O que a fluoxetina pode causar?

Perguntado por: ogonzaga4 . Última atualização: 7 de maio de 2023
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Os sintomas mais comuns reportados incluem tontura, alterações do sono, distúrbios sensoriais/parestesia (adormecimento ou formigamento de partes do corpo), ansiedade, agitação, astenia (perda ou diminuição da força física), confusão, dor de cabeça e irritabilidade.

Sintomas 1 de superdose incluem náusea 2, vômito 3, convulsões e sinais 4 de excitação do SNC 5. Relatos de morte por superdose somente com o Cloridrato de Fluoxetina têm sido extremamente raros.

CONTRA-INDICAÇÕES
O cloridrato de fluoxetina é contra-indicado a pacientes com hipersensibilidade a fluoxetina, gestantes e lactantes. A fluoxetina não deve ser usada em combinação com inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) ou dentro de 14 dias da suspensão do tratamento com um inibidor da MAO.

A fluoxetina vai atingir a sua concentração máxima no intervalo de 6 a 8 horas após a sua ingestão. Ou seja, é neste período que ela fará mais efeito. Além disso, você deve usar a fluoxetina pelo tempo que seu médico ditar. Esse tempo, em geral, varia de 2 a 6 semanas, para ter um efeito prolongado.

Fluoxetina pode causar dependência? A Dra. Lívia Beraldo explica que os antidepressivos que atuam sobre a serotonina, como a fluoxetina, ou aqueles que atuam sobre a serotonina e noradrenalina ao mesmo tempo, não apresentam riscos de dependência.

Os seus efeitos começam a ser percebidos entre 2 a 4 semanas após o início do tratamento. Cristina Stern, professora do Departamento de Farmacologia da UFPR, explica que o objetivo do uso da fluoxetina é garantir a maior disponibilidade de um neurotransmissor que atua no equilíbrio do humor.

A fluoxetina pode ser tomada em qualquer horário e a sua absorção não é influenciada pela alimentação. O medicamento costuma ser tomado em dose única diária, mas doses acima de 20 mg podem ser divididas em duas tomadas ao longo do dia.

Como funciona cloridrato de fluoxetina? Cloridrato de fluoxetina aumenta os níveis de serotonina no cérebro, resultando em melhora dos sintomas da depressão, da bulimia nervosa, do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e do transtorno disfórico pré-menstrual.

A abstinência pode surgir entre 24 e 72 horas após a interrupção do tratamento, apresentando efeitos como ansiedade, insônia, irritabilidade, explosões de choro, distúrbios de humor e sonhos vívidos, além de sintomas neurológicos e motores como tonturas, vertigens, cefaleia, falta de coordenação motora, alterações de ...

Além disso, este outro artigo científico (também em inglês) aponta que a sertralina tem vantagem sobre a fluoxetina em pacientes severamente deprimidos e os pacientes melancólicos com baixa ansiedade.

Fluoxetina dá sono? A sonolência (assim como a insônia) pode, sim, ser um dos efeitos colaterais da fluoxetina.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): palpitações (sensação do batimento cardíaco com mais força e/ou mais rápido que o normal), visão turva, boca seca, dispepsia (indisposição gastrintestinal), vômitos, calafrios, sensação de agitação, diminuição de peso, prolongamento do ...

Os efeitos colaterais da fluoxetina podem variar de pessoa para pessoa, mas incluem: Náusea e vômito. Insônia ou sonolência. Perda ou aumento de apetite.

A fluoxetina é um medicamento prescrito em casos de: Depressão (associada ou não à ansiedade), TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) e Transtorno de pânico. Trata-se de um medicamento tarja preta e que requer prescrição médica.

Alguns dos principais medicamentos para esse transtorno são sertralina, fluoxetina, paroxetina, citalopram, escitalopram, fluvoxamina, venlafaxina e duloxetina. A escolha da melhor opção terapêutica só pode ser feita depois da avaliação de um médico experiente.

Existem medicações que podem melhorar a função cognitiva, como modafinil e vortioxetina, esta última um ótimo antidepressivo com bons resultados na cognição", aponta Surjan.

No quesito eficácia, os que alcançaram melhores performances foram a amitriptilina, mirta- zapina, duloxetina, venlafaxine e paroxetina. Na outra ponta, os menos efetivos foram fluoxetina, citalopram, trazodona, clomipramina, desvenlafa- xina e reboxetina (veja mais no quadro ao lado).

Os antidepressivos aumentam os níveis de neurotransmissores, como a serotonina e a noradrenalina, que estão relacionados com as emoções e o humor. O tempo de início de ação dos medicamentos é relativamente lento e os pacientes podem começar a sentir os efeitos positivos ao fim de cerca de duas semanas.

De acordo com a médica psiquiátrica Danielle H. Admoni, a sertralina não é um remédio diretamente relacionado ao ganho ou à perda de peso como outros antidepressivos — como a fluoxetina e a vortioxetina, que podem levar ao emagrecimento; e a mirtazapina, que pode gerar os quilos a mais na balança.