Estou grávida e tomei pantoprazol?

Perguntado por: rarruda . Última atualização: 23 de maio de 2023
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Uso na gravidez e amamentação: pantoprazol não deve ser administrado a gestantes e lactantes, a menos que seja absolutamente necessário, uma vez que a experiência clínica sobre seu uso em mulheres nessas condições é limitada. Estudos em animais demonstraram toxicidade reprodutiva.

Tanto os inibidores do receptor H2 (ranitidina, famotidina e nizatidina) quanto os IBP (lanzoprazol, esomeprazol, pantoprazol, rabeprazol) são considerados pelo FDA como pertencentes à categoria B durante a gestação.

O pantoprazol não deve ser usado por indivíduos que apresentem alergia conhecida aos componentes da fórmula. O pantoprazol, assim como outros medicamentos da mesma classe, não deve ser co-administrado com atazanavir.

Além da talidomida, exemplos de medicamentos que causam malformação fetal são:

  • Metotrexato;
  • Isotretinoína;
  • Lítio;
  • Valproato;
  • Tetraciclina;
  • Inibidores da enzima conversora de angiotensina (iECA), como o enalapril e captopril;
  • Antifúngicos azólicos, como o fluconazol e tioconazol.

O ibuprofeno, um dos anti-inflamatórios mais populares do mercado, pode desencadear aborto espontâneo. O captopril, que controla a hipertensão, pode matar o bebê por falência renal. O antibiótico tetraciclina pode deformar os ossos do feto e deixar os dentes com manchas acinzentadas.

Pantoprazol pode ser utilizado por pessoas com mais de 65 anos, porém a dose de 40 mg ao dia só deve ser ultrapassada nos pacientes com infecção por Helicobacter pylori, durante uma semana de tratamento.

Após a interrupção da medicação, a produção normal de ácido é restabelecida dentro de três dias. Pantoprazol é um inibidor da bomba de prótons (IBP), isto é, inibe uma estrutura localizada dentro de células específicas do estômago (células parietais), responsáveis pela produção de ácido clorídrico.

Este medicamento reduz a acidez estomacal, aliviando os sintomas causados por essa acidez em casos de gastrites ou gastroduodenites agudas ou crônicas, dispepsia não ulcerosa e doença por refluxo gastroesofágico.

A ginecologista e obstetra da Maternidade Brasília, Nívia Ximenes, explica: “O estômago passa a produzir mais ácido e enzimas digestivas. Outra questão é o aumento do útero, que empurra o órgão digestivo para cima e causa dor, refluxo e queimação”. Portanto, esse incômodo estomacal é normal durante a gravidez.

Além dos alimentos listados acima, você também pode aliviar os sintomas da azia seguindo essas dicas:

  1. Tomando sorvete.
  2. Comer folhas de manjericão.
  3. Sucos de frutas.
  4. Mascar chicletes.
  5. Comer alimentos a base de grãos integrais.
  6. Bebidas fermentadas como o Yakult.
  7. Beber muita agua.

Logo, comer frutas que ajudam a controlar a sensação de acidez no estômago, como maçã ou pera, é uma alternativa. Ou, consumir produtos gelados, por exemplo, sorvetes, águas e sucos irão ajudar a aliviar os sintomas. Uma alimentação saudável e balanceada ajuda a reduzir o sintoma de azia na gravidez.

Reação de sensibilidade à luz, boca seca, hepatite, diminuição das plaquetas do sangue, inchaço generalizado, depressão, coceira, diminuição dos glóbulos brancos e visão turva.

O Pantoprazol possui uma fórmula atualizada em relação ao Omeprazol, sendo assim, gera menos efeitos colaterais e danos ao organismo.

A posologia habitualmente recomendada para adultos é de um comprimido de 40 mg ao dia antes, durante ou após o café da manhã. Úlceras duodenais normalmente cicatrizam completamente em duas semanas. Para úlceras gástricas e esofagite por refluxo, em geral é adequado um período de tratamento de quatro semanas.

Abortos espontâneos podem ocorrer devido a um problema no feto (por exemplo, uma doença genética ou um defeito congênito) ou na mulher (por exemplo, anomalias estruturais dos órgãos reprodutores, infecção, uso de cocaína ou álcool, fumar cigarro ou lesão); porém, muitas vezes, a causa é desconhecida.

Se for o caso, a orientação dos especialistas é para se hidratar ao máximo com água, isotônicos, como a água de coco. “Procure também descansar mais, para se recuperar bem e evite ao máximo o uso de medicações analgésicas sem a orientação médica”, alerta.

Tomar remédios durante a gravidez pode afetar a saúde do bebê, pois a maioria dos medicamentos irá atravessar a placenta e, portanto, as substâncias químicas podem atingir o feto e prejudicar seu desenvolvimento.

atualização 04/10/2021

  • Não praticar exercícios com grande impacto.
  • Não ingerir bebidas alcoólicas.
  • Cuidados na alimentação.
  • Não fumar.
  • Consultar um dentista no início da gravidez.
  • Evitar automedicação.

Segundo alerta feito por pesquisadores dos Estados Unidos, Brasil e países da Europa, o uso do paracetamol em gestantes está associado a maior risco de problemas neurológicos, como Déficit de Atenção e Hiperatividade, Transtorno do Espectro Autista, dificuldade de linguagem e outras más-formações no bebê.

Em resumo, a Dipirona é considerada um medicamento seguro durante a gravidez. No entanto, é importante buscar orientação de um médico antes de tomá-lo, já que ainda não há estudos conclusivos sobre os seus efeitos na gestação. Se tiver dúvidas ou precisar de atendimento médico não hesite em marcar uma consulta médica.