O que acontece com uma pessoa que mistura álcool e medicamentos?

Perguntado por: aantunes . Última atualização: 28 de abril de 2023
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O que seria um leve transtorno, pode ser potencializado pelo álcool. É possível que leve a vômitos, palpitação, cefaleia, hipotensão, dificuldade respiratória e até morte. Aumenta o risco de úlcera gástrica e sangramentos. Aumenta as reações adversas e o efeito sedativo, além de diminuir a eficácia dos antidepressivos.

Álcool e dipirona: o efeito do álcool pode ser potencializado. Álcool e paracetamol: Aumenta o risco de hepatite medicamentosa. Álcool e ácido acetilsalicílico: Eleva-se o risco de sangramentos no estômago. O acetilsalicílico irrita a mucosa estomacal.

Pode ocorrer perda de efeito durante o tratamento com clonazepam. Não tome clonazepam com álcool e/ou depressores do sistema nervoso central, essa combinação pode aumentar os efeitos de clonazepam, com potencial sedação grave que pode resultar em coma ou morte, depressão cardiovascular e/ou respiratória.

Uso concomitante de álcool/depressores SNC:
Essa utilização concomitante tem potencial para aumentar os efeitos clínicos de diazepam, incluindo possivelmente sedação grave, depressão cardiovascular e/ou respiratória clinicamente relevantes (vide item “Interações medicamentosas”).

Não tome Rivotril® com álcool e/ou depressores do sistema nervoso central.

“O uso concomitante de analgésico e/ou anti-inflamatório com álcool pode causar irritação gástrica. Portanto, é muito importante saber que não é recomendado o uso concomitante de medicamentos de um modo geral com bebidas alcoólicas”, explica a farmacêutica.

Quem faz uso regular de medicamentos para dormir, os chamados hipnóticos, também deve evitar o consumo de álcool. Esses remédios atuam da mesma maneira no cérebro que as bebidas alcoólicas, modulando o receptor do neurotransmissor responsável por inibir a atividade cerebral e iniciar o sono.

A mistura de paracetamol, ibuprofeno, dipirona e bebidas alcoólicas não “corta o efeito” dos remédios, mas pode causar danos ao fígado. O uso combinado também pode provocar irritação no estômago, sangramento gástrico e úlceras.

A hidratação com água de coco, sucos e chás é a forma mais rápida de aliviar dor de cabeça, tontura e sede excessiva.

  1. Beba bastante água. Nada de feijoada ou outras comidas pesadas. ...
  2. Coma alimentos leves. pexels-any-lane-5945052. ...
  3. Durma bem. ...
  4. Beba café

3 horas

O álcool é metabolizado pelo fígado a uma taxa de cerca de 0,15 g/100mL/hora, ou seja, quase um quarto de cerveja por hora, dependendo da quantidade ingerida, pode levar de 30 minutos a 3 horas para ser completamente eliminado do organismo.

Em resumo, alprazolam e álcool, fluconazol e álcool, e rivotril e ácool são simplesmente péssimas combinações. O uso concomitante desses medicamentos com bebidas alcoólicas pode ocasionar grave sedação e até mesmo o coma. Também é preciso ressaltar que essa mistura pode gerar consequências na saúde física e mental.

Entre as substâncias químicas utilizadas no golpe “Boa noite, Cinderela”, temos a escopolamina, os subprodutos da dimetiltriptamina, a cetamina, o flunitrazepam, o gama-hidroxibutírato (GHB) e alguns anti-histamínicos.

O que acontece se houver superdosagem? Se o medicamento for usado isoladamente, a superdosagem raramente está associada ao risco de morte. “No entanto, em alguns casos podem ocorrer ausência de reflexos, apneia, hipotensão arterial, depressão cardiorrespiratória e até coma”, alerta Gisele.

"O álcool potencializa o efeito de qualquer calmante. Você tem uma sonolência excessiva, fica com os reflexos atrofiados e a fala mole. Dependendo da dose, a pessoa pode entrar em coma".

Agora, se faz junto o álcool e o clonazepam, é uma sobreposição de efeitos colaterais, vai ser muito efeito inibitório no sistema nervoso respiratório, inclusive na respiração.

Se alguém ingerir uma quantidade elevada, podem surgir náuseas, vômito, dor abdominal, comprometimento da função renal, vertigem, sonolência, queda brusca da pressão arterial e arritmia cardíaca.

Podem ocorrer reações gastrointestinais leves e reações cutâneas.