Estou grávida e trabalho em pé?

Perguntado por: drosa7 . Última atualização: 15 de janeiro de 2023
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Trabalhar em pé durante longos períodos na gestação pode afetar desenvolvimento de bebês. Grávidas que passam a maior parte do dia em pé durante o trabalho, como vendedoras e cabeleireiras, geram bebês com a cabeça cerca de 1 cm menor do que a média dos restante das crianças.

Não existe motivo e indicação para uma mulher deixar de trabalhar assim que descobre a gravidez, a não ser que exista algum risco e recomendação medica para que se afaste da atividade exercida. Assim também como se o ambiente de trabalho oferece algum risco à saúde da mãe e do bebê.

Portanto, se houver comprovação (com laudo médico) de que a situação da mulher exige repouso absoluto por mais de 15 dias, ela pode ser afastada e receber o auxílio-doença pelo INSS. “A gravidez de alto risco precisa ser comprovada por meio de um laudo médico. Além disso, é preciso estar na qualidade de segurado.

A gestante deverá apresentar atestado médico à empresa e, após os 15 primeiros dias de afastamento, deve dar entrada no pedido de benefício junto ao INSS.

Segundo o Artigo 392 da CLT, é garantida à empregada durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais direitos, a “dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares.” Para ter sua falta ao trabalho abonada, basta apresentar o ...

De acordo com a especialista, agachamentos são seguros para a maioria das grávidas. “O movimento pode ajudar a fortalecer os músculos do assoalho pélvico, por exemplo”, explica. Além disso, também melhora a mobilidade do quadril e a circulação sanguínea em todo o corpo.

Atividade de alto risco de queda, como andar a cavalo, escalar, esquiar ou saltar de paraquedas devem ser evitados durante toda a gestação, pois são exercícios que podem causar traumas na barriga e afetar o bebê, causando complicações na gravides ou até mesmo aborto.

Evitar andar descalça para não sobrecarregar os pés sem proteção e evitar banhos muito quentes para não retirar a proteção natural da pele também são recomendações da nossa coordenação técnica. 1.

A gestante que sofre abuso deve se dirigir à CIPA, Departamento de RH, ou ao SESMT (Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho) para buscar apoio. O Sindicato Profissional também pode oferecer orientação jurídica para denunciar a situação de assédio moral.

Pensando nisso, a CLT garantiu que a gestante pode se ausentar até seis vezes do trabalho, no mínimo, para consultas e exames. A consolidação não estabelece um limite. Portanto, é direito da gestante ir em quantas consultas forem solicitadas, desde que apresente o atestado médico.

Além dos salários, desde o dia da despedida até cinco meses após o parto, devem ser pagos o décimo terceiro, férias com adicional de um terço, FGTS e multa de 40%.

“Se o empregador não garantir ou afastar a gestante nesse período, ela vai poder postular o direito de receber a diferença salarial ou até de indenização por não ter sido afastada”, afirmou.

Entretanto o profissional de saúde deve orientar a gestante em relação aos riscos relacionados ao: esforço físico excessivo, atividade sexual, viagens, carga horária extensa de trabalho, rotatividade de horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, estresse, hábitos alimentares inadequados.

Conte primeiro ao seu gestor
Uma conversa franca, explicando como está sendo a sua gravidez e o que pode ser esperado da sua gestação é um bom jeito de tranquilizar o seu gestor, deixá-lo preparado e fazer com que ele participe desse momento também.

Você mesmo pode ligar para o telefone 135 (inss) e tirar qualquer duvida relacionado ao atestado médico. Aprova o Regulamento da Previdência Social, e dá outras providências.

O PL 2.313/2022 busca garantir à mulher e ao bebê o direito à assistência médica adequada e o acesso a políticas públicas que permitam o pleno desenvolvimento da gestação.

Se a gestação é normal (baixo risco), atividades como varrer, limpar e arrumar a casa podem ser feitas até o final da gravidez, evitando-se apenas aquelas que requerem grandes esforços.

Se a grávida cruza as pernas, pode criar voltas no cordão umbilical e enforcar o bebê. Mito. Durante todo o período da gestação, o bebê se enrola no cordão umbilical. Os movimentos da mãe não interferem nesse deslocamento e muito menos colocam o feto em risco.

Os movimentos ficarão mais fortes ao longo do tempo à medida que seu bebê cresce, você poderá até sentir uma cambalhota, um chute ou um soluço do bebê no útero. O BEBÊ SENTE FOME NA BARRIGA DA MÃE? Não, seu bebê não sente fome quando você está grávida.