O que a pílula do dia seguinte pode causar no bebê?

Perguntado por: obernardes . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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Em geral, nenhum efeito adverso no crescimento ou desenvolvimento do/a bebê foi observado em estudos científicos. Portanto, o uso esporádico da pílula do dia seguinte, após 6 semanas do parto pode ser feito por mulheres que estão amamentando.

A pílula também deixa a camada interna do útero, o endométrio, pouco receptiva para a gestação, além de agir alterando a motilidade dos espermatozoides, ou seja, diminuindo a capacidade dos espermatozoides de se moverem até o óvulo.

O hormônio da pílula fica no corpo por cerca de 24 horas, mas o impacto no nosso ciclo pode ser um pouco mais longo, até 15-20 dias.

O que devo fazer? A mulher deve dirigir-se ao Centro de Saúde a que pertence ou ao Hospital da sua área e pedir uma consulta de interrupção de gravidez. Se desejar pode recorrer a uma clínica privada reconhecida oficialmente. Seja qual for o estabelecimento escolhido, seguir-se-á a Consulta Prévia.

Apesar de contar com doses muito altas de hormônios, o que pode causar uma confusão no organismo da mulher, a pílula do dia seguinte não apresenta riscos, exceto em casos de suspeita de gravidez.

Os mais comuns que podem indicar gestação são:

  1. Atraso na menstruação;
  2. Enjoos e vômitos;
  3. Sensibilidade e aumento das mamas;
  4. Aumento da frequência urinária.

Se tomou a pílula do dia seguinte e a menstruação não desceu, isso é normal e pode acontecer mesmo quando o efeito foi eficaz. Nos casos de atraso menstrual em mulheres que usam a pílula anticoncepcional, a mulher pode continuar tomando sua medicação regularmente, mesmo não vindo a menstruação.

As únicas formas de se saber são: esperar o próximo ciclo menstrual. Se houver menstruação (lembrando que é possível que o medicamento cause atrasos), então a pílula funcionou. Caso a menstruação não desça, recomenda-se que a mulher faça um teste de gravidez cerca de 5 a 7 dias após ter feito uso do medicamento.

Os principais efeitos colaterais da pílula do dia seguinte são dor de cabeça, náuseas, vômitos, dor abdominal, cólicas menstruais, cansaço, tontura, irritabilidade e maior sensibilidade nas mamas. Esses sintomas também podem durar ao longo do mês em que o contraceptivo foi usado.

A pílula do dia seguinte é um medicamento com muitos hormônios e está repleta de efeitos colaterais. Um deles é um sangramento, que pode ocorrer entre 3 a 5 dias depois de sua ingestão. Embora seja comum, isso não ocorre para todo mundo.

Estima-se que de 0,6 a 2,6% das mulheres que tomam a pílula do dia seguinte após fazer sexo sem proteção ainda engravidam. Você pode nunca ter ouvido falar disso, mas a pílula do dia seguinte, medicamento usado em situações de emergência para evitar uma gravidez após uma relação desprotegida, não é 100% eficaz.

No Brasil, a pílula do dia seguinte mais usada é composta por levonorgestrel 0,75 mg (marcas mais comuns: Postinor-2, Pilem, Previdez 2, Pozato, Diad, Minipil2-Post e Poslov). O levonorgestrel é uma progesterona sintética, que atua como método contraceptivo de emergência por dois mecanismos: Inibição da ovulação.

Anticoncepcionais
Nesses casos, é possível que o organismo demore até seis meses para “entrar no ritmo”. O uso de pílula do dia seguinte, um contraceptivo de emergência, também pode levar a alterações no ciclo menstrual. A mais frequente é o atraso na menstruação seguinte.

Por ser rica em progesterona, a PDS retém líquidos corporais, por isso é normal que cause algum inchaço. Mas fique tranquila, pois é um efeito colateral temporário e não precisa de medicação para resolver o problema.