Estou grávida posso tomar nitrofurantoína?

Perguntado por: rgoulart . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Nitrofurantoína é contraindicada para gestantes a termo, durante o trabalho de parto e no parto, ou quando o início do trabalho de parto é iminente porque pode levar a anemia hemolítica no recém-nascido. Gestantes com deficiência de G6PD (glicose-6-fosfato desidrogenase) não devem utilizar nitrofurantoína.

Quais as contraindicações do Nitrofurantoína? Este medicamento é contraindicado em casos de anúria, oligúria ou insuficiência renal com depuração de creatinina abaixo de 60mL/minuto/1,73m2. O tratamento desses pacientes apresenta um aumento do risco de toxicidade devido à redução da excreção da Nitrofurantoína.

A amoxicilina e a penicilina são alguns exemplos de antibióticos geralmente prescritos a mulheres grávidas, normalmente sem riscos e sem complicações para a gravidez.

Efeitos adversos da nitrofurantoína
Reações adversas comuns incluem náuseas e vômitos, que são menos frequentes com formulação macrocristalina. Febre, exantema, pneumonite por hipersensibilidade (acompanhada de febre e eosinofilia) e fibrose pulmonar intersticial progressiva podem ocorrer.

O tempo médio estimado para início de ação é de algumas horas. Os principais sintomas da infecção urinária são dor ou queimação ao urinar, dor próxima à região do púbis e vontade de urinar várias vezes em quantidades pequenas.

A nitrofurantoína é um antibiótico muito usado no tratamento da cistite nas mulheres grávidas, principalmente nos 2.º e 3.º trimestres, pois muitos dos outros antibióticos habitualmente utilizados no tratamento da infecção urinária são contraindicados na gravidez.

A gestante que apresentar sintomas de infecção urinária deve imediatamente informar seu médico ou procurar um serviço de atendimento emergencial. A evolução do quadro pode levar a sérias complicações, incluindo o trabalho de parto prematuro.

A grande preocupação com uma infecção urinária na gravidez, quando não tratada, ocorre o risco de parto prematuro, aborto espontâneo, bebês com pouco peso, mau funcionamento dos rins da futura mãe ou o risco de infecção generalizada.

A nitrofurantoína é excretada por via renal, em forma ativa, sendo particularmente eficaz contra: Escherichia coli, Enterococcus faecalis e Staphylococcus aureus.

A nitrofurantoína é um agente antibacteriano indicado no tratamento de infecções urinárias agudas e crônicas, tais como cistites, pielites, pielocistites e pielonefrites causadas por bactérias sensíveis à nitrofurantoína.

A infecção urinária simples pode ser tratada com medicações como Sulfametoxazol-trimetoprim, Fosfomicina, Nitrofurantoína ou as Cefalosporinas. Os antibióticos da classe das quinolonas (ciprofloxacina e outros) devem ser evitados como primeira escolha porque os efeitos colaterais podem ultrapassar os benefícios.

Além disso, é importante conhecer alguns dos principais medicamentos não recomendados para as gestantes, entre eles:

  • enalapril;
  • penicilina.
  • tetraciclina;
  • minociclina;
  • atorvastatina;
  • ribavirina;
  • finasterida;
  • talidomida.

O ibuprofeno, um dos anti-inflamatórios mais populares do mercado, pode desencadear aborto espontâneo. O captopril, que controla a hipertensão, pode matar o bebê por falência renal. O antibiótico tetraciclina pode deformar os ossos do feto e deixar os dentes com manchas acinzentadas.

Em gestantes assintomáticas, devem-se avaliar os riscos e os benefícios do tratamento uma vez que alguns estudos mostraram aumento de risco de parto prematuro, associado ao uso de metronidazol (B). Caso o tratamento seja necessário, deve-se considerar postergá-lo para depois da 37 semanas de gestação1.

A ingestão de nitrofurantoína acompanhada de alimentação reduz a frequência de eventos adversos gastrintestinais. Tomar 1 cápsula de 100mg de 6 em 6 horas, durante 7 a 10 dias. Se for necessário usar o medicamento por longo prazo, uma redução da dose deverá ser considerada: 1 cápsula de 100mg na hora de se deitar.

Como age. o mecanismo é único entre os antibacterianos. A Nitrofurantoína é transformada pela bactéria em produtos intermediários que inativam ou alteram as proteínas da bactéria. Absorção: rápida na forma microcristalina; mais lenta mas com menos irritação gastrintestinal na forma macrocristalina.

O tratamento para a infecção urinária é realizado com o consumo de água e líquidos sem açúcar, como chás e sucos, exceto de frutas ácidas. Em algumas situações, antibióticos podem ser necessários. Os casos mais leves podem ser curados em até duas semanas.

O que acontece é que durante a relação sexual, há o transporte de muitas bactérias que naturalmente habitam na região íntima. Elas acabam entrando pela uretra e se instalam na bexiga, onde se proliferam e causam a infecção.