O que acontece quando a pessoa está com bactéria no estômago?

Perguntado por: rconceicao . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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Além de graus variados de gastrite (de leve a intensa), a bactéria tem o potencial de provocar complicações como úlceras gástricas ou duodenais e ser fator de risco para câncer de estômago”, enfatiza a médica gastroenterologista do Hospital Moinhos de Vento, Christina Schmitt Juruena.

Quais são os sintomas de H. pylori?

  • sensação de distensão abdominal (barriga inchada); ...
  • dor e queimação no estômago; ...
  • falta de apetite; ...
  • náuseas e vômitos (volumosos ou com sangue são agravantes); ...
  • excesso de gases no estômago; ...
  • arrotos frequentes; ...
  • fezes muito escuras ou com sangue.

A erradicação da infecção cura mais de 80% das úlceras gástricas e duodenais que não tenham sido provocadas pelo uso de anti-inflamatórios, drogas que podem causá-las mesmo na ausência da bactéria.

A dieta para o tratamento para H. pylori é preferencialmente evitando alimentos que estimulem a secreção de suco gástrico, como café, chá preto e refrigerantes, pimenta, condimentos fortes, temperos prontos, carnes processadas e gordurosas, como bacon e linguiça.

Alimentos ricos em probióticos: como o iogurte natural, ajudam a eliminar a bactéria do estômago. Tomilho e gengibre: têm propriedades antibacterianas. Banana e batata: ajudam a controlar a acidez e reduzir o desconforto gástrico.

Os exames que podem ser solicitados para saber se a bactéria morreu, são: Teste respiratório com ureia: é o teste mais comum a ser realizado após o tratamento da H. pylori. É um exame não invasivo e seguro, que é feito ingerindo-se uma cápsula ou um líquido contendo uréia marcada com carbono.

Para descobrir se o microrganismo está presente no estômago, é possível realizar três testes diferentes para detectá-lo, incluindo a endoscopia, o exame de sangue e uma avaliação respiratória.

O chá, a cerveja, o mel e as esponjas marinhas têm muito mais em comum do que pode parecer. Todos eles são produtos naturais que, segundo cientistas da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, têm capacidade de atacar bactérias que nos causam infecções.

A H. Pylori é classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um agente cancerígeno. No entanto, é importante ressaltar que ter a bactéria no estômago não significa necessariamente que a pessoa terá câncer. Entretanto, nem todos que apresentam Helicobacter Pylori devem ser tratados.

“A infecção pelo H. pylori pode provocar sintomas como dor ou queimação epigástrica, náuseas e vômitos. Estes sintomas podem ser facilmente confundidos com gastrites de outras etiologias, além de esofagites e úlceras gastroduodenais”, informa o gastroenterologista Alexandre de Sousa Carlos.

A duração do tratamento de erradicação do H. pylori deve ser de 14 dias, conforme as mais recentes diretrizes, tanto brasileira como internacionais, especialmente nos esquemas tríplices, compostos por dois antibióticos e um inibidor de bomba de prótons (IBP).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) descreveu as superbactérias como uma das maiores ameaças para a raça humana. Ela nomeou H. pylori entre as mais perigosas.

A H. pylori, ou Helicobacter pylori, é a principal causadora de gastrite e úlceras gástricas. Essa bactéria se instala na mucosa superficial do estômago desencadeando um processo inflamatório. Isso se dá porque ela produz amônia para se proteger contra a acidez estomacal e penetrar a camada da mucosa.

O tratamento do H. pylori não contraindica o uso de leite com ou sem lactose. Além disso, não há nenhuma evidência de que o leite agrida o estômago. Você deve tomar sem a lactose apenas se tiver intolerância a lactose.