Faz mal ficar acordado a noite toda?

Perguntado por: adias3 . Última atualização: 2 de maio de 2023
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Os efeitos negativos da privação do sono estão relacionados a diversas doenças, como problemas cardiovasculares, diabetes, obesidade e demência. As consequências diárias de passar consecutivas noites sem dormir, no entanto, ainda não foram alvo de muitos estudos.

No entanto, “dormir um pouco é melhor do que não dormir”, explica a médica. O sono é o período em que o corpo repara os músculos, repõe as hormonas e transfere memórias de curto prazo para memórias de longo prazo.

Nosso corpo é predisposto a dormir quando está escuro, já que a diminuição da luminosidade induz a produção da melatonina, hormônio regulador do início do sono. Além disso, a qualidade do sono durante a noite é superior ao diurno.

Virar a noite causa a redução da concentração, prejudica a memória de longo prazo e a memória de trabalho, enfraquece o sistema imunológico, ... Descubra o limite de tempo saudável para ficar acordado ... entre 12 e 15 horas por dia, enquanto adultos tendem a dormir de 7 a 8 horas por noite.

Os resultados revelaram que o aumento do risco de mortalidade entre aqueles que são claramente noturnos parece ser explicado principalmente por um maior consumo de tabaco e álcool em comparação com as pessoas consideradas matutinas.

Dormir cedo é muito mais eficaz para um bom funcionamento do corpo e existe uma explicação científica para isso. Acontece que nosso relógio biológico tem como regulador o ritmo ou ciclo circadiano. Esse funciona com base na percepção da luz do dia que estimula a produção de hormônios importantes para o nosso bem-estar.

Dividida por faixa etária, a média de sono para o desenvolvimento em adolescentes (de 14 a 17 anos) é de 8 a 10 horas por noite, o que significa um pouco mais de um terço do dia. Já em jovens adultos e adultos, esse parâmetro diminui um pouco, chegando a ser de 7 a 9 horas diárias.

Em curto prazo, a privação do sono pode causar dores no corpo, cansaço, sonolência, irritabilidade, alterações repentinas de humor, perda da memória de fatos recentes, comprometimento da criatividade, lentidão do raciocínio, desatenção e dificuldade de concentração.

Quando não dormir o suficiente, aposte em frutas frescas, beba muita água e dê preferência a alimentos proteicos. Na lista das coisas que não podemos deixar de ter em casa, no carro ou na bolsa, inclua amêndoas e castanha e caju.

Cientistas do Reino Unido indicam que o melhor horário para dormir é entre as 22h e 23h. Cair no sono depois desse horário aumenta em até 25% as chances de desenvolver doenças cardiovasculares. Os pesquisadores acompanharam dados de sono de 88 mil pessoas entre 43 e 79 anos.

Dormir pelo menos cinco horas por noite pode reduzir a probabilidade de ocorrência de vários problemas crônicos de saúde para pessoas com mais de 50 anos, segundo uma nova pesquisa. Problemas de saúde podem atrapalhar o sono — mas dormir mal também pode ser um prenúncio ou um risco propriamente dito, segundo eles.

Por isso, quem trabalha a noite também tem direito a, pelo menos, 60 minutos de descanso a cada seis horas de trabalho. Caso a jornada noturna seja de quatro a seis horas de duração, então esse intervalo deve ser de, no mínimo, 15 minutos.

O sono polifásico é um padrão de sono alternativo em que o tempo de sono é dividido em vários cochilos de cerca de 20 minutos ao longo do dia, reduzindo o tempo de descanso para 2 horas por dia, sem causar danos para a saúde.

O seu corpo amolece, sua respiração se acalma e todas as ações que se tem após pegar no sono, não se possui o menor controle. Analisando assim, é possível notar o quanto o ato de dormir é singular. É gostoso, porém bizarro.

A especialista explica que a inversão no horário do sono pode ser prejudicial à saúde, sobretudo, quando o indivíduo não possui uma rotina. “Se a mudança dos horários é necessária para fins profissionais, a recomendação é manter a disciplina e dormir sempre no mesmo horário, mesmo nos dias de folga”, explica Renata.

Tharlyslima

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O estudo, que será apresentado no dia 6 de março na Sessão Científica Anual do American College of Cardiology junto com o Congresso Mundial de Cardiologia, concluiu que homens que dormem bem vivem 4,7 anos mais, e mulheres têm a expectativa de vida aumentada em 2,4 anos.

A pesquisa concluiu que aquelas que se definem como "noturnas" têm 10% mais chances de sofrerem uma morte prematura do que aquelas que se dizem "diurnas". Além disso, quem acorda mais tarde tem uma tendência maior também de ter doenças físicas ou mentais, segundo o estudo.

Por isso, entende-se que para um adulto acordar às 5 horas da manhã, ele precisa ir dormir até às 22h da noite anterior.