Faz mal grávida dormir com celular debaixo do travesseiro?

Perguntado por: adantas . Última atualização: 28 de abril de 2023
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A radiação dos celulares usados durante a gravidez pode prejudicar o desenvolvimento do cérebro dos bebês, elevando o risco de eles apresentarem, durante a vida, problemas como hiperatividade, ansiedade e outros sintomas que estão associados ao transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

Saiba como os aparelhos eletrônicos atrapalham o sono
A combinação sono e aparelhos eletrônicos, como celular, tablet e notebook, é extremamente perigosa. A luz emitida pelas telas dos dispositivos bloqueia a liberação da melatonina – que é o hormônio responsável por avisar ao corpo que está na hora de dormir.

Embora ainda não existam estudos que comprovem o efeito da radiação dos smartphones ao nosso cérebro, é bom evitar. Mas, pode ficar tranquilo que os níveis de radiação emitidos pelos celulares não oferecem riscos à saúde.

O ideal é manter a distância mínima de 30 a 40 cm. Como as luzes transmitidas pela tela do celular são semelhantes à luz do dia, o cérebro humano não é capaz de entender que a pessoa está dormindo. Com isso, o sono é prejudicado.

Existem diversos estudos que indicam que o uso de telas de celulares e tablets pode interferir no relógio biológico humano. A luz artificial dessas telas imita a luz do dia e pode reduzir a produção de melatonina, um hormônio importante no controle do ciclo do sono.

Recomenda-se cortar o tempo de tela 1 hora antes de dormir, mas também há benefícios em interromper apenas 30 minutos antes de dormir.

O cientista recomenda deixar de manipular o smartphone uma hora e meia antes de dormir. E deixar o aparelho em outro ambiente por toda a noite. Sem estas amarras psicológicas, vai ficar mais fácil desbloquear o acesso ao sono profundo e reparador.

No entanto, caso carregue o seu smartphone no quatro, este hábito poderá afetar a secreção de melatonina no corpo, o que pode então levar a algumas consequências, como obesidade e diabetes. O estudo indica que, no estado de standby, o valor da radiação eletromagnética do smartphone é de 2,3 miligauss.

Alguns estudos indicam que a exposição à luz do celular à noite prejudica o sono porque o tipo de iluminação proveniente da tela do dispositivo corta a secreção de melatonina, um hormônio liberado pela glândula pineal que age diretamente nos padrões de sono.

Além disso, a exposição à luz do celular faz com que a liberação da melatonina, conhecida como “hormônio da escuridão”, seja inibida. A ideia de que interatividade e luminosidade prejudicam o sono não é necessariamente nova.

Quanta radiação seu celular emite? O limite de 2,0 W/kg está dentro dos padrões internacionais — e mesmo os celulares que mais emitem radiação não ultrapassam esse valor. O site da Agência Federal Alemã de Proteção Contra Radiação (BfS) é uma fonte de consulta rápida ao SAR dos smartphones disponíveis no mercado.

Pode causar obesidade
Já outro estudo, feito por cientistas dos Estados Unidos com mais de 43 mil mulheres, mostrou que o hábito de dormir com a TV ligada apresenta forte relação com casos de obesidade, sendo considerado mais um fator relevante para indivíduos ganharem peso.

Ao desligar o smartphone, o seu aparelho fecha todos os aplicativos, reinicia funções e libera mais cache. Isso vai ajudar a manter mais a bateria firme, assim como reduzir os problemas de lentidão e travamento.

Atividades relaxantes que precedem o momento de dormir podem ser benéficas para a qualidade do sono. Tente tomar um banho, ler um livro, assistir à sua série favorita ou praticar exercícios relaxantes antes de se deitar. Mas permaneça longe de aparelhos eletrônicos por pelo menos 30 minutos antes de se deitar.

Confira alguns pontos que podem ser prejudicados pelo mau uso desses aparelhos:

  • Dores no pescoço. É comum o usuário inclinar o pescoço para baixo quando está mexendo no celular. ...
  • Dores nas mãos. ...
  • Dores no ombro. ...
  • Dores no punho. ...
  • Papada e rugas. ...
  • Sono prejudicado. ...
  • Fonte: Catraca Livre.