O que a fome causa no cérebro?

Perguntado por: landrade3 . Última atualização: 24 de maio de 2023
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Sem mais fontes de energia, o cérebro também é prejudicado, perdendo sua função de comandar o corpo. Segundo Barca, os efeitos da fome no sistema nervoso causam tonturas, inconsciências, mudanças de humor, dificuldade de concentração e queda no número de neurônios, o que pode levar à apatia e à depressão.

Quais problemas a falta de apetite pode causar?

  • Anemia;
  • Perda de peso;
  • Desnutrição;
  • Redução da imunidade;
  • Fadiga;
  • Irritabilidade.

hipotálamo

Um grupo de apenas 5 mil neurônios localizados na base do cérebro, em uma região chamada hipotálamo, não controla somente a fome e a saciedade.

Quando esses neurotransmissores têm suas atividades reduzidas, o organismo passa a ficar mais sonolento e cansado - explana a nutróloga. Picos e quedas repentinas no nível de açúcar no sangue podem causar sintomas como irritabilidade, alterações de humor, confusão mental e cansaço.

Pratique exercícios físicos. O exercício físico regular aumenta o fluxo sanguíneo para a cabeça e estimula o crescimento de novas células cerebrais e as conexões entre elas. Isso resulta em cérebros mais eficientes, maleáveis e adaptáveis. Ou seja, com melhor desempenho.

As principais conseqüências da fome são:

  • A desnutrição, devido à falta de nutrientes, proteínas e calorias.
  • Raquitismo, devido à carência de Vitamina D.
  • Anemia, provocada pela ausência de Ferro.
  • Vários Distúrbios e doenças causadas pela falta de Vitaminas A e do Complexo B.

Quais são os tipos de fome?

  1. Fome orgânica ou fisiológica. Essa é a chamada fome “real”, aquela que surge da própria necessidade de ingestão de nutrientes para o organismo. ...
  2. Fome Social. ...
  3. Fome específica. ...
  4. Fome emocional. ...
  5. Fome situacional.

A fome emocional é caracterizada pela ausência de sintomas físicos de fome e é desencadeada por algum aspecto emocional, como raiva, tristeza, angústia, ansiedade entre outros. Portanto, a fome emocional não tem relação com as nossas necessidades fisiológicas, mas sim com nosso estado mental e emocional.

Assim, a alimentação desbalanceada, junto a outros fatores, pode também influenciar o surgimento ou a piora de problemas como ansiedade, depressão, desordem bipolar, esquizofrenia, transtorno obsessivo compulsivo, a doença de Alzheimer, entre outras.

Os principais sinais são cansaço excessivo, problemas no desenvolvimento físico e cognitivo, pele ressecada e pálida, fragilidade em cabelos e unhas, falta de força ou perda de massa muscular, irritabilidade excessiva e falta de concentração.

O que não pode faltar
Vitaminas como as C, D e as do complexo B, como a B12, além de minerais como o zinco e o magnésio, devem sempre estar presentes na alimentação e, se necessário, na suplementação”, ressalta o nutrólogo.

A glicose e o glicogênio agem como combustível para todos os processos do organismo, incluindo a atividade cerebral. Diferentemente dos músculos, o cérebro só consegue armazenar quantidades muito pequenas de glicogênio. Alimentos com amido – carboidratos complexos – devem ser a base das refeições.

Um organismo desidratado pode enviar sinais que o façam buscar comida. Isso não é difícil de entender, porque nos alimentos também encontramos líquidos, mas pode não ser a maior necessidade do organismo naquele momento. Além disso, as áreas do cérebro que sinalizam a sede e a fome são vizinhas.

Como controlar a fome?

  1. Consuma proteína para controlar melhor a fome. A proteína é melhor do que os carboidratos e a gordura para saciar a fome. ...
  2. Coma alimentos ricos em água e fibras. ...
  3. O exercício pode controlar a fome. ...
  4. Beba líquidos! ...
  5. Refeições pequenas e frequentes podem ajudar a reduzir o apetite.

O consumo de açúcar pode fazer com que o cérebro se sinta recompensado, o que pode causar um comportamento compulsivo. Assim, passar um mês sem açúcar ajuda a mitigar este ciclo de consumo exagerado deste doce veneno.

No cérebro, o excesso de açúcar prejudica nossas habilidades cognitivas e nosso autocontrole. Para muitos indivíduos, o simples ato de comer um pouco de açúcar estimula o desejo por mais. Isso ocorre pois o açúcar tem efeitos semelhantes aos de uma droga no centro de recompensa do cérebro.

Os principais são a margarina, congelados, pizza congelada, massas refrigeradas, café com creme e pipoca de micro-ondas. Um estudo de 2011 publicado no jornal Neurology mostrou duas consequências assustadoras ao comer muita gordura trans: funções cognitivas afetadas e diminuição do volume total do cérebro.

A alimentação para ter um cérebro saudável deve ser rica em peixe, sementes e vegetais porque estes alimentos têm ômega 3, que é uma gordura essencial para o bom funcionamento do cérebro.

O álcool e as drogas matam os neurônios e alteram a plasticidade sináptica. E o tabaco, a poluição e qualquer elemento que afete negativamente o sistema nervoso. E também a falta de exercício mental e a solidão. Por que os neurônios também morrem por inatividade.