O que a Bíblia fala sobre o divórcio?

Perguntado por: apaz4 . Última atualização: 6 de maio de 2023
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A única ordem que diz respeito ao divórcio está baseada em Deuteronômio 24.1-4, em que a mulher que se divorciou pela segunda vez (ou caso seu segundo marido tenha falecido) não pode retornar para o primeiro marido. Deus concedeu a possibilidade do divórcio para causa da “dureza de coração” das pessoas.

Cristo reconhece somente uma razão válida para o divórcio. A Bíblia diz em Mateus 5:32: “Eu, porém, vos digo que todo aquele que repudia sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, a faz adúltera; e quem casar com a repudiada, comete adultério.” O divórcio desagrada a Deus.

Aos casados dou este mandamento, não eu, mas o Senhor: Que a esposa não se separe do seu marido. Mas, se o fizer, que permaneça sem se casar ou, então, ... “Aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido.

Em Mateus 5 e 19, entretanto, Jesus apresenta a cláusula de exceção, afirmando que o divórcio é inválido “a não ser por causa de infidelidade”. Jesus mostra que a aliança matrimonial pode ser quebrada pela infidelidade e que, neste caso, o divórcio é autorizado, mas não obrigatório.

“Se alguém casar no serviço religioso e, antes de validar esse casamento civilmente no cartório, vier a casar-se com outra pessoa no civil, o segundo casamento, o civil, será válido, e o primeiro, o religioso, será nulo, como se nunca tivesse existido aos olhos da lei”.

Se você se divorciou, não está automaticamente excluído da Igreja Católica. Ainda é bem-vindo para participar das missas e dos sacramentos. No entanto, se você deseja se casar novamente na Igreja, precisará obter uma anulação do casamento anterior.

Em geral, os divorciados não têm direito de casar de novo, pois Jesus diz que tais casamentos são adúlteros (Lucas 16:18; Marcos 10:9-12). Adúlteros não participam do reino de Deus (1 Coríntios 6:9-10).

A Igreja Católica considera que um casamento religioso não pode ser dissolvido. Por isso, de acordo com o direito canônico, pessoas que se separaram e voltaram a se casar pelo rito civil estão em adultério em relação ao primeiro cônjuge. Por esta interpretação, eles se tornam impedidos de participar da comunhão.

Desse modo, pensando em te ajudar, preparamos este artigo no qual você aprenderá:

  • Falta de respeito.
  • Infidelidade no casamento.
  • Ciúmes.
  • Problemas Financeiros.
  • Falta de comunicação.

O casamento envolve proximidade espiritual, emocional e física. No Velho Testamento, aprendemos: “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gênesis 2:24).

19 Todo aquele que desobedecer a um desses mandamentos, ainda que dos menores, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será chamado menor no Reino dos céus; mas todo aquele que praticar e ensinar estes mandamentos será chamado grande no Reino dos céus.

Aquele que abandona a sua família, abandona ao principal ensinamento de Deus. A família consangüínea é a lavoura de luz da alma, dentro da qual triunfam somente aqueles que se revestem de paciência, renúncia e boa vontade.

No que pensar antes de pedir a separação? A advogada destaca que o ponto mais importante ao se “preparar” para a separação é juntar toda a documentação de bens: casas, apartamentos e outros imóveis, de possíveis ativos financeiros, como contas conjuntas ou investimentos, e carros.

Pois, conforme esse pensamento, o repúdio seria o ato de separar-se do cônjuge, mas não liberá-lo para um novo casamento, enquanto o divórcio seria a formalização documental e pública da separação, a qual viabilizaria o recasamento.

No templo, os casais de membros da Igreja ajoelham-se em um dos altares sagrados, na presença de seus familiares e amigos que receberam a investidura do templo. Eles fazem seus convênios de casamento diante de Deus e são declarados marido e mulher para esta vida e para a eternidade.