Faz fronteira e fornece gás natural para o Brasil?

Perguntado por: esampaio4 . Última atualização: 18 de maio de 2023
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O gasoduto Bolívia-Brasil ou GasBol é o nome dado ao mais extenso gasoduto (duto de transporte de gás natural) na América do Sul e cujo projeto foi responsabilidade da Petrobrás.

O Gasoduto Bolívia-Brasil é um tipo de via de transporte que interliga a Bolívia e o Brasil por um duto, que possui 3.150 km em todo seu percurso, sendo 557 km dentro da Bolívia e 2.593 km em solo brasileiro.

Em geral, a distribuição é feita por Estado, na maioria por empresas estatais. Apenas São Paulo é abastecido por mais de uma companhia. Além da Petrobrás, que atua no ES, existem outras 26 distribuidoras no País. A Petrobrás, por meio da Gaspetro, tem participação em 19 dessas companhias.

De onde vem o gás natural importado
No período, os preços subiram 260% e os Estados Unidos, Bolívia, Qatar, Trinidad e Tobago, Nigéria e Reino Unido foram os países que mais venderam GNL para o Brasil.

Mas o Rio ainda possui outros diferenciais: maior estado produtor de gás natural do país e com infraestruturas disseminadas ao longo do seu território.

Bolívia estima receitas extras de até US$ 250 milhões
Segundo o executivo, a Petrobras paga entre US$ 7 e US$ 8 o milhão de BTU pelo gás firme da Bolívia, mas há na Argentina e no Brasil clientes dispostos a pagar até mais que o dobro disso.

Gasduc III

Empreendimento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o Gasduc III é o maior gasoduto em diâmetro da América do Sul, com 38 polegadas (equivalente a 96,5 cm) e tem a maior capacidade de transporte (40 milhões de m³/dia) entre os gasodutos brasileiros.

O maior gasoduto do mundo, com 8.704 quilómetros, entrou hoje em funcionamento entre Horgos, na fronteira chinesa com o Cazaquistão, e as cidades costeiras de Xangai, Cantão e Hong Kong, anunciou hoje a Companhia Nacional de Petróleo da China (CNPC).

Trecho Brasileiro
O Gasoduto atravessa cerca de cinco mil propriedades em 136 municípios distribuídos pelos estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

O gasoduto, que foi financiado pela Petrobras, é operado pela Gas Transboliviano S.A. – GTB, na sua parte boliviana, e pela Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S.A. – TBG, na parte brasileira.

A PEB e a Yacimientos Petroliferos Fiscales Bolivianos (YPFB) assinam acordo para a construção do Gasoduto Brasil-Bolívia. Começa a construção do gasoduto Brasil-Bolívia, obra com custo total de US$ 8 bilhões, divididos entre o governo da Bolívia e a Petrobras.

"Mas se houver uma necessidade de maior uso de gás para as térmicas por conta da crise hídrica, a importação é necessária." Por isso, ele diz que é essencial investir mais em infraestrutura para o gás do pré-sal: "Temos que pensar no longo prazo.

FALTAM GASODUTOS
“O motivo principal [para a alta reinjeção no país] é realmente o gargalo de infraestrutura, a falta de rotas de escoamento, de unidades de processamento de gás natural, além dos gasodutos de transporte.

A Rússia liderou as exportações com cerca de 241 bilhões m³, representando 20% do total, seguida por EUA (15%), Catar (10%) e Noruega (9%). Juntos, esses países foram responsáveis por um pouco mais da metade das exportações em 2021.

Brasília - O Brasil sempre produziu mais gás natural do que comprou da Bolívia. Mas o combustível do país vizinho foi ganhando espaço no mercado brasileiro e atualmente o volume importado está próximo do produzido.

O gasoduto Power of Siberia 1 é operado pela empresa estatal russa Gazprom e leva gás natural da Rússia até a China.

No ranking global de maiores produtores de gás natural, os Estados Unidos se mantiveram em primeiro lugar, com 914,6 bilhões de m³ (23,7% do total mundial), após queda de 1,7% ante 2019. Em seguida veio a Rússia, com 638,5 bilhões de m³ (16,6% do total mundial), após queda de 6%.

"A Rússia é o país que detém a maior reserva nacional de gás natural do mundo. O país tem 47,578 trilhões de metros cúbicos do combustível em seu território.

No Brasil, o gás natural é levado aos distribuidores através dos gasodutos de transporte. É através dessas infraestruturas que o gás natural é levado após a sua produção, para passar por diversos processos até chegar aos distribuidores que então leva o gás para o consumidor final.

A última avaliação oficial das reservas, realizada em 2018, estimou que restam 283 bilhões de metros cúbicos de gás natural. De acordo com a Fundación Milenio, um think tank boliviano, 80% dos campos de gás em operação estão em declínio. Apenas 17% estão em desenvolvimento e 3% operam com produção máxima.

O preço médio do gás embarcado seria de US$ 12 por milhão de BTUs.