Estou indo é correto?

Perguntado por: ocaetano . Última atualização: 26 de abril de 2023
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[Gramática] Forma flexionada do verbo ir, no Gerúndio: já estou indo para casa!

Como sabemos, milhões de brasileiros, majoritariamente os de baixa escolaridade, dizem "vou ir", "vai ir" e "vamos ir" como forma de expressar uma ação futura que, na sua vertente culta, é realizada pelo futuro simples do verbo "ir": irei, irá, iremos e irão.

No Brasil "eu vou ir" é considerado redundante e inadequado. "Vou" já é flexão do verbo "ir" portanto não há porque usar ambos. Usar "eu vou", embora no tempo presente, coloquialmente é usado para indicar ação que está para ocorrer. É muito mais popular que "irei".

Verbo ir com regência da preposição a
De acordo com a norma culta da língua, o verbo ir estabelece regência com a preposição a quando transmite o sentido de se deslocar para algum lugar, com pouca permanência no local a que se vai: Nós queremos ir a Paris.

b) Ocorre a crase somente se os nomes femininos puderem ser substituídos por nomes masculinos, que admitam ao antes deles: Vou à praia. Vou ao campo. As crianças foram à praça.

Exemplos de frases com gerúndio
Já estou indo para casa.

O gerúndio pode e deve ser empregado, não é errado o uso dele; porém ele deve ser usado para expressar uma ação em curso ou uma ação simultânea a outra. Para evitar o gerundismo é fundamental que saibamos a forma correta de empregar o gerúndio nas frases. Simplificar a frase é sempre a melhor saída.

O gerundismo, portanto, é uma mania que peca pelo excesso, pela inadequação do verbo, que ocorre ao transformarmos, desnecessariamente, um verbo conjugado em um gerúndio.

No Brasil, as construções desse tipo serão admissíveis (ex.: «Ele disse que vai ir»), pelo menos no discurso oral/informal, ao passo que em Portugal elas são evitadas, quando o verbo principal está no infinitivo, embora sejam usadas se este estiver no gerúndio (ex.: «O trabalho vai indo bem»).

ADJ. Aquilo que é certo, que não possui erros e obedece as regras.

Tanto a expressão “para eu” quanto a “para mim” estão corretas, existem e podem ser utilizadas na língua portuguesa. Entretanto, deve-se usar cada uma em situações diferentes. “Para eu” deve ser usado quando se assume a função de sujeito e “para mim”, quando se assume função de objeto indireto.

Retomando brevemente o conteúdo, aonde é usado para lugar e sugere movimento. Onde, por sua vez, embora também seja empregue para lugar, indica permanência.

O pleonasmo, quando não usado intencionalmente como figura de estilo, passa a ser um vício de linguagem. Para contrapor os dois, normalmente a figura de linguagem é designada pleonasmo literário, enquanto a redundância desnecessária é denominada pleonasmo vicioso.

Exemplos em que os três têm o mesmo significado:
Vou sair do Rio de Janeiro em dezembro. Vou embora do Rio de Janeiro em dezembro.

Este verbo só é regular no Pretérito imperfeito e nos Futuros do presente e do pretérito do Modo Indicativo: ia, irei, iria; nas Formas nominais - Infinitivo: ir; Gerúndio: indo; Particípio: ido.

Significado de Estou
Estou vem do verbo estar. O mesmo que: existo, permaneço, fico, suponho, hei, habito, resido, condigo, custo.

d) A festa vai até às 6 da manhã. O uso da crase é facultativo depois da preposição "até", por isso também está correto: A festa vai até as 6 da manhã.

Vou a academia. Vai a (preposição) algum lugar + Vai a (artigo) academia = Vai a + a academia. Portanto, a frase correta tem crase e fica assim: Vou à academia.

Em gramática, basicamente a crase se refere à fusão da preposição a com o artigo feminino a: Vou à escola. O verbo ir rege a preposição a, que se funde com o artigo exigido pelo substantivo feminino escola: Vou à (a+a) escola.

Atribui-se a proliferação do gerúndio no português brasileiro à influência do inglês, que teria provocado o gerundismo, ou o hábito de empregar o gerúndio, mesmo quando não cabe ou não se deve.