Faz mal tomar remédio genérico?

Perguntado por: aperalta . Última atualização: 28 de abril de 2023
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O genéricos contêm o mesmo princípio ativo na mesma dose e forma farmacêutica que as versões com marca (originais). Também apresentam eficácia e segurança equivalentes --tudo comprovado cientificamente junto ao órgão regulador, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Sua única desvantagem é sua escassez: nem todos os medicamentos de referência possuem equivalentes genéricos, já que muitos ainda estão protegidos por patentes.

O medicamento genérico possui a mesma qualidade, segurança e eficácia do medicamento de referência. Isso porque sua intercambialidade tem garantia através de testes de equivalência, que incluem comparações in vitro e estudos de bioequivalência em humanos e apresentados para avaliação final da Anvisa.

Os médicos que não costumam receitar, ainda que minoria, não o fazem por quatro principais razões: o paciente não concorda em tomar genéricos, o paciente prefere o medicamento de marca, os de marca são mais fáceis de encontrar e por não ser política da unidade de saúde onde trabalha receitar esse tipo de remédio.

EMS, Medley e Neo Química dividem a vitória no segundo ano da pandemia.

Os genéricos são medicamentos que apresentam o mesmo princípio ativo que um medicamento de referência. Ele nada mais é do que a cópia do medicamento, cuja patente deixou de estar em vigor, perdendo assim, a exclusividade e sendo possível a fabricação da versão genérica.

Uma das vantagens de comprar um remédio genérico está na sua excelente qualidade, que é equivalente aos medicamentos de referência e de marca. Isso é garantido em função dos inúmeros testes exigidos para que eles recebam a concessão do registro.

O remédio genérico possui o mesmo princípio ativo do remédio de referência nas mesmas quantidades. Basicamente o remédio genérico tem sua produção iniciada após a expiração da patente do medicamento de referência. A maior vantagem do medicamento genérico é que seu preço é reduzido já que não possui o nome comercial.

O preço do medicamento genérico é menor pois os fabricantes de medicamentos genéricos não necessitam realizar todas as pesquisas que são realizadas quando se desenvolve um medicamento inovador, visto que suas características são as mesmas do medicamento de referência com o qual são comparados.

Têm a mesma qualidade que os remédios originais
Apesar de ser um termo bastante presente no dia a dia da população, poucas pessoas realmente sabem o que são esses remédios. Os genéricos são medicamentos com o mesmo princípio ativo (ou fármaco), dose e forma farmacêutica que os originais — ou seja, os de referência.

Qual a diferença entre similar e referência? Após a queda da patente da fórmula original, que dura de 10 a 20 anos, outros laboratórios também podem passar a fabricar medicamentos semelhantes aos de marca. São os chamados similares, que têm ganhado cada vez mais espaço no mercado por, geralmente, serem mais em conta.

Se consta o número do registro do medicamento no Ministério da Saúde. Se o número do lote impresso na parte de fora da caixa é igual ao que vem impresso no frasco ou na cartela interna. SOROS E XAROPES DEVEM VIR COM LACRE. Isso é obrigatório para todos os medicamentos líquidos.

Medicamento similar: é aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, e que é equivalente ao medicamento registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em ...

2 Que é geral, comum às coisas ou pessoas de mesmo gênero; abrangente: “Plástico é um termo genérico dado a uma grande família de materiais que apresentam em comum a característica de ser moldáveis, podendo, por meio de métodos adequados, assumir a forma de garrafas, vasos, filmes, pratos, fios etc.” ( PS2 ) .

O medicamento de referência é aquele que foi desenvolvido por um laboratório após anos de pesquisa e muito dinheiro investido. Para ter sua comercialização autorizada pelo órgão de vigilância de cada país, o laboratório precisa apresentar estudos clínicos comprovando a eficácia e a segurança do medicamento.

Isso acontece porque esses fabricantes não inovaram na molécula terapêutica, não precisaram desenvolver testes, pesquisas e ensaios clínicos que são muito mais caros.

A Medley foi a melhor na qualidade dos genéricos. Clínica geral: O Aché foi campeão em dez categorias, seguido da Pfizer (inovação e recomendação) e da Eurofarma (qualidade dos genéricos e melhor custo x benefício).

Geralmente os similares se mostram os mais baratos. Antigamente, eles não tinham a comprovação científica de sua eficácia. Hoje os similares também passam pelos testes de aprovação da ANVISA e são comparados com os referenciais.

Idealizador da lei que criou os genéricos em 1999 quando era ministro da Saúde, José Serra participou da cerimônia de lançamento da unidade da Fundação para o Remédio Popular (Furp).

O primeiro medicamento genérico brasileiro foi produzido em 2000, dando origem a uma importante etapa do desenvolvimento da atenção à saúde brasileira. Apesar do termo já fazer parte da rotina da população, muitas pessoas não sabem realmente o que são esses medicamentos.