Faz mal dormir com celular perto da cabeça?

Perguntado por: hbrito4 . Última atualização: 17 de janeiro de 2023
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Aparelhos eletrônicos atrapalham o sono? A combinação sono e aparelhos eletrônicos, como celular, tablet e notebook, é extremamente perigosa. A luz emitida pelas telas dos dispositivos bloqueia a liberação da melatonina – que é o hormônio responsável por avisar ao corpo que está na hora de dormir.

Especialistas indicam que o celular deve estar há pelo menos um metro de distância do nosso corpo enquanto dormimos. Podemos deixá-lo, por exemplo, em cima do sofá ou de uma cadeira.

Celulares e radiação não ionizante
Em outras palavras, elas têm baixa frequência e baixa energia, e não causam danos ao organismo humano, como os raios-X. De acordo com o National Cancer Institute, "não há atualmente nenhuma evidência consistente de que a radiação não-ionizante aumente o risco de câncer em humanos.

Celulares podem deixar os cérebros “preguiçosos”
Isso, segundo o estudo, causa uma dependência excessiva do smartphone, o que pode levar à preguiça mental. Os pesquisadores também relataram que evitar usar a própria mente para resolver problemas pode ter consequências no envelhecimento.

Isso estimula o uso constante e dependência do celular. A ausência do aparelho causa estresse, ansiedade, depressão, afetando o coração. Portanto o uso do celular perto do coração na faz mal, o que é ruim é o excesso do aparelho.

Então, para prevenir, a maneira correta de usar o celular, segundo o expert, é deixar o aparelho na altura dos olhos, deixando as orelhas alinhadas com o ombro. “Evite ao máximo deixar a cabeça muito flexionada (caída pra frente) e tente não ficar no celular deitada na cama e no sofá, de maneira errada”, completa.

Estudo mostra que desligar o celular antes de dormir melhora a produtividade. Pesquisadores italianos publicaram o estudo que diz que o uso de aparelhos eletrônicos antes de dormir prejudica o sono. Quem fica conectado dorme 25 minutos a menos.

Você se sente ansioso, pensa que está incomunicável, pode começar a suar, ter taquicardia, e até sentir tremores. Essas sensações, juntas ou isoladas, são mais comuns do que a gente imagina. E a esse medo de ficar incomunicável pela falta do celular, e todas as sensações que ele causa, se dá o nome de nomofobia.

Muitas vezes, a carga fica incompleta quando o dia é agitado e o tempo é curto para esperar o carregamento total. Mas se você possui o hábito de tirar o celular do carregador antes dos 100%, pode ficar tranquilo.

Assim como qualquer objeto na vida, a bateria do celular também tem uma vida útil, e carregar de 0% a 100% diminui a vida útil dela, sabia? Isso é um processo lento, não vai danificar sua bateria fazer isso algumas vezes, mas com o tempo você vai começar a perceber que ela vai durar cada vez menos.

Para um adulto que utiliza aparelhos eletrônicos diariamente por mais de 3 horas, ela indica pausas de 20 a 40 minutos entre uso. Já para crianças acima de dois anos, o ideal é passar apenas 1 hora por dia no celular.

O celular emite uma radiação eletromagnética a partir da antena acoplada ao aparelho (que atualmente não é visível, mas faz parte de seu mecanismo interno).

Veja 17 celulares das principais marcas do mercado, com os maiores índices de emissão de radiação: Motorola - Motorola Edge: 1,79 watts por kg. ZTE - Axon 11 5G: 1,59 watts por kg. Asus - ZenFone 6 (ZS630KL): 1,57 watts por kg.

Não, você não precisa ficar longe do seu aparelho, simplesmente porque o celular não atrai raio. Apesar do medo de muitas pessoas, trata-se de um grande mito. A chance de você ser atingido por um raio com um celular na mão é a mesma de ser atingido se estivesse sem o equipamento.

O transtorno já tem um nome: nomofobia, medo de ficar sem o celular. Longe do aparelho, o indivíduo fica ansioso, com a sensação de estar perdendo informações importantes, ou ainda excessivamente entediado. Outro prejuízo é a dificuldade de sociabilização e isolamento.

Quando constantemente inundamos nossos cérebros com dopamina, cortisol e adrenalina através do uso de telefones celulares, estamos dizendo ao cérebro que ele precisa se concentrar, precisa trabalhar, precisa cumprir o objetivo daquele joguinho... e, como consequência, as tréguas ficam cada vez mais raras.

O mecanismo neurológico do vício
O cérebro viciado trabalha de forma diferente. Seu único objetivo, sua necessidade mais prioritária é encontrar o bem-estar obtido com o uso da substância ou determinado comportamento, o que lhe proporciona um prazer momentâneo e limitado.

CUIDADOS AO USAR CELULAR NO BANHEIRO
A médica explica que o uso rotineiro e crônico do aparelho eletrônico no banheiro também pode causar incontinência urinária e fecal, por causa do enfraquecimento da musculatura pélvica.