O que acontece quando a prolactina está baixa?

Perguntado por: nconceicao . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Prolactina baixa: o que pode ser? O nível baixo de prolactina pode impactar o organismo no período da amamentação, porque a redução desse hormônio interfere diretamente na produção de leite e também no preparo das mamas ao longo da gravidez.

Valores acima de 100 ng/mL sugerem o quadro de prolactinoma (tumor da hipófise).

Medidas e Valores Normais
Os valores de referência da Prolactina (bem como de outros exames laboratoriais) sempre vai variar de laboratório para laboratório. Geralmente, estess valores normais (Valores de Referência ou VR) no sangue são de 13 ng/mL para mulheres e, nos homens, 5 ng/mL.

A Prolactina é um hormônio proteico, produzido e secretado pela hipófise anterior, capaz de interferir em várias funções fisiológicas, sendo a principal delas estimular o desenvolvimento da glândula mamária e a indução e manutenção da lactação.

Em alguns casos a disfunção da prolactina pode ser tratada por meio de medicamentos. Caso o nível do hormônio seja estabilizado, as mulheres que se encontram ainda em idade fértil, podem ter as funções ovarianas retomadas, assim como as menstruações e a fertilidade.

O tratamento utiliza agonistas dopaminérgicos, sendo disponíveis em nosso país a cabergolina e a bromocriptina. A droga de escolha é a cabergolina, com forte efeito inibitório sobre a secreção de prolactina e menos efeitos colaterais, além de ter duração prolongada permitindo doses uma a duas vezes por semana (1, 10).

A prolactina alta, tanto no homem quanto na mulher, prejudica a fertilidade. Neles, o hormônio reduz o volume de sêmen; nelas, afeta os ciclos menstruais. Em ambos, há uma considerável redução do desejo sexual.

Mulheres pós menopausa, entre: 1,8 ng/mL e 20 ng/mL; Em homens menor que 15ng/mL.

O estriol é o principal estimulante na secreção de prolactina, e seus níveis estão muito maiores na gestação, justificando a hiperprolactinemia fisiológica que ocorre neste período.

O que fazer: é importante consultar o endocrinologista para que, além da dosagem dos níveis de prolactina, possa ser investigada a causa da alteração da hipófise e, assim, ser iniciado o tratamento mais adequado, que normalmente envolve o uso de remédios para repor os níveis de prolactina.

São considerados valores normais até 20 ng/mL em homens e 30 ng/mL em mulheres não grávidas. Valores abaixo de 25 ng/mL costumam excluir a hiperprolactinemia. O estresse da punção venosa pode causar pequenos aumentos de prolactina (em geral abaixo de 40 ng/ml).

Se o valor estiver acima de 250 ng/mL, provavelmente você pode estar com um tumor maior. Se existir essa suspeita, o médico pode optar pela repetição do exame da prolactina a cada 6 meses.

A vitamina B6 também estimula a libido, controlando os níveis de prolactina para que eles não se elevem.

Qual a dieta alimentar para diminuir a prolactina?

  • funcho;
  • feno grego;
  • aveia;
  • sésamo, amêndoas, avelãs, cominhos;
  • anis verde;
  • manjericão.

Entre outros, podem ser solicitados:

  1. Exames de imagem, geralmente ressonância magnética, que é o mais sensível e específico para a investigação dos tumores da hipófise.
  2. Exames de sangue para detectar o tipo de hormônio afetado. Entre eles, são avaliados os hormônios hipofisários, prolactina, TSH, ACTH, FSH e LH.

Quais os sinais e sintomas da produção elevada de prolactina?

  • Infertilidade;
  • Falta de libido;
  • Menstruação irregular (oligomenorréia);
  • Ausência da menstruação (amenorreia);
  • Produção de leite sem gestação (galactorreia);
  • Disfunção erétil;
  • Osteoporose;
  • Tumor da hipófise.

O endocrinologista está apto a investigar e tratar elevações da prolactina. A prolactina é um hormônio produzido pelas células lactotróficas de uma glândula endócrina chamada hipófise. Em caso de elevações dos seus níveis deve-se procurar um endocrinologista, pois podem existir algumas armadilhas em seu diagnóstico.

A menopausa resulta da diminuição da secreção dos hormônios ovarianos, estrogênio e progesterona, devido à perda definitiva da atividade folicular ovariana.

Quais os sintomas da pré-menopausa?

  1. encurtamento do ciclo menstrual;
  2. maior intervalo entre as menstruações e instabilidade nos ciclos;
  3. eventuais menstruações abundantes;
  4. irritabilidade e mudanças de humor;
  5. insônia,
  6. diminuição do desejo sexual.