O que a rejeição paterna causa?

Perguntado por: arodrigues3 . Última atualização: 20 de janeiro de 2023
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Conforme Andréa Ladislau, algumas crianças podem apresentar conflitos no desenvolvimento psicológico e cognitivo, bem como na elaboração de distúrbios de comportamento agressivos.

A pessoa que passa por algum tempo sofrendo com sentimento de rejeição pode em algum momento associar outros sentimentos como por exemplo, abandono, fracasso, privação emocional, indesejabilidade social, busca de aprovação, pessimismo, etc. Pode se isolar e perder oportunidades de relacionamento e convívio social.

Para Freud, a rejeição paterna pode ser entendida como trauma, uma vez que é um evento de forte impacto para a vida psíquica do sujeito, especialmente na infância, onde não existe condições emocionais suficientes para lidar com a rejeição.

O ABANDONO PATERNO COMO EXPERIÊNCIA TRAUMÁTICA
De modo geral, para Freud (1920), o período no qual o pai exerce sua maior importância na vida do filho é na fase fálica, mais especificamente no período do complexo de Édipo, ocorrendo entre o terceiro e quinto anos de vida.

relatam que a função paterna é fundamental para o desenvolvimento do bebê. Segundo os autores, tal função é dinâmica, já que o pai representa um sustentáculo afetivo para a mãe interagir com seu bebê e também, ainda nos primeiros anos da criança, deve funcionar como um fator de divisão da relação simbiótica mãe-bebê.

Nós, do Incrível. club, concordamos com a opinião de psicólogos de que as pessoas não são obrigadas a sentir afeto por seus parentes, mesmo que sejam a mãe ou o pai. No post de hoje, vamos compartilhar alguns exemplos de quando a interação familiar pode ser mais tóxica do que aparenta.

O complexo de rejeição age como um bloqueio para o desenvolvimento de relações interpessoais sadias. Pode até mesmo ser um mecanismo de autossabotagem inconsciente. A lógica é mais ou menos assim: “Vou terminar/ir embora/desistir/não me apegar antes de ser rejeitado”.

Sim, é muito comum que pais e filhos enfrentem conflitos e guardem mágoas decorrentes disso. Todas as nossas relações estão sujeitas a isso. Mas ódio e raiva são emoções que, quando não compreendidas e não expressas, podem levar a uma série de problemas inclusive de saúde física.

feridas que não são vistas, mas que podem se alojar profundamente em nossa alma e conviver conosco pelo resto das nossas vidas.

8 passos para lidar com a rejeição amorosa

  1. Separar a rejeição do rejeitado. ...
  2. Exercite a autoestima. ...
  3. Respeite a não correspondência. ...
  4. Encare a tristeza. ...
  5. Siga a própria vida. ...
  6. Mantenha-se em movimento. ...
  7. Faça uma seleção melhor no futuro. ...
  8. Inverta as posições.

As consequências do sentimento de rejeição na infância
A criança que se sente rejeitada pode deixar de ser espontânea e passar a buscar sempre a aprovação dos outros. Ela começa a agir sempre da maneira como imagina ser esperado dela.

A pobreza, a falta de recursos e a exclusão social costumam ser os fatores mais comuns para que um pai (ou ambos) escolha abandonar seus filhos. Nesse caso, é imprescindível que a própria sociedade saiba detectar e agir a tempo para não chegar a essas situações extremas.

A rejeição pega carona nas vias de dor física no cérebro.
Estudos de imagem por ressonância magnética funcional mostram que as mesmas áreas do cérebro são ativadas quando experimentamos a rejeição, como quando sentimos dor física. É por isso que a rejeição dói tanto (neurologicamente falando).

Os responsáveis que negligenciam ou são omissos quanto ao dever geral de cuidado podem responder judicialmente por terem causado danos morais a seus próprios filhos. Um exemplo típico de abandono afetivo ocorre quanto o responsável não aceita o filho e demonstra expressamente seu desprezo em relação a ele.

O abandono afetivo consiste na prática de negligenciar afetivamente os filhos. Ou seja, um dos genitores, ou até mesmo os dois, não prestam assistência psíquica, moral e social aos filhos. Além disso, omitem cuidados referentes a criação e educação deles.

Dicas Para Superar a Ausência Paterna

  1. Veja Seu Pai Como um Ser Humano.
  2. É Você Quem Decide o Que Irá Te Afetar.
  3. Evite Generalizar as Pessoas.
  4. Não Repasse os Traumas.
  5. Como Criar o Filho Sem a Presença do Pai.