O que acontece com o cérebro em coma?

Perguntado por: lmata . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Segundo o médico, acredita-se que o cérebro em estado de coma não tenha atividade no córtex cerebral, que é a parte relacionada à consciência. “Então, o paciente não tem percepção do meio ambiente, não tem nível de consciência, não sente dor, não tem percepção sobre si mesmo.

Muitas vezes, o coma é reversível e, por isso, a pessoa pode voltar a acordar, no entanto, o tempo até que o estado de coma passe é muito variável, de acordo com a idade, estado de saúde geral e a causa.

Alguns fatores contribuem para o paciente demorar a acordar, entre eles podemos citar: uso prolongado de drogas sedativas ou em altas doses, uso de drogas de vida longa, pacientes idosos, pacientes com insuficiência renal ou hepática, pacientes com lesão do SNC.

A recuperação de uma pessoa no estado de coma varia conforme a gravidade da lesão sofrida. Alguns casos não duram mais do que duas a quatro semanas, outros são irreversíveis. Alguns pacientes, quando saem do coma, entram no chamado estado vegetativo.

Sendo assim, mesmo que esteja o coração a bater, o sangue a circular, estará o cidadão morto, uma vez tenha cessado a atividade cerebral ou encefálica. Então, a morte cerebral é a morte verdadeira, por conseguinte o cérebro é o último órgão a parar de funcionar.

Coma induzido
É a perda irreversível de qualquer atividade do cérebro.

Existem dois tipos de coma, o fisiológico e o induzido, sendo, em uma perspectiva geral, definidos como um estado em que o ser humano fica incapaz de interagir adequadamente com o meio externo, como consequência de suas atividades neurais diminuídas.

Como: conversar com o paciente (palavras de carinho e encorajamento e mensagens religiosas são os temas mais comuns); informar sobre acontecimentos extra-hospitalares (novidades da família ou que envolvam a rotina do paciente); reconhecimento auditivo; toque físico nas extremidades (com massagem estimulante) e informar ...

Não. Enquanto a pessoa estiver somente em coma ainda existem chances de reversão e recuperação do quadro. Porém, em algumas situações, dependendo da causa, intensidade e natureza do problema, o coma pode piorar, levando o paciente para a chamada morte encefálica.

Após o diagnóstico de morte encefálica, não há qualquer chance de recuperação.

Existem duas diferenças principais. A primeira é que uma pessoa em estado vegetativo tem chances mínimas de recuperação da consciência, diferente de alguém que teve a morte cerebral confirmada. E a segunda se refere à preservação de certas funções encefálicas, ainda presentes no estado vegetativo.

Portanto, há casos em que o paciente pode escutar, sim, as vozes dos familiares. A grande questão é saber se o paciente entende o que lhe dizem. Em casos de sedação ou coma superficial é bem provável que o paciente seja capaz de compreender algumas coisas e reconhecer a voz da família.

Pessoas em estado vegetativo podem fazer algumas coisas, porque algumas partes do cérebro estão funcionando: Elas podem abrir os olhos. Elas têm padrões de sono e vigília relativamente regulares (mas não necessariamente relacionados com o dia e a noite).

Aparelhos serão desligados após a confirmação
Segundo o documento, passado o período de tratamento e confirmação da morte, não será mais possível que o paciente fique no hospital com os aparelhos ligados. Antes, o médico deveria aguardar uma posição da família.

O coração é um músculo autônomo e pode bater até quando retirado do corpo. A oferta de oxigênio é o que o induz a continuar ativo após a morte cerebral, e esta é suprida por respiradores eletrônicos, nos casos em que a morte ocorre em socorro hospitalar.

Os pacientes intubados são mantidos inconscientes e estão em sono profundo (coma induzido) principalmente para tornar o processo mais confortável e evitar que o tubo seja removido, o que poderia causar graves lesões na via aérea.

Existe uma grande diferença: o coma é um estado de redução da consciência com perda parcial ou completa da responsividade aos estímulos externos, enquanto o “coma induzido” não passa de sedação farmacológica profunda, uma inconsciência provocada por medicamentos controlados.

O momento crucial — o do último suspiro —, quase nunca é doloroso, porque, ocorre num momento de inconsciência. A alma, entretanto, sofre antes da desagregação da matéria durante as convulsões da agonia. A intensidade do sofrimento é diretamente proporcional da empatia entre corpo e perispírito.