O que a falta da família pode causar?

Perguntado por: iaguiar . Última atualização: 1 de fevereiro de 2023
4.6 / 5 13 votos

O grande problema da falta da figura materna ou paterna, não permite estabelecer um vínculo entre eles e as crianças, podendo desenvolver problemas de saúde e até aversão a presença dos pais. Além disso, sua presença é crucial na formação de caráter e afetividade que o pequeno desencadeará com outras pessoas.

Os mais comuns são a dependência e manipulação emocional. No caso da dependência emocional, ela poderá limitar o crescimento e desenvolvimento de seus membros. Em contrapartida, uma superproteção dos pais causa insegurança e uma dependência exagerada dos filhos.

A falta de afeto
Quando não há afeto na relação familiar, é possível que o indivíduo sinta-se solitário e abandonado. E isso pode ser apenas uma breve sensação ou se estender a um problema mais grave, como a depressão, que é comum acometer os familiares que mais sofrem com a falta do afeto.

Quando viver sem uma família não é uma condição escolhida, as coisas podem ser muito diferentes. Esta situação pode dar origem a um profundo sofrimento. Também causa medos, ansiedades, e eventualmente dá lugar a doenças físicas.

Dentre os principais resultados destaca-se o impacto do distanciamento, seja físico e/ou afetivo, refletido em sentimentos de desvalorização, abandono, solidão, insegurança, baixa autoestima e dificuldades de relacionamento que começam a ser percebidos na infância e interferem no desenvolvimento até a idade adulta.

“A atenção da mãe é de extrema importância para o desenvolvimento psicológico. A mãe é quem oferece o cuidado, o carinho, o aconchego, o acolhimento e a atenção às necessidades do bebê”, diz. “Com uma mãe cuidadosa o adulto se torna mais cuidadoso com sua saúde física e mental.

Ao longo de nossa existência, cada um de nós acumula grande número de recordações relativas à sua própria figura materna. Estas recordações vão se agrupando e vão formando o que denominamos Complexo Materno.

Para quem vive a dor da ausência materna e sofre seus impactos, é importante buscar um acompanhamento psicanalítico para ser conduzido de forma segura em sua própria história e ressignificar o que foi vivenciado. É possível conviver com uma cicatriz bem cuidada, mesmo que aparente.

A família é importante na medida em que possibilita a cada membro constituir-se como sujeito autônomo. É o lugar indispensável para a garantia da sobrevivência e da proteção integral dos filhos e demais membros, independentemente do arranjo familiar ou da forma como vêm se estruturando.

Se a desestrutura familiar está relacionada com a falta de segurança e a falta de proteção, com a falta de aportes afetivos e materiais fundamentais para o desenvolvimento e bem-estar dos integrantes, a família estruturada seria então o oposto dessa realidade, como analisa Vencato (2015, p.

Viver em um ambiente com muitos conflitos pode se tornar algo estressor para a pessoa, e para toda a família. E com o tempo todo esse estresse pode acabar evoluindo para um quadro de ansiedade, onde a pessoa se mantém em alerta frente ao possível conflito, mesmo que ele não ocorra.

Quando a pessoa é solteira e não tem nenhum filho a herança é destinada aos ascendentes, ou seja, seus pais, avós ou bisavós. Caso o falecido não tenha nenhum herdeiro ascendente, o rol de herdeiros necessários deixa de existir.

1 caseiro, doméstico, familial, íntimo, particular, pessoal, privado. Pessoa da família: 2 família, parente, parentela.

O que é um pai ausente? Não, não é aquele que se separou e, por isso, não vê os filhos todos os dias. “Trata-se da figura paterna que pouco ou nada contribui para a formação e a educação dos filhos, independentemente do fato de morar ou não na mesma casa”, esclarece a psicóloga Alaide Degani De Cantone.

Não é uma via de mão única e aceitar meus sentimentos — bons e ruins — com relação à minha família é uma parte importante do processo de lidar até hoje. Se for possível, estar fisicamente distante pode ajudar a enxergar tudo com mais clareza e conseguir mais autonomia para si.

Atualmente, apesar das pessoas constituírem uma família, elas vivem de uma maneira muito individualista. Muitas vezes, os indivíduos, mesmo vivendo na mesma casa, não conseguem se relacionar e interagir, por isto, vivem sozinhos embora dividam o mesmo espaço físico.

Quando os familiares não estão dispostos a mudar seus comportamentos (disfuncionais) para colaborar com o bem-estar coletivo, mude-se dali. Se afastar não significa fuga ou não-enfrentamento, significa autopreservação, autocuidado, significa que a sua saúde vem primeiro lugar.

O ABANDONO PATERNO COMO EXPERIÊNCIA TRAUMÁTICA
De modo geral, para Freud (1920), o período no qual o pai exerce sua maior importância na vida do filho é na fase fálica, mais especificamente no período do complexo de Édipo, ocorrendo entre o terceiro e quinto anos de vida.

A psicóloga Juliana Bogéa esclarece que abandono paterno pode trazer consequências invariantes, como a perda de autoestima, dificuldade na construção de novos vínculos, de estabelecer confiança com diversas pessoas, além dos desdobramentos na vida escolar dos filhos.

Quando os pais ou responsáveis não cumprem seu dever de cuidado e criação dos filhos.

Estudo comprova que o amor, o afeto e o apoio emocional materno promove o aumento cerebral e o equilíbrio emocional, enquanto a falta dele pode ter sequelas mentais graves para toda a vida.