O que acontece na resposta inflamatória?

Perguntado por: abeiramar . Última atualização: 28 de abril de 2023
4.5 / 5 7 votos

“Trata-se de um processo caracterizado pela ativação de células de defesa (leucócitos), que saem do interior dos vasos sanguíneos juntamente com um líquido (plasma sanguíneo) para iniciar o processo de reparação de células e tecidos”, explica o clínico geral e cardiologista Gabriel Dotta.

O processo inflamatório é um mecanismo de defesa do organismo e, como tal, atua destruindo, diluindo e isolando o agente agressor, além de abrir caminho para os processos de cicatrização e regeneração do tecido afetado.

As respostas de defesa, incluindo inflamação, são geralmente benéficas ao organismo, agindo para limitar a sobrevivência e proliferação dos patógenos invasores, promover a sobrevivência do tecido, reparo e recuperação, e conservar a energia do organismo.

A resposta inflamatória às injúrias, apesar de complexa, manifesta-se de maneira essencialmente estereotipada, caracterizada basicamente pela reação de vasos sangüíneos, levando ao acúmulo de fluidos e células sangüíneas.

Toda inflamação provém de uma lesão tecidual. Tem como sinais flogísticos e gerais, dor, calor, rubor e edema, que ocorre devido ao aumento do fluxo sanguíneo na região inflamada, e limitação funcional que é consequência do somatório desses fatores.

A inflamação, ou resposta inflamatória, pode ser caracterizada como uma cascata complexa de eventos fisiológicos, os quais promovem proteção aos tecidos e órgãos do corpo. Tal cascata atua restringindo os danos no local da agressão, embora possa ter efeitos deletérios quando ocorre de forma exacerbada (BILATE, 2007).

A inflamação aguda pode ser iniciada por vários estímulos, entre os quais agentes traumáticos, físicos e químicos, processos infecciosos por bactérias, vírus, fungos e parasitas, necrose tecidual incluindo processo isquêmico ou lesão física e química, corpos estranhos e reações imunológicas.

Sinais da Inflamação
Temos 5 sinais flogísticos: calor, rubor, edema, dor e limitação funcional.

Quando um anti-inflamatório é utilizado, suas moléculas competem com as enzimas ciclo-oxigenases, preenchem seus receptores e impedem que ajam sobre o ácido araquidônico, o que impede a formação da prostaglandina. Com menor produção de prostaglandina pelo corpo, a inflamação diminui.

  • Fase 1: Inflamação aguda (resposta vascular.
  • e celular, quando dominam os granulócitos)
  • Fase 2: Inflamação crônica (proliferação,
  • quando dominam os monócitos)
  • Fase 3: Formação de granuloma.
  • Fase 4: Cura/cicatrização.

Dentre os principais mediadores químicos da inflamação estão as aminas vasoativas compostas histamina e serotonina, os metabólitos do ácido araquidônico compostos por prostaglandinas, leucotrienos e lipoxinas e as citocinas que são constituídas por fator de necrose tumoral, interleucina-1, quimiocinas, espécies ...

Quando um anti-inflamatório é utilizado, suas moléculas competem com as enzimas ciclo-oxigenases, preenchem seus receptores e impedem que ajam sobre o ácido araquidônico, o que impede a formação da prostaglandina. Com menor produção de prostaglandina pelo corpo, a inflamação diminui.

As provas de atividade inflamatória (PAIs) ou provas de fase aguda inflamatória referem-se a substâncias séricas que podem sofrer alterações em seus níveis ante a diversos estímulos, principalmente pelos que causam dano tecidual.

Entre substâncias que causam a dilatação dos vasos, estão as que estimulam diretamente os terminais nervosos causando dor e outros que os deixam muito sensível a qualquer estimulo, antes totalmente inofensivo. O processo inflamatório torna a região afetada, bastante dolorido.