O que acontece quando a conjuntivite não é tratada?

Perguntado por: ealvim8 . Última atualização: 25 de maio de 2023
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O paciente nunca deve se automedicar quando se trata de uma conjuntivite. Isso porque, se essa inflamação não for bem cuidada, há chances de ficarem sequelas, como ceratite, úlcera de córnea e até a perda de visão.

A conjuntivite bacteriana provoca o aparecimento de muco e pus, que pode ser amarelo escuro ou ter cor esverdeada. Também pode provocar dor e lacrimejo; A conjuntivite viral tem uma sintomatologia mais ligeira. O olho não fica tão vermelho e o pus é mais claro e menos abundante.

Quando a conjuntiva se inflama, a situação muda completamente. Os minúsculos vasos tornam-se muito proeminentes, o que provoca o característico aspecto de olhos vermelhos da conjuntivite. A região interna das pálpebras deixa de ser rosada e torna-se também bem avermelhada.

Dessa forma, em caso de conjuntivite viral, a maior indicação de passar no médico é pegar atestado; outro bom motivo é em caso de dúvida. Caso a pessoa tenha dor forte no olho, ou se a visão diminuir, é importante consultar um oftalmologista com urgência.

A conjuntivite dura, em média, até 15 dias e é caracterizada por dor, coceira, vermelhidão e secreção nos olhos.

Quanto tempo dura a conjuntivite nos seus diferentes tipos? Com a conjuntivite viral, os sintomas geralmente são piores de três a cinco dias após o início da infecção ocular.

A ocorrência de surtos de conjuntivite é mais comum na primavera e no verão, embora o segredo para não pegar conjuntivite seja bastante simples. Saiba mais. A transmissão da conjuntivite se dá por meio do contato direto com o doente ou, indiretamente, pelo contato com objetos contaminados pelo agente infeccioso.

A conjuntivite alérgica não é transmissível. Quem tem conjuntivite alérgica não precisa se ausentar da escola ou do trabalho. Também não é necessário separar toalhas, talheres ou roupas de cama.

Embora ambas apresentem vermelhidão e sensação de coceira nos olhos, outros sintomas são diferentes. No caso da infecciosa, é comum que haja uma secreção branca ou amarelada causada por uma ação bacteriana. Já no caso da alérgica, o máximo que há é uma secreção clara, consistente e em pouca quantidade.

Apesar de não ser muito comum, a conjuntivite bacteriana pode ser mais perigosa. Sua transmissão se dá pelo contato com a bactéria. Seus sintomas são geralmente mais intensos, com secreções mais abundantes e amareladas. O tratamento deve ser feito com antibiótico, seja ele em forma de pomada ou colírio.

Acordar com os olhos “grudados” depois de uma noite de sono é um dos sintomas da conjuntivite, uma doença muito comum principalmente nas crianças. A conjuntivite se caracteriza pela inflamação da membrana que reveste o globo ocular e a parte interna da pálpebra, conhecida como conjuntiva.

“Quem está com conjuntivite deve lavar as mãos constantemente com água e sabão, separar toalhas para uso individual e limpar com álcool tudo o que outras pessoas puderem tocar, como computador e telefone”, ensina a oftalmologista.

Você já ouviu falar em blefarite? O problema é bastante comum e frequentemente confundido com outra doença ocular: a conjuntivite. E não é para menos, afinal, os sintomas são bastante semelhantes. Ocorre que essa confusão pode atrasar a busca por ajuda especializada, retardando o diagnóstico correto.

Quando você está com conjuntivite, existem alguns alimentos que devem ser evitados, como alimentos gordurosos e ricos em açúcar, pois eles favorecem a inflamação, podendo aumentar o problema.

Nas conjuntivites bacterianas agudas utiliza-se antibiótico tópico, na frequência de 2/2 horas, diminuindo progressivamente por um período de 7 dias. Os antibióticos mais frequentemente utilizados são as quinolonas (ciprofloxacino 0,3%, ofloxacino), tobramicina 0,3%, cloranfenicol ou gentamicina 0,3%.

A conjuntivite viral acontece através de uma infecção ocular aguda e altamente contagiosa. Isto quer dizer que as pessoas com diagnóstico clínico transmitem a doença para quem está mais próximo, causando efeitos adversos.