O que acontece com o bebê quando a mãe não come?

Perguntado por: oandrade . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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A desnutrição durante a gravidez pode atrapalhar o desenvolvimento dos órgãos do feto, incluindo o cérebro e isso pode resultar em sequelas para o resto da vida da criança, comprometendo o Q.I. e causando dificuldades no aprendizado. A deficiência alimentar também pode aumentar o risco de parto prematuro.

Jejum: alguns exames solicitam até 12 horas de jejum antes de serem realizados. Procure se alimentar bem antes de iniciar esse período de jejum para minimizar as chances de um enfraquecimento. Mulheres com histórico de desmaios devem ter atenção redobrada nesse ponto durante as horas que antecedem o exame.

Não faz mal atender ao desejo de grávida, desde que ela não tenha nenhuma restrição alimentar e que isso não influencie negativamente a sua dieta. Muitos desejos são por alimentos saudáveis, como frutas e legumes, mas outros são por alimentos muito açucarados ou gordurosos.

Quais são os sinais de que o bebê está com fome ou que já comeu o suficiente? Sinais de fome são similares em crianças e adultos: irritabilidade e impaciência são as manifestações mais comuns. Crianças também costumam se inclinar para o alimento e podem chorar.

Sinais de fome do bebê:

  1. Inquietação aparente;
  2. Vira o rosto para os lados, abrindo a boca;
  3. Suga as mãos;
  4. Choro (é o último sinal);

Roseli explica que todo alimento ingerido pela mãe chega ao bebê: - As escolhas são muito importantes e a responsabilidade pela saúde dos dois é da mulher, que precisa fazer o melhor para gerar uma criança saudável.

O quadro conhecido como sofrimento fetal refere-se a situações que podem ocorrer quando o fornecimento de nutrientes e oxigênio ao feto é insuficiente devido à má perfusão vascular materna e/ou extração ineficiente de oxigênio e nutrientes pela placenta.

O consumo de alimentos com vitamina B6 é importante para o crescimento e o ganho de peso do feto e para a prevenção da depressão pós-parto. O magnésio também deve estar presente nessa fase, pois favorece a formação e o crescimento dos tecidos do corpo.

No início da gravidez, é normal ter um apetite exacerbado e isso pode ser intercalado com episódios de náusea. A gestante precisa aprender a controlar isso, mas a fome e o sono excessivos são bem comuns no primeiro trimestre, devido às mudanças hormonais.

No parto vaginal, porém, a recomendação atual é de que a grávida se alimente com comidas e bebidas leves, de fácil digestão, no início do trabalho de parto. “Alimentos muito gordurosos e protéicos (frituras, chocolate, carnes) devem ser evitados”, diz Banduk.

É preciso estar em jejum antes da cesárea, para reduzir a chance de vômitos e broncoaspiração principalmente. É recomendado cerca de 8 horas de jejum para alimentos sólidos e 2 horas para líquidos claros.

O consumo de todas as frutas não só é permitido, mas também recomendado como parte de uma alimentação balanceada.

Mas porque isso acontece? Durante a gravidez, o aumento dos hormônios progesterona e estrógeno provocam mudanças na sensibilidade olfativa, que afeta o cheiro e o gosto das coisas, podendo fazer com que a mulher passe a gostar de alimentos que até então ela detestava.

Outra dúvida muito frequente nos casais que estão esperando um bebê é se os toques e carinhos feitos na barriga são sentidos pelo feto. Segundo Jurandir, a medida que vai crescendo, o feto fica mais próximo da superfície abdominal materna e pode sim sentir os toques, tanto maternos quanto paternos.

Além da pressão do líquido amniótico e da parede uterina, é provável que o bebê sinta estímulos externos, como o toque das mãos sobre a barriga.

Estudos apontam que o paladar do bebê começa a se desenvolver ainda dentro do útero da mãe, em torno da 14ª semana de gestação. Bem cedo não é mesmo? Por isso a importância de uma alimentação equilibrada desde o início da gravidez. Mas caso você não tenha iniciado a gestação se alimentando bem, sempre é tempo de mudar.

Entre as semanas 6 e 8 da gravidez:
O cordão umbilical se desenvolve e a placenta está pronta para nutrir o pequeno feto. O corpo da mulher está mudando rapidamente e os sintomas podem estar alterando também sua rotina, por causa dos hormônios.

Alguns especialistas explicam que, assim como sons e vibrações, qualquer tipo de alimento pode influenciar nos movimentos dos bebês, já que chegam através do cordão umbilical, transformando-se em glicose, substância que estimula a atividade gástrica.

Quantas refeições a gestante deve realizar ao longo do dia? De preferência, seis refeições diárias, incluindo: desjejum, colação, almoço, lanche, jantar e ceia, com adequada distribuição nutricional, e com intervalos regulares de três horas entre cada uma delas.

Descubra os 6 alimentos essenciais no cardápio das grávidas

  • 1 – Leite e derivados. Rico em cálcio, o leite não pode faltar no cardápio das grávidas porque ajuda a desenvolver a estrutura celular do bebê. ...
  • 2 – Peixes. ...
  • 3 – Ovos. ...
  • 4 – Laranja. ...
  • 5 – Couve manteiga. ...
  • 6 – Banana.