O que a psicologia fala sobre as lembranças?

Perguntado por: apereira9 . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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Psicólogos indicam que todas as nossas lembranças têm uma relação muito estreita com as emoções. Por isso, somos capazes de experimentar novamente as emoções originais quando as colocamos no centro da nossa atenção. Uma lembrança agradável pode nos devolver aquela paz interior perdida, restaurar a autoestima ferida.

Recordar é entender mais sobre você mesmo
Depois de perder alguém amado, podemos ter a sensação de perda de identidade. Naturalmente, leva um tempo para entendermos a nova identidade que nasce depois de passar pela dor. As memórias nos ajudam a encontrá-la e achar o nosso Propósito depois da perda de alguém amado.

Esses flashbacks são extremamente normais e possuem o nome de memória involuntária. O cérebro retém informações sobre eventos traumáticos e, segundo a psicóloga Karina Saraiva, não excluímos nenhuma lembrança, essa memória fica guardada em nosso inconsciente.

"A memória fica armazenada em diferentes partes do cérebro e é evocada pelo hipocampo, que é capaz de formar novos neurônios. Isso acontece muito nas crianças, mas também em adultos, e é chamada de neurogênese. Mostra que nosso cérebro é capaz de continuar evoluindo por meio de novas experiências", explica Wyse.

A diferença entre a lembrança e a memória é que enquanto o primeiro termo relaciona-se a capacidade afetiva de armazenar um evento ou informação geralmente com muita carga emocional, ou seja, lembranças boas ou ruins, a memória seria então um processo natural do corpo humano em reter informações e fatos.

Segundo o que apontam os psicólogos, um dos motivos mais comuns para uma pessoa se sentir conectada ao passado é por alguma cicatriz emocional que ainda está aberta, ou por uma sensação – muitas vezes ilusória – de algo que pode não ter sido concluído da maneira que ela acha que deveria.

1. Acto mental pelo qual a memória reproduz um facto passado. 2. Recordação.

substantivo feminino Presentinho que se oferece a alguém como demonstração de carinho, afeto, cuidado; presente afetuoso oferecido a alguém para felicitar essa pessoa: não repare porque é só uma lembrancinha.

Preservar objetos e itens antigos, além de possibilitar a sensação de reviver todas essas boas sensações, são também uma ótima forma de contar sua história de vida para as próximas gerações.

A importância de se preservar o Patrimônio Histórico está associada à constituição de uma memória coletiva, considerando que é por meio da memória que nos orientamos para compreender o passado, o comportamento de um determinado grupo social, uma cidade ou mesmo uma nação.

Estritamente falando, "recordar" também tem essa ambiguidade, mas "lembrar" é mais usado nessoutro sentido de "mencionar para que não seja esquecido".

Para algumas pessoas que tiveram uma infância difícil, é difícil se lembrar desse período de suas vidas, por isso costumam dizer que não tiveram uma infância. Elas podem ter algumas lembranças soltas, mas que nada que seja relevante o suficiente para construir uma memória significativa.

As razões para voltar a um antigo amor podem ser muitas, por exemplo, o conforto daquilo que já conhecemos pode ser um grande motivo, assim como o desconforto em abraçar novas relações por medo do desconhecido. Há ainda o perseguir de um projeto de vida, de um sonho, de algo que um dia idealizamos com aquela pessoa.

Elas têm a síndrome de hipertimesia. Se fornecidas uma data, elas são capazes de nos contar onde e o quê estavam fazendo naquele dia em particular. Embora possa parecer um dom para muitos, as pessoas com esta rara condição consideram esta habilidade incomum um fardo.

Em geral, os pesquisadores acreditam que a confabulação pode estar ligada com danos no lobo frontal do cérebro. Problemas nessa área dificultam a recordação e verificação de informações, fazendo com que as pessoas que passam por isso não consigam averiguar a realidade de suas memórias.

Alguns cientistas da Universidade do Texas, em Austin, parecem ter encontrado o motivo. Ao fazer estudos em ratos, os cientistas perceberam que existe uma série de neurônios responsáveis por reprimir as memórias traumáticas, fazendo com que o indivíduo não mais tenha medo.

Hoje sabemos que a memória consciente fica inicialmente guardada no córtex pré-frontal, em seguida é convertida em memória de longo prazo no hipocampo e finalmente armazenada nas mesmas áreas do córtex que processaram a informação originalmente, por exemplo, as memórias das imagens visuais são armazenadas no córtex ...

A única maneira de distinguir uma memória verdadeira de uma falsa é ver como e quando a memória foi lembrada pela primeira vez — e mesmo isso não pode lhe dizer com certeza se algo é verdadeiro, falso ou mentira. Mas é uma abordagem muito melhor do que apenas usar seu pressentimento para decidir.”

Basicamente existem três tipos de lembrancinhas mais utilizadas: as comestíveis (bolo de pote, brigadeiro, geleias e antepastos) as funcionais (chaveiro, bloquinho de anotações, canecas) e as decorativas (vasinhos, porta retratos, imãs).