Faz mal tomar cabergolina?

Perguntado por: aalencastro . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
4.5 / 5 12 votos

A cabergolina geralmente exerce um efeito hipotensivo (de pressão sanguínea baixa) em pacientes sob tratamento prolongado; entretanto, hipotensão postural ou desmaios foram relatados raramente. Foram relatados vasoespasmo digital (palidez nos dedos) e cãibras nas pernas.

A cabergolina deve ser administrada por via oral, preferencialmente com as refeições. Este medicamento não pode ser mastigado. A dose terapêutica é normalmente 1 mg por semana, mas pode variar de 0,25 mg a 2 mg por semana, porém há casos com necessidade de até 4,5 mg por semana.

A dose recomendada é de 0,25 mg (metade de um comprimido de 0,5 mg) a cada 12 horas por 2 dias (dose total de 1 mg).

Causas da prolactina alta
uso de remédios que tenham efeitos sobre a hipófise, como os antidepressivos e anticoncepcionais; doenças renais, da parede torácica ou que acometam os sistema nervoso central; tumor na hipófise; gravidez.

R$ 69,50.

Durante anos, apenas a bromocriptina era considerada uma droga segura para ser usada em pacientes com prolactinoma durante a gravidez. Atualmente, no entanto, algumas pesquisas já vem demonstrando que a cabergolina também pode ser utilizada sem riscos adicionais à mãe e ao feto.

O Laboratório Cristália lança o medicamento CabeRedux (cabergolina 0,5mg), indicado especificamente para reduzir os níveis do hormônio prolactina e regularizar o ciclo menstrual.

Os principais sinais e sintomas em pacientes com hiperprolactinemia são:

  • Infertilidade;
  • Falta de libido;
  • Menstruação irregular (oligomenorréia);
  • Ausência da menstruação (amenorreia);
  • Produção de leite sem gestação (galactorreia);
  • Disfunção erétil;
  • Osteoporose;
  • Tumor da hipófise.

Cabergolina é indicada para o tratamento de distúrbios hiperprolactinêmicos, idiopáticos ou devido a adenomas hipofisários. Cabergolina é indicada para o tratamento de disfunções associadas à hiperprolactinemia, como amenorreia, oligomenorreia, anovulação e galactorreia.

A cabergolina deve ser administrada por via oral, preferencialmente com as refeições. Tratamento de distúrbios hiperprolactinêmicos: a dose terapêutica é normalmente 1 mg por semana, mas pode variar de 0,25 mg a 2 mg por semana, porém há casos com necessidade de até 4,5 mg por semana.

O aumento da prolactina, por exemplo, costuma provocar alterações no fluxo menstrual (aumento, diminuição ou mudanças na aparência) ou amenorreia (atraso ou interrupção temporária da menstruação). Esse distúrbio acomete apenas de 2% a 4% das mulheres normais, mas afeta de 3% a 66% das atletas.

Em geral, quando ocorre hiperprolactinemia em função de um tumor de hipófise, os níveis desse hormônio no sangue costumam ser mais elevados, podendo ser tão altos como 50000 ng/mL. É importante enfatizar que os níveis de prolactina no sangue por outras causas que não tumor de hipófise não costumam exceder 200 ng/mL.

Por exemplo: se for produtor de prolactina, pode causar saída de leite pelo mamilo, diminuição da libido (apetite sexual) e alterações menstruais nas mulheres. Se for produtor de hormônio do crescimento, pode causar dores articulares, crescimento dos pés e das mãos, do queixo, e ainda causar diabetes”, alerta.

Inibição da lactação: 1 mg (dois comprimidos de 0,5 mg) administrado em dose única no primeiro dia pós-parto. Supressão da lactação: 0,25 mg (metade de um comprimido de 0,5 mg) a cada 12 horas por 2 dias (dose total de 1 mg).

A vitamina B6 também estimula a libido, controlando os níveis de prolactina para que eles não se elevem. Quando os níveis de prolactina estão altos o desejo sexual diminui.

1- Cabergolina - 2 cp (0,5mg) VO em dose única (primeiro dia pós parto) ou 1/2cp (0,25mg) VO a cada 12h por 2 dias (supressão da lactação).

A elevação na concentração de prolactina é chamada de hiperprolactinemia. É considerada uma alteração neuroendocrinológica que tem impactos na ovulação espontânea e provoca distúrbios menstruais. No homem, como vimos, também há prejuízos na função sexual. Todas essas repercussões reduzem as chances de gravidez.

Prolactina alta
Além do ganho de peso, outros sintomas podem ser observados, como a cefaleia e a produção de leite sem que haja amamentação. O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico.

Exames de imagem, geralmente ressonância magnética, que é o mais sensível e específico para a investigação dos tumores da hipófise. Exames de sangue para detectar o tipo de hormônio afetado. Entre eles, são avaliados os hormônios hipofisários, prolactina, TSH, ACTH, FSH e LH.