Estou ficando rouca pode ser Covid?

Perguntado por: amaia . Última atualização: 19 de janeiro de 2023
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É possível que após a infeção por COVID-19 algumas pessoas manifestem a longo prazo queixas a nível da voz, que pode soar diferente do habitual, ou até sentir desconforto e a sensação de que têm de se esforçar mais ao falar.

Ômicron: cansaço extremo, dor no corpo, dor de cabeça, coriza, congestão nasal e dor de garganta.

Caso leve. Caracterizado a partir da presença de sintomas não específicos, como tosse, dor de garganta ou coriza, seguido ou não de anosmia, ageusia, diarreia, dor abdominal, febre, calafrios, mialgia, fadiga e/ou cefaleia.

Resfriado: a evolução é lenta e os sintomas são mais leves, como uma febre baixa por exemplo. Costuma melhorar em poucos dias. COVID-19: a evolução geralmente é gradual, com quadro agravado após o 8º dia, quando há complicações.

A variante ômicron causa sintomas distintos das outras variantes.
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Dentre os sintomas identificados estão:

  1. febre;
  2. coriza;
  3. dor de garganta;
  4. dor no corpo;
  5. cansaço extremo;
  6. dor de cabeça.

Rouquidão e outros efeitos da COVID-19 na voz
Mas por que é que isto acontece? A tosse - um dos sintomas mais comuns durante a infeção COVID-19 - pode levar à inflamação e edema (inchaço) das cordas vocais, que, nestas situações, se tornam mais rígidas e perdem flexibilidade.

A rouquidão prolongada, ou seja, que dura mais de 15 dias, deve ser investigada com urgência, pois pode indicar outras doenças. Fique atento a sua voz e, em caso de alterações, procure o otorrinolaringologista.

A rouquidão tem várias causas, sendo uma delas bastante comum, o refluxo esofágico. Deve ser controlados os fatores que geram refluxo, dieta e uso de medicamento com acompanhamento médico.

Os analgésicos podem ser utilizados para aliviar os incômodos causados pela dor de garganta. No entanto, é necessária a prescrição feita por um profissional, pois a automedicação nunca é indicada, ainda mais por se tratar de uma possível enfermidade nova. No momento, é necessário evitar idas aos hospitais.

Este exame deve ser feito a partir do 21° dia do início dos sintomas, suspeita de exposição ou após vacina contra Covid-19, já que é necessário aguardar a resposta imunológica do organismo.

A tosse seca geralmente é provocada pela irritação causada pela fumaça dos cigarros, por agentes irritantes presentes no ar, por alergias a poeira, pelos de animais, pólen, entre outros, por gotejamento nasal ou mesmo pela asma. Muitas doenças pulmonares crônicas também podem ser as causas desse sintoma.

Depois de 5 a 14 dias após o primeiro sintoma, o vírus finalmente consegue chegar ao pulmão, iniciando uma inflamação grave. Nessa fase o organismo até já produziu defesa, mas de forma caótica, desordenada.

Qual é o melhor tratamento para a COVID-19? Para pessoas em tratamento da COVID-19 leve, o medicamento mais utilizado é um "antiviral" chamado nirmatrelvir/ritonavir (nome comercial: Paxlovid). Isso pode diminuir o risco de ficar mais doente.

Quando os casos são mais leves, em duas semanas ou até menos tempo, é possível se recuperar. Já em casos mais graves, o tempo de recuperação pode durar seis semanas ou mais.

Além disso, o novo coronavírus causa febre e tosse seca, enquanto a gripe geralmente causa tosse carregada, com expectoração das secreções que se acumulam na traqueia, brônquios e pulmão. A diarreia também é um sintoma mais recorrente em pacientes com COVID – em especial nos infectados pela variante ômicron.