O que a neurociência diz sobre a alfabetização?

Perguntado por: etaveira . Última atualização: 2 de maio de 2023
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A neurociência torna-se chave-mestra nesse novo olhar à alfabetização ao proporcionar uma extensa e rica compreensão multidimensional do indivíduo como sujeito em desenvolvimento de suas habilidades com todas as suas individualidades e peculiaridades no processo de equilibração das aprendizagens formadas.

O que é neuro-alfabetização? A neuro-alfabetização é o processo pelo qual o cérebro adquire habilidades cognitivas e linguísticas que permitem a comunicação e a compreensão de informações.

"Ler é um conjunto adquirido de habilidades que literalmente muda o cérebro", ressalta a neurocientista. "Permite fazer novas conexões entre regiões visuais, regiões da linguagem, regiões de pensamento e emoção", completa. Essa transformação "começa com cada novo leitor".

Como utilizar as atividades de alfabetização na sala de aula?

  • Incentivo à leitura. ...
  • Estímulo à escrita. ...
  • Gamificação. ...
  • Atividades manuais. ...
  • Família também é importante para o processo de alfabetização. ...
  • Ouvir os alunos é fundamental. ...
  • Novas atividades de alfabetização. ...
  • Aluno como protagonista na sala de aula.

O curso de Neurociência Aplicada à Educação é focado em aprofundar o entendimento sobre os mecanismos neurais relacionados ao aprendizado. Com ele, você aprenderá psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem, arte, ludicidade e aprendizagem, história da neurociência e muito mais.

Dessa forma, entre outras funções, a neurociência ajuda a compreender ações complexas como pensamento, decisão, atenção, compreensão, interpretação e cálculo. Assim, pode ser uma excelente maneira de fortalecer o trabalho dos educadores.

Os resultados da pesquisa favoreceram acima de tudo a contribuição da Neurociência para o aprendizado humano. Conclui-se que a Neurociência não dita métodos pedagógicos, tampouco transforma a aprendizagem humana, mas contribui com estudos na área cerebral visando maior compreensão dos processos cognitivos.

O processo de alfabetização inicia com a imersão do indivíduo na sociedade letrada. Em interação com outros e submetido às suas intervenções, o indivíduo desenvolve conceitos sobre a língua escrita, este objeto cultural que permite registrar; transmitir e recuperar idéias; informar e informar-se.

O processo de alfabetização no Brasil tem como principal teórico Jean Piaget, que fala sobre as dificuldades que há em se entender o foco central do construtivismo. Sua obra sobre Epistemologia Genética, baseia-se na inteligência e desconstrução do conhecimento, seja individual ou coletivo.

O objetivo da alfabetização é ensinar a ler e escrever e o letramento diz respeito a aquisição da habilidade de fazer uso da leitura e da escrita nos espaços sociais.

As experiências mostraram que uma região do lobo temporal esquerdo do cérebro é fundamental para a leitura. Os estudos foram realizados por pesquisadores do Instituto Nacional da Saúde e Pesquisa Médica.

A leitura no cérebro
São áreas cerebrais ativas durante a leitura: Córtex occipito-temporal ventral, incluindo a área de forma visual palavra; regiões no sulco intraparietal; regiões próximas ao córtex auditivo primário no giro temporal superior; Área de Wernicke e de Broca.

Conclui-se que o cérebro aprende por meio das sinapses e a neuroplasticidade favorece a utilização de estímulos diversos na sala de aula e aplicação cotidiana dos conhecimentos apreendidos.

Resolver quebra-cabeças, jogar jogos de estratégia, aprender um novo idioma ou tocar um instrumento musical são formas eficazes de estimular o cérebro. Além disso, a leitura frequente aumenta o vocabulário e melhora a compreensão, o que pode resultar em um aumento do QI.

Vitamina B1

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Se você quer seus neurônios trabalhando a todo vapor, com plena capacidade de raciocínio, memória e concentração, consuma alimentos ricos em vitamina B1, como: Cereais integrais.

Procurar sair da rotina para cumprir tarefas distintas também pode ajudar a exercitar o cérebro e a memória. Resolver problemas matemáticos, por exemplo, ajuda tanto quem tem facilidade com a matéria quanto quem não gosta de cálculo.

pré-silábica: não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada; silábica: interpreta a letra a sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada uma; silábico-alfabética: mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas; alfabética: domina, enfim, o valor das letras e sílabas.

Dicas de alfabetização

  • Clube da leitura e contação de histórias. Quem já ouviu aquela famosa frase: “Quem lê bem, escreve bem?”. ...
  • Jogos de caça-palavras e palavras-cruzadas. ...
  • Trava-línguas. ...
  • Jogos de ritmo e rima. ...
  • Explore os sons das palavras. ...
  • Aprendendo com música. ...
  • Embaralhando as palavras.