essas obrigações, restrições e preceitos persistem durante todo o período de recolhimento e algumas se estendem após a saída, podendo durar cerca de três meses, nos quais o médium precisa manter certos preceitos mesmo estando em convívio social.

Um abiaxé é aquele que recebeu ainda na barriga da mãe os sacrifícios de uma iniciação ou obrigação. Por conta disso, o abiaxé não precisa se iniciar no candomblé; ele já nasce feito.

"Ela tem algumas regalias dentro do terreiro, mas muitas vezes ela tem que 'deitar pro Santo'. Ela fica recolhida no terreiro, sem contato com o mundo externo, fazendo as obrigações do Santo e muitas vezes deitada e dormindo no chão. É um período de uma semana geralmente”.

Ogan é a pessoa responsável num terreiro de Candomblé por tocar instrumentos de percussão, que podem ser atabaque ou agogô. Ele não entra em transe e auxilia o babalorixá ou a mãe de santo da casa.

Dançar e louvar a Deus em ciclos, na gira, na roda, é sentir o movimento do universo desde o seu primeiro movimento e um movimento crescente que transcende e nos faz sentir tudo de maneira também imanente.

Na feitura de Yawô, como envolvem diversos fundamentos, além das roupas e ferramentas dos Orixás, o custo fica maior, cujo mínimo seria de R$ 5.000,00 a R$ 8.000,00. (roupas da saída, supermercados, ebós, assentamentos e bichos).

Pode ser comida, mas também um monte de outras coisas: tem quizilas que proíbem a pessoa dormir fora de casa, de usar chinelos, de sair à meia-noite, de fazer festa... (Depoimento de Genivaldo, pai de santo).

A umbanda reconhece o mal como parte da natureza humana e o descaracteriza como maldade, pois é uma religião de liberação, e não do acobertamento das paixões humanas como os pentecostais”, analisa.

Quando uma pessoa é iniciada no candomblé (ritual equivalente ao batismo cristão), um orixá escolhe-a por afinidade e torna-se o seu guia, processo que é denominado feitura de santo. Cada pessoa passa a ter, a partir de então, o seu “orixá de cabeça”, aquele que acompanha e protege o fiel.