O que acontece no cérebro de uma pessoa com ansiedade?

Perguntado por: agomes . Última atualização: 20 de janeiro de 2023
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Cérebro. Reação exagerada da amígdala cerebral, que provoca o desequilíbrio de serotonina e libera no organismo um alto nível de adrenalina, responsável por desencadear os demais sintomas físicos.

Identificando alguns pensamentos ansiosos

  1. Medo de errar. Uma das coisas que a mente sempre repete: “isso não vai dar certo”. ...
  2. Perder o controle. ...
  3. Pensar nas demais pessoas. ...
  4. Corrida contra o tempo. ...
  5. Filtro seletivo. ...
  6. Racionalismo emocional. ...
  7. Culpabilidade. ...
  8. Dissonância cognitiva.

A forma mais comum de controlar a ansiedade é a prática de exercícios. Fazer atividades físicas ajuda a lidar com o transtorno, porque eleva a produção de serotonina, substância que aumenta a sensação de prazer.

Existem diversas causas que, sozinhas ou combinadas, podem vir a desencadear o transtorno de ansiedade, tais como: traumas, estresse, genética, doenças físicas e até mesmo a depressão. É comum o paciente alternar entre quadros de ansiedade e quadros de depressão, pois uma condição pode gerar a outra.

A ansiedade está vinculada a um hormônio chamado cortisol, também conhecido como hormônio do estresse e que estimula a produção de gordura pelo organismo. Além disso, algumas alterações hormonais causadas pela idade podem trazer a ansiedade à tona, como é o caso da menopausa.

Os transtornos de ansiedade não têm cura. O prognóstico é bastante variável. Há pacientes que fazem tratamento por um tempo e não voltam a ter o quadro novamente, há pacientes que têm vários episódios na vida e há pessoas que precisam fazer uso contínuo de medicamentos.

De acordo com a ciência, ansiedade é um mecanismo natural do organismo. É uma agitação do Sistema Nervoso Central frente a uma situação extrema – perigosa ou não. Porém a ansiedade disputa com a depressão o título de “mal do século 21”.

A serotonina atua regulando o humor, sono, apetite, ritmo cardíaco, temperatura corporal, sensibilidade e funções cognitivas e, por isso, quando se encontra numa baixa concentração, pode causar mau humor, dificuldade para dormir, ansiedade ou mesmo depressão.

Como explicamos, a ansiedade é uma resposta normal do ser humano a uma série de situações ou eventos. No entanto, quando essa preocupação torna-se excessiva e afeta a qualidade de vida, o bem-estar e os relacionamentos pessoais ou profissionais, ela se torna um transtorno e exige tratamento.

Segue algumas frases que não se deve falar em momentos de crise de ansiedade:

  1. Fique calmo. ...
  2. Eu também sou ansioso. ...
  3. Isso é bobagem, vai passar. ...
  4. Você consegue, enfrente esse medo. ...
  5. Beba alguma coisa para relaxar. ...
  6. Foi alguma coisa que eu fiz? ...
  7. Não pense nisso. ...
  8. Nada de ruim vai acontecer.

Evangelho de Mateus, 6: 25-33-34 diz: “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir.

A necessidade de internação deve ser sempre avaliada e recomendada por um médico em diferentes casos. Além de problemas relacionados à depressão e ansiedade, a dependência química e o consumo abusivo de álcool também devem ser considerados.

A ansiedade noturna é desencadeada pelos altos níveis de estresse gerados ao longo do dia, seja por questões profissionais ou pessoais. À noite, depois que as obrigações se encerram, recebemos menos estímulos à distração e abrimos espaço para as preocupações.

Diferente da ansiedade, a depressão não é normal mesmo em dosagem baixa. Ela não é saudável em nenhum aspecto e só tem impactos negativos na vida do paciente. Tanto o transtorno de ansiedade quanto a depressão paralisam o indivíduo.

Quando se deve consultar um psiquiatra
Quando os problemas de ordem emocional passam a interferir de forma recorrente nas atividades rotineiras da pessoa, quando a insônia começa a ser frequente ou as mudanças ou estados de humor interferirem no trabalho e na relação interpessoal, tem-se um ponto de alerta.