Não tem altura o silêncio das pedras?

Perguntado por: ulopes . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Hoje eu desenho o cheiro das árvores. Não tem altura o silêncio das pedras. Adoecer de nós a Natureza: — Botar aflição nas pedras (Como fez Rodin). Pegar no espaço contiguidades verbais é o mesmo que pegar mosca no hospício para dar banho nelas.

02 – Explique a metáfora empregada no verso de Manoel de Barros: “Poesia é voar fora da asa”. A metáfora remete à ideia de que, por meio da leitura e da escrita, é possível se deslocar para outros lugares, para outras realidades.

Quando as aves falam com as pedras e as rãs com as águas - é de poesia que estão falando. Manoel de Barros BARROS, M. Poesia Completa.

Quem anda no trilho é trem de ferro. Sou água que corre entre pedras - liberdade caça jeito.

No poema de Barros, percebe-se, o marco fronteiriço é mais abstrato que concreto; a capacidade de o menino imaginar, inventar, faz com que a barreira fronteiriça seja transposta. O que evidencia uma inversão do estabelecido: o muro assegura o domínio, o status, mas não impede a capacidade inventiva, a transgressão.

Sua principal função é reduzir o que a engenharia aeronáutica chama de arrasto induzido. O que faz os aviões voarem é a diferença de pressão exercida pelo ar nas partes superior e inferior da asa.

Os flaps são dispositivos que estão embutidos na asa do avião que, quando estendidos, têm o objetivo de fazer a área e a curvatura da asa aumentar, além de ampliar o arrasto aerodinâmico. Durante as operações de decolagem e pouso, o flap é acionado para aumentar a sustentação da aeronave em velocidade menor.

Para fugir dos sistemas de médio e longo alcance, orientados por radar ou sistemas eletro-ópticos, pilotos russos e ucranianos estão empregando uma velha tática: voar baixo, muito baixo. O voo rasante mascara a aeronave contra o terreno, impedindo a detecção por radar até uma determinada distância.

corre entre as pedras: liberdade caça jeito.” Manoel de Barros.

“Quando meus olhos estão sujos de civilização, cresce por dentro deles um desejo de árvores e aves.” “Tenho em mim um sentimento de aldeia e dos primórdios. Eu não caminho para o fim, eu caminho para as origens. Não sei se isso é um gosto literário ou uma coisa genética.

“Quando eu nasci o silêncio foi aumentando”… Manoel é tipo um surrealista do mato. Os elefantes contagiosos de Paul Éluard são pobres animais de zoológico perto da selvageria lírica viva de Manoel. Não é só uma quebra dos limites, é a revelação de um firmamento inteiro.

“A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.”

Manoel de Barros dizia que os anos dedicados à criação de gado na fazenda que herdou da família serviram para que ele pudesse “comprar o ócio” e se dedicar exclusivamente à poesia – tornando-se, assim, um “vagabundo profissional”.

Manoel Wenceslau Leite de Barros (1916-2014) foi um poeta mato-grossense conhecido por transformar “inutilidades” em poesia, ou seja, mostrou que a poesia está nas coisas mais simples e que há beleza onde menos se espera, como em insetos e cacos de vidro. Saiba mais nesta matéria! Índice do conteúdo: Biografia.

Manoel de Barros, por meio de sua poesia, conseguiu enriquecer a relação entre os seres e o meio ambiente, exaltando o que é pouco valorizado pelo homem, uma vez que para o poeta o equilíbrio das coisas está no nada, nas coisas ínfimas, sem valor, nas miudezas.

No poema “Os deslimites da palavra”, de Manoel de Barros, é possível encontrar as funções emotiva e poética: Ando muito completo de vazios. Meu órgão de morrer me predomina. Estou sem eternidades.

Veja agora o porquê. A explicação mais simples para este fato é bem básica: porque a Terra é redonda (desculpa aí, terraplanistas). Por isso, a circunferência do planeta é menor nas latitudes mais altas. Quanto mais próximo dos polos, menor a circunferência.

Um deles é o Himalaia. A altura média desse sistema de montanhas é de 6 km acima do nível do mar. Quando um avião passa pelo processo de despressurização, os pilotos precisam descer a aeronave até 3 km para que os passageiros consigam respirar por conta própria.

Geralmente não ultrapassam esses 12 km para os aviões comerciais. Acima dessa altitude o ar fica tão rarefeito que a queima de combustível fica prejudicada e o motor não consegue funcionar adequadamente.

Uma investigação feita pela TIME analisou 35 anos de dados de acidentes aéreos. A conclusão foi que os assentos traseiros do meio tinham a menor taxa de fatalidade por ter pessoas em ambos os lados. O índice é de 28% contra 44% se comparado aos assentos do corredor central.