O que a desagregação dos genos criou?

Perguntado por: librahim . Última atualização: 20 de maio de 2023
4.5 / 5 14 votos

No plano político, a desagregação das genos (reunião, em um mesmo lar, de todos os descendentes de um mesmo antepassado) diluiu o poder do Basileus (reis). Os eupátridas (nobres aristocratas) restringiram o seu poder e subordinaram-no ao Conselho de Anciãos que, por sua vez, passou a ter poder deliberativo.

A desestruturação das comunidades gentílicas ocorreu porque a população foi crescendo e almejou melhores condições de vida. Assim, com o passar do tempo, o trabalho nos genos não suportava alimentar toda a população.

Os genos eram ainda unidades econômicas, políticas, religiosas e sociais que asseguravam sua subsistência, vivendo muitas vezes em isolamento. O cultivo de terras e o uso dos instrumentos agrícolas se davam de forma coletiva, não havendo propriedade privada.

Por definição, Genos foram uma estrutura social fechada e patriarcal, na qual seus integrantes tinham um vínculo sanguíneo. Ela existiu até o período Homérico, que foi entre 800 e 1100 antes de cristo. Nessas sociedades, todos os bens eram compartilhados e voltados à sobrevivência do grupo.

A invasão dórica teria devastado a civilização micênica, provocando a migração dos micênicos através do Mar Egeu. Embora conhecessem a metalurgia do ferro, os dórios não possuíam nenhum sistema de escrita, razão pela qual, do século XII a.C. até o século VIII a.C., a Grécia teria vivido um período de obscuridade.

A dissolução das comunidades ocasionou o aparecimento da propriedade privada e das classes sociais. Data de então o surgimento da cidade-estado grega: Esparta e Atenas foram as principais cidades da Grécia antiga. A cidade-estado grega tinha sua própria organização social.

Os grandes palácios e cidades dos micênicos foram destruídos ou abandonados. A civilização hitita entrou em colapso. Cidades inteiras foram destruídas, desde Troia até Gaza. A língua grega passou a ser escrita.

O Período Homérico é caracterizado pela fase em que os eventos da história grega narrados por Homero ocorreram. Nessa época, a escrita se sobrepôs à tradição oral, o que possibilitou o registro do conhecimento e sua disseminação para gerações futuras.

A expansão demográfica e do comércio foram as principais causas para o surgimento da Polis, que incluía o campo e a cidade (centro). Foram, portanto, essenciais para fortalecer a organização dos membros da sociedade grega.

O genos constituía a primitiva unidade econômica, social política e religiosa dos gregos. Todo o grupo vivia sob a autoridade do pater (patriarca) que, ao morrer, era sucedido pelo primogênito, e assim sucessivamente. Era um grupo consanguíneo e a solidariedade entre seus membros era muito grande.

A segunda diáspora grega ocorreu devido à necessidade da população acarretar comunidades gentílicas de procurar novos solos férteis para cultivo, expandindo-se para áreas da península itálica e do Mar Negro.

O processo da segunda diáspora grega marcou não só a saída de pessoas da região visando a sobrevivência, mas também uma expansão da cultura grega com a formação de colônias nos entornos do Mar Mediterrâneo.

O genos era uma pequena comunidade agrícola, na qual os seus habitantes possuíam laços de consanguinidade e acreditavam que descendiam de um herdeiro mítico em comum. Essa comunidade era governada por um patriarca chamado de pater, e os membros mais próximos dele formavam a aristocracia do local.

O descompasso entre o crescimento da população e a disponibilidade de áreas férteis deu origem a uma série de confitos sociais.

Patriarca: era quem governava o geno.

Além da mitologia e arte, os gregos também criaram a Filosofia, a Democracia e os Jogos Olímpicos, trouxeram avanços na arquitetura, escultura, pintura e no teatro. Os gregos também nos deixaram vários avanços matemáticos. Portanto, é possível visualizar que, ainda hoje, a influência grega em nossa sociedade é enorme.