Estou devendo um agiota?

Perguntado por: ibrito . Última atualização: 2 de fevereiro de 2023
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Assim, o agiota está sujeito a pena de dois a oito anos de prisão e multa. Existem casos em que agiotas perseguem a família do devedor ou ameaçam tomar casa e demais bens caso a dívida não seja paga dentro do prazo. Nestes casos e com o citado acima, fica claro que esta é uma prática criminosa e bastante perigosa.

Os agiotas são pessoas que oferecem empréstimos fora do mercado financeiro e sem a autorização do Banco Central. Com isso, eles dispensam a necessidade de comprovação de renda e cobram juros exorbitantes sobre o dinheiro emprestado.

Os agiotas cobram em média 40% ao mês. Enquanto, bancos e instituições financeiras legalizadas os juros costumam ser de menos de 10% ao mês.

O que Acontece se Não Pagar um Agiota? Por fim, temos que lhe dizer que, caso não pague a um agiota, ele poderá não só pegar os seus bens a força (os que foram dados como garantia para o empréstimo), mas também empregar violência física, podendo, assim, colocar a sua vida e a de seus familiares em risco.

Logo, tanto doutrina quanto jurisprudência, tem aplicado a taxa de juros prevista pelo parágrafo 1º do artigo 161 do Código Tributário Nacional, qual seja: 1% (um por cento) ao mês. Qualquer taxa cobrada acima disso pode configurar usura ou agiotagem.

Agiotagem é aquela prática — que é considerada crime! — em que uma pessoa empresa dinheiro a outra com juros excessivos, acima dos limites permitidos pela lei. O empréstimo entre pessoas físicas, por outro lado, é regulamentado e, por isso, seguro.

“Todo credor que tenha emprestado alguma coisa a seu próximo, perdoará o que tiver emprestado. Não explorará seu próximo, nem seu irmão, porque terá sido proclamado um perdão geral em honra de Javé” (Dt 15,2).

Para valores entre R$ 1.000 e R$ 3.000 a maior parte dos agiotas cobra entre 16% e 22%. Os agiotas nunca informam corretamente —quando informam— o juro real que o tomador está pagando. Em geral, dizem que a taxa fica entre 12% e 14% ao mês.

O Projeto de Lei Complementar (PLP) 104/22 veda, em quaisquer contratos ou operações financeiras, taxas de juros superiores ao dobro da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), respeitado o limite máximo de 12% ao ano.

O agiota trabalha, primeiramente, com a manipulação. Ele faz que você acredite na boa intenção dele e que aquilo nem é um crime tão grave, mas a partir do momento que você não segue as cobranças absurdas que eles fazem, surgem ameaças e até mesmo mortes.

O que acontece é que o empréstimo entre particulares não é proibido, mas pode se tornar um crime se feito de forma errada. Quando uma pessoa decide pedir dinheiro emprestado a um amigo, e essa pessoa resolve emprestar dinheiro, os benefícios envolvidos na transação não podem ser abusivos.

Uma forma de conseguir dinheiro urgente é fazer um empréstimo para pagar dívidas. Entre as opções temos o empréstimo pessoal online, o empréstimo consignadoe também os empréstimos de antecipação de FGTS e 13º salário. O empréstimo com garantia é outra forma de ajudar quem precisa de dinheiro urgente para pagar dívida.

Qual é a taxa de juros máxima produzida pela lei
As instituições financeiras podem cobrar juros moratórios superiores a 12% ao ano. Porém, deve ser verificado em cada caso e tipo de contrato se a taxa é ou não abusiva.

Suspeito de usura é que deve provar inocência
Se há indícios de agiotagem, cabe ao credor comprovar nos tribunais a legitimidade da cobrança. O entendimento consta na Medida Provisória 2.172-32/2001, mantida em vigor pela Emenda Constitucional 32, e aplicado pela 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça.

Trata-se de um negócio jurídico pelo qual o titular de um direito (cedente) o transfere para outra pessoa (cessionário), de forma gratuita ou onerosa, sem extinguir o vínculo contratual cedido. De forma mais fácil de entender, o credor cedeu o direito de cobrar o devedor para outra pessoa.

Caso você tenha emprestado seu nome ou dinheiro a uma pessoa e ela não pagou, é possível reaver a situação na justiça. Porém, é bom salientar que levar a dívida para um processo judicial não significa que você irá receber o dinheiro de volta.

Agiotagem consiste no empréstimo de dinheiro a juros excessivos, superiores àqueles legalmente permitidos em Lei, cuja prática de cobrança é considerada CRIME CONTRA A ECONOMIA POPULAR, denominada USURA PECUNIÁRIA OU REAL.

No caso de quem empresta, o principal risco financeiro é não receber o valor emprestado de volta. Como em muitos desses casos não há um registro contratual do empréstimo, não há como garantir o recebimento caso o pagamento não seja feito. Dessa forma, o risco de inadimplência aumenta.