Estou grávida e não sei quem é o pai?

Perguntado por: ecunha . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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A coleta do DNA pode ser feita após o nascimento do bebê, que terá o seu material genético comparado com o do possível pai, via fios de cabelo ou saliva, por exemplo. A forma mais simples de saber quem é o pai do bebê é calculando datas, mas muitos casos se resolvem facilmente depois do nascimento.

Ele é feito através de técnicas consideradas invasivas, em que se recolhe fragmentos da placenta, líquido amniótico ou sangue do cordão umbilical para comparar com o material genético do possível pai. Esses exames custam entre R$ 800 e R$ 1500 (dependendo do laboratório).

O exame de ultrassonografia aponta a idade gestacional do bebê e com essa informação a mulher consegue saber exatamente qual foi a semana que engravidou, mas caso tenha tido relações sexuais com parceiros diferentes, nesta mesma semana, também não é possível ter certeza de quem é o pai.

A maneira mais segura de identificar o pai de um bebê, é através do teste de paternidade, o exame de DNA. Entretanto, o tipo sanguíneo pode ser um caminho para essa descoberta, em alguns casos. O tipo sanguíneo do filho(a) é uma combinação entre os tipos de sangue do pai e da mãe.

Normalmente, o médico estima uma data se baseando em um parto de 40 semanas após o primeiro dia da última menstruação (DUM). Por isso, retira-se 40 semanas da data provável para o parto, para se chegar à data do primeiro dia da última menstruação antes da gravidez.

O kit de paternidade anônima é fácil de utilizar e a coleta é realizada por você mesmo, através de amostras de mucosa bucal do filho e do suposto pai. Depois basta enviá-las ao laboratório, de forma anônima, para a realização da análise de DNA.

Por isso, se o tipo sanguíneo de um filho gerar dúvidas quanto a esse assunto, a forma mais segura de obter uma resposta é realizar um teste de DNA para investigação do vínculo genético.

A realização de exame de DNA pelo pai sem autorização da mãe que exclua a paternidade não constitui, por si, ato ilícito e ofensivo ao patrimônio imaterial da mãe e do próprio menor, sendo desse último o direito de ter reconhecido o verdadeiro pai.

O nível de confiança do teste é de 99,9999% para determinar paternidade e de 100% para excluir paternidade. Porque essa diferença? É que o exame mostra a possibilidade de existir combinação genética entre as pessoas analisadas (pai e filho).

Art. 2º Ficam os hospitais públicos vinculados ao Sistema Único de Saúde – SUS, obrigados à realização de exames de DNA para a identificação do pai biológico. Art. 3º Terá direito ao exame gratuito aquele que comprovar não ter condições financeiras de arcar com as despesas do exame.

De acordo com o geneticista, metade dos genes herdados é da mãe e a outra parte do pai, por isso sempre os filhos terão algo dos dois. "Quando não se parece com nenhum dos dois, é possível que tenha características físicas que são justamente a mistura dos genes do casal", explica Salmo.

Em linhas gerais podemos dizer que no primeiro trimestre da gravidez a margem de erro é de até uma semana. Já no segundo trimestre podemos esperar até 2 semanas de margem de erro. E no fim da gravidez, durante o terceiro trimestre, o erro pode ser de até 3 semanas.

O primeiro ultrassom, feito entre seis a dez semanas de gravidez, é considerado o método mais preciso para prever a data do nascimento. Os ultrassons que são feitos mais tarde não são tão precisos, e é por isso que a data do nascimento não deve ser alterada se já tiver sido definida no primeiro trimestre.

Sim. Quando ele é feito no comecinho da gestação (até a 12ª semana), a margem de erro é de apenas 8%.