O que a insulina faz no fígado?

Perguntado por: amendes . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
4.8 / 5 12 votos

A insulina estimula o acúmulo de glicogênio através do aumento do transporte de glicose no músculo e síntese de glicogênio em fígado e músculo, através da defosforilação da enzima glicogênio sintetase.

Nessa condição, o fígado produz glicose 6-fosfato pela quebra do glicogênio e por gliconeogênese , e cessa o emprego da glicose tanto para alimentar a via glicolítica como para a síntese do glicogênio, maximizando desta forma a quantidade de glicose que ele pode lançar na corrente sanguínea.

A superdosagem de insulina é capaz de levar a pessoa ao coma e, em seguida, a morte por hipoglicemia, independentemente de ela ser diabética, explica a endocrinologista Denise Reis Franco, diretora da ADJ Associação Diabetes Brasil.

Verificar glicemia capilar em jejum (HGT) diariamente e aumentar a dose em 2 UI a cada 3 dias até atingir o alvo (70-130 mg/dl).
...
Tabela 1. Correlação entre glicemia de jejum e A1C. Adaptado de referência 1.

Hemoglobina glicada A1C< 7,0%
Glicemia pré-prandial70 a 130 mg/dl
Glicemia pós-prandial< 180 mg/dl

Falta de insulina pode levar à cegueira em casos graves
Em caso de falta de aplicações, há risco de complicações agudas muito sérias como a cetoacidose diabética”, afirma o profissional, que diz ainda que esse problema pode levar ao coma diabético.

Quando estamos dormindo, o fígado libera esse açúcar para a corrente sanguínea justamente para abastecer o corpo de energia, já que não nos alimentamos madrugada afora. Ou seja, o fígado mantém o organismo abastecido até que nos levantemos e tomemos o café da manhã, evitando que tenhamos hipoglicemia durante a noite.

Pessoas que possuem o diagnóstico de esteatose hepática, conhecida como gordura no fígado não-alcoólico, agora precisam estar ainda mais atentas aos cuidados com a saúde.

Dieta com ciclos de jejum pode regenerar pâncreas diabético, diz estudo. Uma nova dieta com pequenos ciclos de jejum consegue fazer o pâncreas afetado pelo diabetes recuperar suas funções, afirmam pesquisadores americanos.

A metformina foi tão efetiva quanto a insulina no controle glicêmico, com bom potencial para controle da glicemia pós-prandial e com baixa prevalência de hipoglicemia neonatal, macrossomia e internações em UTI, além de levar a menor ganho de peso materno e fetal.

Existem vários estudos demonstrando que a melhor forma de iniciar a insulinização em DM2 é com insulina basal (glargina, detemir ou NPH), aplicada uma vez ao dia, na hora de dormir (bed time), mantendo os antidiabéticos orais durante o dia34(B).

Estar com a glicose superior a 200 mg/dL, mesmo que após a refeição, é perigoso e pode indicar que o paciente está com diabetes, sendo necessária a repetição do exame outro dia para ter a confirmação.

O estado de normalidade da glicemia em jejum é de 70 mg/dl a 100 mg/ld. Uma pessoa é classificada como pré-diabética ao medir a sua glicemia em jejum e atingir entre 100 e 125 mg/dl. Já aqueles que atingem a partir de 126 mg/dl são considerados diabéticos.

No tratamento do diabetes, o ideal é que a glicose fique entre 70 e 100mg/dL. A partir de 100mg/dL em jejum ou 140mg/dL duas horas após as refeições, considera-se hiperglicemia e, abaixo de 70mg/dL, hipoglicemia.

Os benefícios por incapacidade pagos pelo INSS, como o auxílio por incapacidade provisório ou a aposentadoria por incapacidade permanente podem ser recebidos por quem tem diabetes, desde que se comprove que ela não permite o exercício do seu trabalho.

O diabetes tipo 2 é possível de ser revertido. Aqueles que conseguem reverter seu diabetes atingem um estado de “pós-diabetes”, em alguns aspectos semelhante ao do “pré-diabetes”, mas com risco cardiovascular muito menor.