Foi mesmo um meteoro que matou os dinossauros?

Perguntado por: dtrindade . Última atualização: 25 de maio de 2023
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Denominado Chicxulub, o asteroide que colocou fim a mais de 165 milhões de anos da presença dos dinossauros na Terra, alterando a evolução da vida no planeta, caiu na região da Península de Yucatán, na América Central, formando uma das maiores estruturas de impacto conhecidas no mundo, hoje soterrada: a Cratera de ...

Com quilômetros de largura, um asteroide que atingiu a Terra há 66 milhões de anos matou quase todos os dinossauros — e ainda cerca de três quartos das espécies de plantas e animais do planeta. Cientistas descobriram agora que o desastre foi ainda pior: desencadeou um tsunami monstruoso com ondas de até 4 quilômetros.

A descoberta da cratera ocorreu em 1970 e estudos mais recentes indicam que o impacto associado a ela pode explicar a extinção de numerosos grupos de animais e plantas, incluindo os dinossauros.

O asteroide que acabou com o Cretáceo levou consigo dinossauros famosos como o Tiranossauro e o Tricerátops, assim como criaturas menos conhecidas, mas bizarras, como o Anzu (ou "galinha do inferno").

Porém, embora custe acreditar, aproximadamente 17 mil meteoritos caem anualmente na Terra. O dado é de uma equipe de pesquisadores da Universidade de Manchester e do Imperial College de Londres que, entre os anos 2019 e 2020, conseguiu quantificar o fluxo de material espacial caído no planeta.

“Isso acontece o tempo todo e normalmente essas chances são muito pequenas. Mas como existem, chamamos de Objeto Potencialmente Perigoso. Isso confunde muitas pessoas”, afirmou. Segundo ela, objetos com mais de 50 metros já são capazes de causar tsunamis e causar um estrago na Terra.

Se um meteoro de 250 metros de comprimento (o dobro de um campo de futebol oficial) caísse no mar, ele jorraria 250 megatoneladas métricas de vapor quente para a atmosfera. Então, isso aumentaria os gases de efeito estufa e, consequentemente, afetaria o clima.

O impacto desencadeou incêndios florestais e tsunamis por milhares de quilômetros. Em seguida, as oscilações do clima global – um período dramático de resfriamento seguido por um longo período de aquecimento – deram início à extinção de cerca de 75% de todas as espécies, incluindo os dinossauros não-aviários.

Também não há dúvida de que os dinossauros, contudo, eram quem “mandavam” por aqui, por serem maiores, mais velozes, mais fortes e adaptados à vida predatória. Entretanto, eles morreram no evento de extinção de massa do Cretáceo-Paleogeno, enquanto os crocodilos sobreviveram.

Objeto brilhante que riscou os céus do Brasil em 19 de junho de 2023 não era um meteoro. Um brilho intenso que pôde ser visto nos céus de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Goiás (incluindo Brasília) chamou a atenção nessa segunda-feira 19 de junho de 2023.

Fique o mais próximo possível do chão. Mesmo não cobrindo todo o seu corpo. A diferença de altura entre a rua e a calçada deve proteger você de boa parte do impacto. Infelizmente, dependendo do tamanho do meteoro, não tem saída mesmo.

Um meteoro brilhante foi visto no céu de diversas cidades do Paraná e de São Paulo por volta das 21h de domingo (6). O fenômeno foi registrado em cidades como Jaboti e Ibaiti, no Norte Pioneiro do Paraná.

Quando uma rocha atravessa nossa atmosfera, a uma velocidade entre 11 e 72 km por segundo, ela aquece muito e perde matéria, fazendo com que menos de 5% dela atinja, de fato, a superfície da Terra. Quando isso acontece, nomeamos esta rocha de meteorito.

Os crocodilianos, diferente da maioria dos dinossauros, sobreviveram a grande extinção causada pela queda de um meteorito na Terra (hipótese mais aceita).

Se você já viu uma barata, provavelmente notou que seus corpos são muito planos. Isso não é acidental. Insetos mais achatados podem se espremer em lugares mais apertados. Isso permite que elas se escondam praticamente em qualquer lugar – e isso pode tê-las ajudado a sobreviver ao impacto de Chicxulub.

Taurids: ativa de 10 de setembro a 20 de novembro no Hemisfério Sul (pico: de 10 a 11 de outubro no Hemisfério Sul). Pico de meteoros por hora: 5. Draconids: ativa de 6 a 10 de outubro (pico: de 8 a 9 de outubro).

Perder a Noite do Pico
A chuva de meteoros Perseidas acontece todos os anos. Vai de 14 de julho a 1º de setembro de 2023, mas começa e termina praticamente despercebida. O que você quer ver é a melhor e mais movimentada noite de todas – a noite de pico no sábado/domingo, 12/13 de agosto de 2023.

O asteroide 2023 CL3 fica a 7,2 milhões de quilômetros da Terra nesta semana. Ele mede entre 87 e 200 m de diâmetro e vai passar a 26.388 km/h. O recém-descoberto asteroide 2023 CL3 vai se aproximar da Terra nesta quarta-feira (24), às 6h53 no horário de Brasília.

É conhecido como CNEOS 2014-01-08 e caiu ao longo da costa nordeste de Papua Nova Guiné, no dia 8 de janeiro de 2014. O meteoro de "meia tonelada do tamanho de um sofá" incendiou-se quando entrou na atmosfera acima do Oceano Pacífico.