Estou menstruada e com muita dor nas costas?

Perguntado por: ltorres . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Você, mulher, sente dor na coluna durante a menstruação? Um problema muito comum entre as mulheres. As dores lombares durante o período menstrual são, na verdade, cólicas do “baixo ventre” que irradiam para as costas. Para evitar essas dores, é muito importante praticar exercício físico diário, se hidratar bastante.

Normalmente, as dores nas costas têm a ver com a ação de uma substância chamada prostaglandina, responsável por provocar contrações no útero e causar dores na região pélvica. Na prática, essa sensação se espalha também para a região lombar, resultando em lombalgias.

A endometriose pode fazer a região lombar ficar realmente dolorida quando ocorre a presença do endométrio na junção do útero ao osso sacro, localizado na curvatura entre o bumbum e as costas. Essa circunstância gera uma inflamação dos nervos da região útero sacral.

De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), é considerado uma menstruação normal quando o fluxo menstrual dura até 8 dias, onde o ciclo varia entre 24 e 38 dias. A partir dessa informação, qualquer sangramento fora dessas características deve ser considerado anormal.

A dor nos rins pode ser confundida com uma dor nas costas, na barriga, ou até, no caso das mulheres, com as cólicas menstruais. Trata-se de uma dor intensa, que surge alternadamente, localizada na metade inferior das costas, na cintura ou nas costelas, podendo estar também na região genital.

Causas da dor menstrual
Essas contrações musculares são desencadeadas por uma substância semelhante a um hormônio no corpo chamada prostaglandina. O nível de prostaglandina aumenta no organismo imediatamente antes de a mulher menstruar e começar a liberar o revestimento uterino.

Quando procurar um médico por causa de dor na coluna lombar
A dor na coluna se agrava enquanto deitado. Perda involuntária de peso. Dor muito intensa na coluna. Febre junto com a dor.

Má postura, inflamação ou mesmo hérnia de disco. As causas variam, mas trazem como conseqüência a famosa lombalgia, ou dor nas costas, que prejudica seu dia-a-dia e sua qualidade de vida. Saiba como evitar esse problema e viver muito melhor.

Endometriose é uma modificação no funcionamento normal do organismo em que as células do tecido que reveste o útero (endométrio), em vez de serem expulsas durante a menstruação, se movimentam no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar.

O exame vaginal e retal costuma ser a primeira avaliação para detectar endometriose e, caso o médico identifique anormalidades, ele encaminhará a paciente para realizar outros exames.

A dor da endometriose pode se manifestar como uma cólica menstrual intensa, ou dor pélvica/abdominal à relação sexual, ou dor “no intestino” na época das menstruações, ou, ainda, uma mistura desses sintomas.

Além disso, os sintomas tendem a ser mais intensos no período menstrual.

Primeiramente observe a duração, se a sua menstruação durar entre 3 a 7 dias ela pode ser considerada normal. mais escuro se aproximando do marrom. Já no meio do ciclo ele fica vermelho vivo e podem aparecer coágulos. Caso você note que o sangue menstrual está amarelado ou com odor forte, procure já sua ginecologista!

Miomas, pólipos, doença inflamatória pélvica e outras condições na região reprodutora também podem ser a causa de um fluxo menstrual mais intenso. Às vezes esses problemas não apresentam sintomas aparentes, por isso é muito importante manter os exames preventivos em dia.

Os coágulos menstruais são “pedacinhos” sólidos de sangue com consistência gelatinosa e que podem variar de tamanho e de cor, indo desde um vermelho vivo até um tom mais escuro. Embora possa parecer assustador perceber coágulos na menstruação, na maioria das vezes eles são perfeitamente normais.

Endometriose não costuma influenciar no fluxo da menstruação
“É muito improvável que uma alteração de fluxo menstrual tenha como causa a endometriose, pois nessa doença, o sangramento anormal ocorre dentro da cavidade pélvica e não na via vaginal”, afirma a ginecologista e obstetra Raphaella Bristot Silveira.